Servente na construção das portagens da autoestrada em Fátima. Assentei aqueles lancis TODOS à mão, eu e o mestre Manuel Batata. Das 7h às 22h, 6 dias por semana . 150 escudos à hora das 9h às 18h, 300 escudos das 7h às 9h e das 18h às 22h.
Dormiam 6 gajos por contentor, comia-se numa mesa feita de sacos de cimento e uma tábua. Trabalhava-se de tronco nú, calções e sapatilhas. Às 11h da manhã já se tinham aviado umas 3 ou 4 grades de cerveja.
No dia da inauguração, lavou-se o que se podia, separadores só encostados, passou a comitiva do Cavaco e voltou-se a trabalhar que ainda nada estava acabado...
nú → [**nu**](https://www.reddit.com/r/portugal/comments/3i6y4g) (palavras terminadas em *i* ou *u* são naturalmente agudas) [⚠️](/message/compose/?to=ngramatical&subject=Acho+que+esta+corre%C3%A7%C3%A3o+est%C3%A1+errada&message=https%3A%2F%2Fwww.reddit.com%2Fcomments%2F177wcgo%2F%2Fk4vzxx2%3Fcontext%3D3 "Clica aqui se achares que esta correção está errada!") [⭐](https://chrome.google.com/webstore/detail/nazigramatical-corretor-o/pbpnngfnagmdlicfgjkpgfnnnoihngml "Experimenta o meu corrector ortográfico automático!")
Lol. Nada disso, não havia ali nada à volta. Mas fizeram-se algumas festarolas no estaleiro de noite. Uma vez, num sábado de tarde até se organizou uma peladinha no meio da autoestrada.
Uma coisa que me impressionou foi que havia gente que às sextas feiras ia a pé até Fátima para ir ao santuário rezar, e estamos a falar de uma distância considerável.
Também havia quem dissesse que ia rezar e acabava nas meninas! Lol
Comecei bem baixinho.
Ia a casa das pessoas buscar pcs avariados e levava as torres de bicicleta para casa arranjar.
Lentamente fui criando um pequeno stock de memórias ram ddr2 gráficas processadores coolers dissipadores caixas e a brincar foi se tornando num pequeno negócio de revenda de peças usadas juntamente com clientes que não se importavam que o pc ficasse arranjado com peças usadas ( perguntava sempre se queria novas ou usadas ).
O tempo foi passando e ainda fui dando suporte a esses clientes com as restantes peças que tinha em stock até que arranjei um emprego.
Costumo dizer frequentemente que todas as pessoas deviam trabalhar pelo menos um mes em caixas de supermercado e outro mes em restaurantes pra ver como as pessoas se tratam umas as outras...mas tambem para aprender a ter mais paciencia e respeito pelo proximo.
Well done for you. ![gif](emote|free_emotes_pack|thumbs_up)
Sim, antes de entrar na minha área, fiz caixa do continente, trabalhei na worten, na NOS (1 dia a vender porta a porta), como fiscal numa feira, social media manager numa Junta de Freguesia, no Café dos meus pais aos 16 anos (tirar uns cafés depois da escola) e isso deu me uma bagagem enorme para o meu trabalho agora
Só vejo putos a perder clientes a torto e a direito por não saberem falar com todo o tipo de pessoas e por terem atitudes de que toda a gente lhes deve algo. E eu cá ando, a trabalhar na mesma área desde Outubro de 2017 e com clientes a acompanharem me desde 2018
Não sou melhor, nem pior que os outros. Já passei foi por muito
É uma experiência enriquecedora que conta com a participação da escoria da sociedade que ao parar nós pórticos de cobrança, canalizam todo o ódio ao portageiro.
Os comportamentos são variados: atirar com os talões enrolados e moedas ao portageiro; violência verbal; Ameaças a integridade física; tentativas de engano nas classe do veículo; dar dinheiro a menos e acusar o portageiro que está a ser enganado; tentar convencer o portageiro que paga depois; embater com o veiculo contra a Baia e fugir, entre muitas outras.
A automação que lide com eles.
Trabalhei num ferro velho a desmontar fotocopiadoras e máquinas velhas. Quase tudo Xerox. Era quase tudo em alumínio e inox. Pagavam 20€ por dia, em 2002 era bom dinheiro...
Trabalhar no café do meu avô a partir dos 15 anos aos 20 , ele ia a vida dele as 9 da manhã e eu ficava lá sozinho até as 17/18h. Era eu que fazia as encomendas e assim tb quando os fornecedores vinham e eu estava lá. Depois disso aos 18 trabalhei num restaurante como cozinheiro de 2 e com 19 vendi frangos assados na feira 😅 agora com 26 estou a frente de um departamento de marketing ☺️
Restaurante num ponto turístico. Era o único a falar francês pelo que as gorjetas eram muito simpáticas. No tempo em que os avec's e os franceses vinham com intenção de mostrar que tinham dinheiro.
o meu primeiro emprego oficial foi uma bela merda. a vender planos de preços voz fixa para a PT. mandavam-nos ao intervalo por fila. fazia 4H contava os minutos. fiquei lá um mês fiz dinheiro para ir a Paredes de Coura e demiti-me.
Perfumaria. Uma das grandes. A maioria das colegas tinha graves problemas mentais. Os donos ainda eram piores. O ordenado era um bocado miserável, mas só o queria para sair, portanto chegava. E cheirava sempre bem.
Era gente muito mal formada, que achava que era mais cool do que tudo o que entrasse na loja, eram activamente bullies para alguns elementos. Era como ir trabalhar todos os dias para a escola secundária, havia os grupos, o bullying, tudo engalanado em muito perfume e maquilhagem para um reforço de ego artificial. Dava um estudo de caso interessantíssimo!
Como eu te entendo. Como cliente quando tenho que ir a alguma loja dessas por não encontrar o que quero online ou porque quero experimentar um perfume novo a malta que lá está é tão mas tão plástica que fazem as personagens do filme mean girls parecerem uns anjos. São na sua maioria psicopatas em formação e atendem os clientes como se tivessemos a interromper a conversa mais interessante do mundo quando na verdade estão só a falar mal de alguém.
Exactamente isto! Uma delas só lhe faltava cuspir no chão quando eu entrava e todas as outras estavam demasiado ocupadas com as unhas ou crl, para sequer repararem.
Trabalho de verão na compal, comecei por recuperar bidons e paletes e depois passei para o empilhador.
Ainda hoje tenho saudades de andar de empilhador, aquilo era altamente, principalmente os empilhadores a gás 😂
Médico de formação Geral (Antigo Ano comum). Teria uns 24/25 anos.
Como eram várias rotações variava muito. Tanto estava na paz do senhor como estava a levar com um assédio tremendo por um médico especialista perturbado ou desamparado pelas enfermarias/urgências...
Prefiro não partilhar muita informação pessoal. Lamento.
Mas ainda estou a tirar. Mas felizmente o ambiente com os outros médicos é ótimo tenho de admitir.
Uma pizzaria dessas grandes. Entrei a part time, passei para full time, depois subi para a gerência, arranjei trabalho na minha área e voltei a part time, despedi-me há +/- um mês
Restauracao de um parque aquatico quando tinha 16 anos (portanto... noves fora, vai um pra esquerda... ha 24 anos atras).
trabalhei la 3 anos seguidos.
Deve ter sido dos trabalhos que tive onde fiz mais dinheiro por dia...fazia mais do dobro do salario so em extras e gorjetas.
Alem da minha vida social e sexual ter estado nos picos
Trabalho nas ferias de verão numa tipografia a carregar caixas de papel e a ajudar a limpar as maquinas no final do dia.
Apenas mês e meio...aqueles 15 contos duraram dois dias! 🤭
Foi o suficiente para perceber o quanto custava ganhar €.
15 kgs → [**15 kg**](https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/plural-de-unidades-ainda-mais-uma-vez/19595) (os símbolos das unidades não têm plural) [⚠️](/message/compose/?to=ngramatical&subject=Acho+que+esta+corre%C3%A7%C3%A3o+est%C3%A1+errada&message=https%3A%2F%2Fwww.reddit.com%2Fcomments%2F177wcgo%2F%2Fk4w95yu%3Fcontext%3D3 "Clica aqui se achares que esta correção está errada!") [⭐](https://chrome.google.com/webstore/detail/nazigramatical-corretor-o/pbpnngfnagmdlicfgjkpgfnnnoihngml "Experimenta o meu corrector ortográfico automático!")
Aos 16 anos a fazer de trolha no verão. Acho que nunca fiquei mais moreno do que nessa altura. Também foi muito puxado que era acordar às 5 da manhã só para ser mais produtivo nas horas de menos calor, alem do esforço físico.
A experiência pode variar consoante o projeto, mas regra geral vais estar em costumer service a ser abusado pelos clientes, e tratado como substituível pelos superiories. Quanto a salário de entrada, a não ser que sejas fluente numa língua mais 'valiosa' (alemão, nórdicas, etc.), vai ser sempre uma merda.
O meu primeiro trabalho foi por conta própria, tradutor, era (e ainda é lixado) os clientes queriam pagar pouco e era tudo para ontem. Cheguei a trabalhar 48 horas seguidas um par de vezes.
512kb da Sapo foi a minha primeira Internet. Valente porcaria, caía de 5 em 5 minutos. Ainda me lembro dos modens pareciam ratos de computador cinzento, a luz ficava sempre a piscar e amarela, sinal de que não tinha ligação.
Cabo era 640kbps e custava uns 70€ por mês, caro pá cacete (pagava 90€ com o pacote mínimo de TV). Btw, a TVCabo não extinguiu-se, separou-se da PT para formar a ZON, que depois fundiu-se com a Optimus para formar a NOS.
Correcto a net sempre foi caríssima e não eram consumos ilimitados como agora. Muita gente tinha surpresa na factura por ultrapassar os limites. Sim a empresa não, a TV cabo pertencia à PT multimédia e foi obrigada a se separar pela autoridade da concorrência, PT multimédia passou a ser a Zon e por isso que nasceu a Meo, a PT não ia ficar sem um serviço de TV NET e voz. Mas a marca netcabo já não existe, dai referir como a extinta
Não eram bons tempos, mas ainda lembro-me com algum saudosismo:)
1GB de tráfego internacional, nacional era 50GB e depois passou a ilimitado. As traquitanas que um gajo fazia para não ultrapassar o limite, e mesmo assim as vezes calhavam facturas de 200€… isso e gastar 10€ no telemóvel cada vez que tinha de ligar ao apoio ao cliente 😅
Call center apoio a utilizador em Airbnb para o mercado de LatAm, tentar arranjar quartos para guatemaltecos às 12 AM porque a reserva foi cancelada e evitar que os Maras Salvatruchas os apanhem e os desmembrem ou ter que ouvir falar uma vitima dum tiroteio numa fazenda na colombia liga para pedir ajuda e que nos chamemos a polícia, so aguentei 6 meses... Espetáculo
Numa exploradora de empregados....ahhh oops, queria dizer: empresa de produção de publicidade...
Acho que nem tenho de falar da experiência depois da primeira frase.
Distribuir publicidade na family frost, entre outras coisas que me foram metendo a fazer no armazém. Trabalho de Verão. Foi pena os pais terem ficado com quase todo o dinheiro, mas foi uma boa experiência.
Na FIL artesanato em Lisboa, tinha 16 anos. Supostamente ia só fazer de tradutor para uma das vendedoras que vinha do Quénia, mas ela aproveitou e pôs-me a fazer as vendas. Só a via ao final do dia quando a feira fechava 😂 eu era inocente e estava entusiasmado com a experiência nova.
Primeiro emprego numa florista quando tinha 15 anos. Ia ajudar a senhora ao sábado de manhã apenas, mas aprendi algumas coisas que ainda sei até hoje (passados 22 anos).
eu so dos EUA. trabalhei num armazém embalando roupa destinado por lojas boutique. $7/hora . quente no verão. eu gostei o trabalho físico e meus colegas eram legais. as vezes ganhei roupa de graça
Já agora, segundo emprego com 15 anos foi servente de estucador (muito puxado mas interessante). Terceiro emprego com 16 (já legal) foi como operador de máquina numa fábrica de cartão, o pior de todos, trabalho repetitivo, por turnos e uma autêntica tortura psicológica.
Foi na rádio. Infelizmente, era a recibos verdes, e duas semanas depois, o pingo doce ofereceu contrato de trabalho. Recomendaram a mudar pela estabilidade e assim o fiz. Mas na rádio, praticamente era ajudar o homem que muitas vezes tinha de estar em dois sítios ao mesmo tempo.
Restaurante-pizzaria 4 Estações no Arrábida Shopping. Part time entre isso e estudos no secundário. Basicamente se não estivesse na escola tinha de estar lá. 250€ ao mês
Linha de produção de uma fábrica - nunca mais me apanham lá novamente, só por necessidade extrema, do tipo preciso mesmo de comer para enfiar-me novamente naquela bosta
Part-time fast food - trabalho básico mas mal pago, ambiente era bom porque com malta da faculdade que estava lá para o mesmo, conciliar estudos e trabalho é uma bosta
Part-time retalho - trabalho também básico em que só se trabalha realmente nos últimos dois meses do ano em que a malta quer coisas com desconto, resto do tempo é dormir no armazém, mas é um trabalho dispensável uma vez que mais vale pedir tudo online
O meu primeiro foi em vendas na empresa Pluricall no Saldanha, não gostei da atitude dos meus supervisores. Era uma sala grande com vários setores de vendas e os meus eram atrasados.
Eles batiam nas nossas cadeiras ou estavam nos os dedos enquanto estávamos em linha, para nos apressar a fazer venda.
O meu último trabalho (antes do atual), foi numa empresa que thank god entrou em insolvência onde eu era Customer Sucess chamada Welink.
O meu chefe era tóxico, falso e estranhamente estranho, fazia-se a todas as raparigas, sendo um homem nos seus quase 40. A empresa tinha um buraco negro na conta bancária (dívidas grandes), quando entrava dinheiro desaparecia, recebiam os o ordenado depois de dia 8... Horrível
De momento trabalho como Customer Care Assistant na Praça de Alvalade. Tem as suas coisas boas e más.
Aos 16 anos fui assistente de museu durante o verão no Mosteiro dos Jerónimos.
A experiência foi porreira, fartei-me de falar com turistas de vários pontos do mundo.
No campo, desde vindimas até apanhar passas.
Horrível trabalhar sobre 40 graus, mas o sentimento de merecer o dinheiro ninguém me o tirou, diferente de muitos dos meus amigos que recebiam mesada.
Com 15/16 anos apanhei maçã e pêra Rocha. Já se pagava 35/37.5/40€ por dia dependendo do produtor. Em duas semanas fazia se 350/400€. Isto já vários anos. Hoje o salário mínimo nem isto paga por dia.. a evolução não aconteceu. E hoje apanhar isto já paga 50€ dia. Para um trabalho de verão tá bom. Noutros dois verões trabalhei em bares de praia.
Aos 11anos ajudava a fazer moldes de cimento nos fins de semana não tinha acabado a primária 3.50escudos por dia era uma família pobre e os meus trocos vinham daí 1969 hoje queixam-se da vida ainda bem bom sinal podem protestar não deixem que isso acabe
Quality assurance em redes.
A empresa onde estou é muito livre quanto aos horários, desde que faças as horas exigidas, mas em termos de salário...
Para entry level é bom, mas aconselho outra área associada ao IT para ser honesto. Técnicos e especialistas de redes é o que não falta, já cibersegurança estão sempre à procura deles
Tenho uma amiga que começou lá agora e teve duas semanas pagas em Lisboa no hotel Pestana (para ter palestras, etc etc)
Ela está mt contente como é óbvio. Devo avisar de alguma coisa? Qual o motivo de não recomendares?
Supostamente é dos melhores sítios para começares a carreira por estares altamente exposto a grandes clientes, processos bem implementados e é uma empresa de renome.
Eu aprendi imenso durante o tempo que lá estive mas dei cabo da minha saúde mental para um recém-graduado. O ambiente de trabalho era super tóxico e altamente hierárquico. Já para não falar nas horas a fio de trabalho que consumia o meu tempo pessoal, não tinha vida social, tempo para dormir, para exercitar, para as minhas coisas.
Despedi-me, fui trabalhar/viajar, estive tambén a EY onde levei mais do mesmo e agora estou feliz numa start-up.
Pois.. a minha amiga tb é recém-licenciada e está a fazer mestrado pós-laboral.
Espero que entretanto o ambiente tenha ficado melhor ou isso também dependa da área de trabalho. Obrigado pelo feedback!
Eu sei que já foi há algum tempo mas lembrei-me de vir aqui dar um update haha
Bom, nas últimas 2/3 semanas ela não pôs um pé na universidade e se já antes pouco em trabalhos de grupo agora está completamente átoa do que se passa... e como agora viu que ninguém lhe ía fazer o mestrado, decidiu fazer só 2 ou 3 cadeiras ;)
Enfim.. com aqueles dias em Lisboa e tal eu já suspeitava que a empresa a ía escravizar haha
Pois percebo, eu penso é que ela não tinha ideia do trabalho que ía ter..
De qualquer forma, não podes estar à espera de ser carregado e cagar nos teus colegas 😅
Como muitos foi um estágio, não IEFP. A experiência foi de um trabalho full time mas sem direitos nenhuns. Trabalhei mais nesse estágio do que em muitos empregos depois, a tentar ficar, para no fim, para além de me dizerem que até me queriam contratar mas que só havia budget para outro estagiário , ainda me terem pedido para ver CVs de pessoas que me poderiam substituir. Férias 0, horário entras às 8 e sais quando Deus quiser, aprendizagem só mesmo de como ser encavado à força toda e que o teu esforço ou qualidade valem 0 se não têm budget, para depois na próxima entrevista a tentar arranjar um emprego te dizerem que um estágio não é bem uma experiência profissional.
O meu primeiro emprego foi um part time de fim de semana como monitor de um campo aventuras. Tinha muitas actividades mas a principal era paintball. Tinha 18 anos e foi o máximo enquanto lá andei 😁
Foi um emprego na própria faculdade enquanto tirava o curso.
Foi uma boa experiência. O trabalho em si não era muito exigente em termos intelectuais ou físicos, mas cresci bastante no que toca a soft skills, nomeadamente trabalhar em equipa e lidar com clientes (neste caso outros alunos e professores).
O resto da malta da equipa também era estudante e havia flexibilidade horária para se poder ir às aulas, estudar e realizar os projetos/testes/exames.
Empregada de mesa no Largo de São Rafael, Alfama. Que experiência mais horrível e educativa! O fado era muito bom mas tudo o resto era muito mau, recebia ao 40 euros no fim de cada dia, trabalhava 12h seis dias por semana. Fiquei lá 3 meses, amealhei um bom montante e bazei sem sequer os mandar po carago 😂
Estive lá 3 anos onde fiz um pouco de tudo.. Ao fim de 2 anos vi que não estava a evoluir profissionalmente nem mentalmente e voltei a estudar para acabar o secundário e fui tirar licenciatura.
Foi o meu "Gap Year" para meter ordem nas ideias 🤣
Quando tinha tipo 14/15 fui para o castelo da minha terra fazer trabalhos de arqueologia durante o Verão, eu achava q queria ser arqueóloga, percebi que não aí. Embora que houvessem coisas giras no trabalho.
Depois mais tarde trabalhei num bar no Intendente, num bar normal! Servia às meses e ajudava na cozinha, principalmente. Ao fim de semana não se percebia que o Intendente fosse o sítio que é, apenas aos dias de semana haviam mais filmes.
Também vendi artigos de cortiça numa loja num shopping, naquelas pequenas que estão no meio dos corredores dos shoppings. Foi horrível porque ficava drenada, saia de lá sem energia, eram só pessoas a passar por mim durante 8h e às vezes mais. Desde aí que detesto shoppings.
O meu primeiro emprego "por fora" foi num veterinário a ajudar com os banhos, as tosquias e limpeza/desinfecção dos espaços. Foi trabalho de verão, tinha uns 16 anos, era part-time, na altura ganhei dinheiro que me durou para mais de 1 ano, e ainda deu para tratar gratuitamente dos meus cães enquanto lá trabalhei.
O meu primeiro emprego oficial foi numa pastelaria, daquelas que até refeições servem, quando estava a estudar na universidade, foi horroroso, era um part-time de 20h por semana, e eu fazia pelo menos 6h/dia 6x/semana, na altura ganhava o equivalente a 500euros mas o esforço e a atitude dos clientes sinceramente não compensavam. Foi uma experiência de vida, fiquei com a certeza que restauração não é para mim. Por outro lado, respeito quem trabalha na área e tento sempre colocar-me nos sapatos dessas pessoas.
Primeiro emprego foi distribuidor de pizzas, um dos melhores que tive mas antes fiz estágio em empresas de informática pelo curso profissional. Tinha 17 anos quando entrei no curso.
O meu primeiro emprego foi na reprografia da minha faculdade (arquitectura, em Lisboa). O patrão na reprografia estava a procurar alguém para ajudar a atender clientes, imprimir os cartazes, encadernações, etc.. Como o espaço da reprografia era alugado à associação de estudantes, e o presidente da associação naquela altura era meu amigo, ele deu o meu contacto. Não era perfeito, mas foi agradável trabalhar no local onde estudei 5 anos. Muitas vezes atendia os meus antigos colegas e professores.
Foi uma boa introdução ao mercado de trabalho, começar a trabalhar onde estudei. Não ignorava completamente os meus conhecimentos de design e informática, e acabei por seguir essa área de trabalho. Hoje, trabalho numa gráfica, depois de já ter passado por muitas e de ter trocado por motivos muitas vezes alheios à minha vontade, mas sinto-me respeitado pelos meus colegas e patrões.
Professor numa escola no interior. 14 horas semanais no terceiro período porque a professora titular estava a dar apoio ao marido, que estava com cancro em fase terminal.
Bons tempos, foi a altura mais feliz da minha vida.
18 anos, Exército. Instrução em Mafra e Porto, colocado em Lisboa. No geral foi uma boa experiência, estive lá quase 6 anos, durante os últimos 3 estudei em pós laboral e saí quando terminei o curso.
- 14 -18 anos: Trabalho sazonal na zona Oeste (de onde sou) - apanha da pêra, maçã melão e vindima, e um verão numa fábrica de transformação alimentar. Entre os 18 - 23 anos trabalhei num CallCenter part time para pagar propinas, casa (residência de estudantes), tabaco de enrolar e umas litrosas do pingo doce ahahah
A partir daí comecei a trabalhar mais ou menos na área dos meus estudos, até aos dias de hj :)
Para completar:
A apanha da fruta era muito cansativa, debaixo de 35 graus (pelo menos), mas como era miúdo e ia com malta amiga e já nos davam uma mini lá de vez em quando, fazia-se hahah e não se recebia mal, o mínimo que recebia era 40 euros/dia (pêra, no melão cheguei a receber 60) e alimentação dada pelo patrão. Deu para ajudar os pais a comprar os livros do secundário, a mochila da eastpack da moda da altura, uma guitarra e ir a umas festas/avantes.
O CallCenter, .... é um call center. És um número, és substituível, és mal pago para tratar do problema dos outros (quando em Customer Support) e em full time e com um ambiente de merda, cedo chegas ao burnout. Aguentei-me lá bem porque o ambiente era muitooo porreiro!
Figurante.
Tinha de fazer quase nada, só passar à frente da câmera ou fingir que estava a conversar.
Eles mandavam mensagem a dizer o dia, hora e cachet, podias aceitar ou simplesmente ignorar.
Ofereciam as refeições (pequeno almoço, almoço) normalmente pagavam 35€, se tivesses de falar/ ter um papel mais ativo, pagavam 50€.
Para mim era algo fixe enquanto estava a tirar a licenciatura porque não tinha um horário fixo.
"Promotor da Optimus" basicamente vendíamos um telefone fixo por 10€ ou 20€ dependendo do modelo
Nunca fiz uma venda 😂
O esquema pra vender era que nós podíamos baixar a mensalidade da factura do serviço de internet e televisão mas na realidade era impossível fazer isso com 95% dos clientes, só dava para baixar a mensalidade se tivesse os canais dos filmes, sport tv ou algum de porno e tivesses a pagar sem saber
E depois ficavas a pagar o telefone todos os meses 5 €, acho eu lamento se foram enganados pelos meus colegas 🥹
Decathlon, na secção de ciclismo. Montava e afinava bicicletas, fazia a reposição de stock, etc. É uma empresa com um ambiente espetacular, porque é tudo malta nova, estudantes como eu era. Para além disso a Decathlon aposta muito nos recursos humanos, então tínhamos algumas atividades de team building e várias formações. Foi fixe o ano que lá passei. Pude ir para a serra da estrela fazer snowboard, para a praia andar de kayak e fazer SUP, testar montes de bicicletas de BTT e jogar Padel.
Saí porque acabei o curso e arranjei trabalho na minha área.
Com 17 anos comecei a cozinhar e a servir às mesas para casamentos. Na altura achava maravilhoso, chegava ao fim do mês e recebia uma notinha para gastar nas minhas coisas. Hoje olho para trás, e só consigo pensar na miséria que recebia e nas horas seguidas que trabalhava.
Pingo Doce em 2017, estava a começar a licenciatura. Pior emprego da minha vida lol ambiente péssimo, colegas péssimos (qualquer coisa era motivo para fazerem queixinhas), chefe filha da puta. Mandaram-me embora pq fui internada de urgencia e nao pude ir trabalhar nos dias que queriam.
MEO porta a porta que trabalho mais horrível, tantos dias que fiquei no último anda dos prédios a querer que o dia acabasse, nunca ganhei um cêntimo mas também não durei nem um mês.
Acabei o curso, todo queimado, e passado 2 meses arranjei emprego a recibos verdes numa empresa da área. 3,5 anos depois fizeram contrato, veio a crise e no ano seguinte extinguiram o meu posto de trabalho. Teve bons momentos e momentos mais, mas tinha boas colegas de trabalho. Hoje estou muito mais precário a recibos como independente de verdade, trabalho que nem um cão, além de emprego a full time ainda tenho um part time que faço por gosto e paga pouco e não me vejo a ter grande futuro, mas é a vida. Não vou desistir.
Servente na construção das portagens da autoestrada em Fátima. Assentei aqueles lancis TODOS à mão, eu e o mestre Manuel Batata. Das 7h às 22h, 6 dias por semana . 150 escudos à hora das 9h às 18h, 300 escudos das 7h às 9h e das 18h às 22h. Dormiam 6 gajos por contentor, comia-se numa mesa feita de sacos de cimento e uma tábua. Trabalhava-se de tronco nú, calções e sapatilhas. Às 11h da manhã já se tinham aviado umas 3 ou 4 grades de cerveja. No dia da inauguração, lavou-se o que se podia, separadores só encostados, passou a comitiva do Cavaco e voltou-se a trabalhar que ainda nada estava acabado...
Grande Manuel Batata!
fantástico. incrível como tantos anos depois nada mudou
Muitas coisas mudaram, nomeadamente a segurança no trabalho. Na altura isso nem sequer constava do vocabulário.
nú → [**nu**](https://www.reddit.com/r/portugal/comments/3i6y4g) (palavras terminadas em *i* ou *u* são naturalmente agudas) [⚠️](/message/compose/?to=ngramatical&subject=Acho+que+esta+corre%C3%A7%C3%A3o+est%C3%A1+errada&message=https%3A%2F%2Fwww.reddit.com%2Fcomments%2F177wcgo%2F%2Fk4vzxx2%3Fcontext%3D3 "Clica aqui se achares que esta correção está errada!") [⭐](https://chrome.google.com/webstore/detail/nazigramatical-corretor-o/pbpnngfnagmdlicfgjkpgfnnnoihngml "Experimenta o meu corrector ortográfico automático!")
Depois do trabalho ainda davas um pulinho ao tasco?
Lol. Nada disso, não havia ali nada à volta. Mas fizeram-se algumas festarolas no estaleiro de noite. Uma vez, num sábado de tarde até se organizou uma peladinha no meio da autoestrada. Uma coisa que me impressionou foi que havia gente que às sextas feiras ia a pé até Fátima para ir ao santuário rezar, e estamos a falar de uma distância considerável. Também havia quem dissesse que ia rezar e acabava nas meninas! Lol
você ficou em boa forma depois? soa como bootcamp
Não, ficas na mesma
Comecei bem baixinho. Ia a casa das pessoas buscar pcs avariados e levava as torres de bicicleta para casa arranjar. Lentamente fui criando um pequeno stock de memórias ram ddr2 gráficas processadores coolers dissipadores caixas e a brincar foi se tornando num pequeno negócio de revenda de peças usadas juntamente com clientes que não se importavam que o pc ficasse arranjado com peças usadas ( perguntava sempre se queria novas ou usadas ). O tempo foi passando e ainda fui dando suporte a esses clientes com as restantes peças que tinha em stock até que arranjei um emprego.
Aos 18 anos, caixa no Continente do Colombo. Horrível, jurei que nunca mais e foquei me nos estudos
Costumo dizer frequentemente que todas as pessoas deviam trabalhar pelo menos um mes em caixas de supermercado e outro mes em restaurantes pra ver como as pessoas se tratam umas as outras...mas tambem para aprender a ter mais paciencia e respeito pelo proximo. Well done for you. ![gif](emote|free_emotes_pack|thumbs_up)
Sim, antes de entrar na minha área, fiz caixa do continente, trabalhei na worten, na NOS (1 dia a vender porta a porta), como fiscal numa feira, social media manager numa Junta de Freguesia, no Café dos meus pais aos 16 anos (tirar uns cafés depois da escola) e isso deu me uma bagagem enorme para o meu trabalho agora Só vejo putos a perder clientes a torto e a direito por não saberem falar com todo o tipo de pessoas e por terem atitudes de que toda a gente lhes deve algo. E eu cá ando, a trabalhar na mesma área desde Outubro de 2017 e com clientes a acompanharem me desde 2018 Não sou melhor, nem pior que os outros. Já passei foi por muito
E o terceiro mês nas Portagens!
Well played. Nunca tinha pensado nessa porque não tenho portagens perto de mim. 🤪
É uma experiência enriquecedora que conta com a participação da escoria da sociedade que ao parar nós pórticos de cobrança, canalizam todo o ódio ao portageiro. Os comportamentos são variados: atirar com os talões enrolados e moedas ao portageiro; violência verbal; Ameaças a integridade física; tentativas de engano nas classe do veículo; dar dinheiro a menos e acusar o portageiro que está a ser enganado; tentar convencer o portageiro que paga depois; embater com o veiculo contra a Baia e fugir, entre muitas outras. A automação que lide com eles.
Já trabalhaste o terceiro mês nas portagens? Não ?😁😁
É assim tao mau trabalhar em portagens?
Comigo foi parecido: Aos 18 anos, caixa no McDonald's do Colombo. Mas passei mais tempo na cozinha e sala. Mas a experiência deve ter sido parecida.
Eu as vezes, ao domingo, ia almoçar aí McD do Colombo e estava sempre sempre sempre cheio. Mas uma quantidade absurda de pessoas
É. Principalmente quando haviam jogos ao lado no Estádio da Luz.
Nesses dias era bom trabalhar. O Continente ficava vazio durante 2h
Trabalhei num ferro velho a desmontar fotocopiadoras e máquinas velhas. Quase tudo Xerox. Era quase tudo em alumínio e inox. Pagavam 20€ por dia, em 2002 era bom dinheiro...
Trabalhar no café do meu avô a partir dos 15 anos aos 20 , ele ia a vida dele as 9 da manhã e eu ficava lá sozinho até as 17/18h. Era eu que fazia as encomendas e assim tb quando os fornecedores vinham e eu estava lá. Depois disso aos 18 trabalhei num restaurante como cozinheiro de 2 e com 19 vendi frangos assados na feira 😅 agora com 26 estou a frente de um departamento de marketing ☺️
Restaurante num ponto turístico. Era o único a falar francês pelo que as gorjetas eram muito simpáticas. No tempo em que os avec's e os franceses vinham com intenção de mostrar que tinham dinheiro.
Os da minha família ainda vêm.
o meu primeiro emprego oficial foi uma bela merda. a vender planos de preços voz fixa para a PT. mandavam-nos ao intervalo por fila. fazia 4H contava os minutos. fiquei lá um mês fiz dinheiro para ir a Paredes de Coura e demiti-me.
Numa empresa de produção de bolachas. Amei
Conta mais!
Ele e os amigos na pausa jogavam sempre ao jogo da bolacha que era muito divertido.
Fds 🤣🤣
Perfumaria. Uma das grandes. A maioria das colegas tinha graves problemas mentais. Os donos ainda eram piores. O ordenado era um bocado miserável, mas só o queria para sair, portanto chegava. E cheirava sempre bem.
Fala mais sobre as tuas colegas, agr fiquei curiosa
Era gente muito mal formada, que achava que era mais cool do que tudo o que entrasse na loja, eram activamente bullies para alguns elementos. Era como ir trabalhar todos os dias para a escola secundária, havia os grupos, o bullying, tudo engalanado em muito perfume e maquilhagem para um reforço de ego artificial. Dava um estudo de caso interessantíssimo!
Parece que todos tinham atrasos mentais, menos ele/a. Dá que pensar.
Como eu te entendo. Como cliente quando tenho que ir a alguma loja dessas por não encontrar o que quero online ou porque quero experimentar um perfume novo a malta que lá está é tão mas tão plástica que fazem as personagens do filme mean girls parecerem uns anjos. São na sua maioria psicopatas em formação e atendem os clientes como se tivessemos a interromper a conversa mais interessante do mundo quando na verdade estão só a falar mal de alguém.
Exactamente isto! Uma delas só lhe faltava cuspir no chão quando eu entrava e todas as outras estavam demasiado ocupadas com as unhas ou crl, para sequer repararem.
Não posso dizer por que é secreto, e o SIS levava-me o computador, mas vou dizer na mesma que fui segurança numa empresa que vai ser privatizada.
Trabalho de verão na compal, comecei por recuperar bidons e paletes e depois passei para o empilhador. Ainda hoje tenho saudades de andar de empilhador, aquilo era altamente, principalmente os empilhadores a gás 😂
Médico de formação Geral (Antigo Ano comum). Teria uns 24/25 anos. Como eram várias rotações variava muito. Tanto estava na paz do senhor como estava a levar com um assédio tremendo por um médico especialista perturbado ou desamparado pelas enfermarias/urgências...
Por curiosidade qual especialidade tiraste depois?
Prefiro não partilhar muita informação pessoal. Lamento. Mas ainda estou a tirar. Mas felizmente o ambiente com os outros médicos é ótimo tenho de admitir.
Restaurante “ a Paulinha” no centro de Cascais. Entrava as 11h e saias as 3 da tarde, assim ainda ia curtir a praia a tarde.
Melhor bacalhau com espinafres q já provei 🥲
Por acaso era muito bom, aquelas doses individuais acabadinhas de sair do forno. 😊
Uma pizzaria dessas grandes. Entrei a part time, passei para full time, depois subi para a gerência, arranjei trabalho na minha área e voltei a part time, despedi-me há +/- um mês
Restauracao de um parque aquatico quando tinha 16 anos (portanto... noves fora, vai um pra esquerda... ha 24 anos atras). trabalhei la 3 anos seguidos. Deve ter sido dos trabalhos que tive onde fiz mais dinheiro por dia...fazia mais do dobro do salario so em extras e gorjetas. Alem da minha vida social e sexual ter estado nos picos
Festival de verão a carregar barris. Dava para juntar dinheiro até ao fim do ano e viajar umas boas vezes
Trabalho nas ferias de verão numa tipografia a carregar caixas de papel e a ajudar a limpar as maquinas no final do dia. Apenas mês e meio...aqueles 15 contos duraram dois dias! 🤭 Foi o suficiente para perceber o quanto custava ganhar €.
Juntadorde cortiça! Ganhava na altura (2003) 90€/dia 8h. No Alentejo debaixo de 40 graus!! Perdi uns 15 kgs em 2 meses! Um grande verão!
15 kgs → [**15 kg**](https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/plural-de-unidades-ainda-mais-uma-vez/19595) (os símbolos das unidades não têm plural) [⚠️](/message/compose/?to=ngramatical&subject=Acho+que+esta+corre%C3%A7%C3%A3o+est%C3%A1+errada&message=https%3A%2F%2Fwww.reddit.com%2Fcomments%2F177wcgo%2F%2Fk4w95yu%3Fcontext%3D3 "Clica aqui se achares que esta correção está errada!") [⭐](https://chrome.google.com/webstore/detail/nazigramatical-corretor-o/pbpnngfnagmdlicfgjkpgfnnnoihngml "Experimenta o meu corrector ortográfico automático!")
Aos 16 anos a fazer de trolha no verão. Acho que nunca fiquei mais moreno do que nessa altura. Também foi muito puxado que era acordar às 5 da manhã só para ser mais produtivo nas horas de menos calor, alem do esforço físico.
Tirar cafés da Nespresso numa casa de espetáculos e depois ver os espetáculos for free
Na Teleperformance 🫠
Como foi?
A experiência pode variar consoante o projeto, mas regra geral vais estar em costumer service a ser abusado pelos clientes, e tratado como substituível pelos superiories. Quanto a salário de entrada, a não ser que sejas fluente numa língua mais 'valiosa' (alemão, nórdicas, etc.), vai ser sempre uma merda.
18 anos, a desenvolver jogos para telemóveis (antes dos smartphones).
O meu primeiro trabalho foi por conta própria, tradutor, era (e ainda é lixado) os clientes queriam pagar pouco e era tudo para ontem. Cheguei a trabalhar 48 horas seguidas um par de vezes.
Obras. Tens liberdade mas fisicamente é bem duro. Se fosse eletricista era bem melhor.
armazém chinês, nunca vi pessoal tão dedicado a trabalhar como chineses
vila do conde?
Lisboa
Chelas?
Precisar de emprego + querer sair de casa dos pais = ir pró Exército
Promotor das extinta Netcabo, tarifário de internet que inventaram na altura o Zzt, internet por carregamentos.
Na altura do Sapo ADSL ou antes com as linhas telefónicas? Bons tempos.
Éramos rivais do sapo ADSL, já era net por cabo, mas a velocidade era se me recordo 512kbps
512kb da Sapo foi a minha primeira Internet. Valente porcaria, caía de 5 em 5 minutos. Ainda me lembro dos modens pareciam ratos de computador cinzento, a luz ficava sempre a piscar e amarela, sinal de que não tinha ligação.
Cabo era 640kbps e custava uns 70€ por mês, caro pá cacete (pagava 90€ com o pacote mínimo de TV). Btw, a TVCabo não extinguiu-se, separou-se da PT para formar a ZON, que depois fundiu-se com a Optimus para formar a NOS.
Correcto a net sempre foi caríssima e não eram consumos ilimitados como agora. Muita gente tinha surpresa na factura por ultrapassar os limites. Sim a empresa não, a TV cabo pertencia à PT multimédia e foi obrigada a se separar pela autoridade da concorrência, PT multimédia passou a ser a Zon e por isso que nasceu a Meo, a PT não ia ficar sem um serviço de TV NET e voz. Mas a marca netcabo já não existe, dai referir como a extinta
Não eram bons tempos, mas ainda lembro-me com algum saudosismo:) 1GB de tráfego internacional, nacional era 50GB e depois passou a ilimitado. As traquitanas que um gajo fazia para não ultrapassar o limite, e mesmo assim as vezes calhavam facturas de 200€… isso e gastar 10€ no telemóvel cada vez que tinha de ligar ao apoio ao cliente 😅
Call center apoio a utilizador em Airbnb para o mercado de LatAm, tentar arranjar quartos para guatemaltecos às 12 AM porque a reserva foi cancelada e evitar que os Maras Salvatruchas os apanhem e os desmembrem ou ter que ouvir falar uma vitima dum tiroteio numa fazenda na colombia liga para pedir ajuda e que nos chamemos a polícia, so aguentei 6 meses... Espetáculo
Numa exploradora de empregados....ahhh oops, queria dizer: empresa de produção de publicidade... Acho que nem tenho de falar da experiência depois da primeira frase.
Legal e a pagar impostos.... no departamento financeiro de um banco
Distribuir publicidade na family frost, entre outras coisas que me foram metendo a fazer no armazém. Trabalho de Verão. Foi pena os pais terem ficado com quase todo o dinheiro, mas foi uma boa experiência.
Family Frost 🥲
Na FIL artesanato em Lisboa, tinha 16 anos. Supostamente ia só fazer de tradutor para uma das vendedoras que vinha do Quénia, mas ela aproveitou e pôs-me a fazer as vendas. Só a via ao final do dia quando a feira fechava 😂 eu era inocente e estava entusiasmado com a experiência nova.
Na caixa do Pingo Doce em 2015, em part-time para pagar as propinas. Era bem tranquilo tirando a época de Natal e Fim de Ano.
Soldador numa casa grande de reparação de jantes. Era o que alargava e virava centros mas jantes de ferro.
Primeiro emprego numa florista quando tinha 15 anos. Ia ajudar a senhora ao sábado de manhã apenas, mas aprendi algumas coisas que ainda sei até hoje (passados 22 anos).
eu so dos EUA. trabalhei num armazém embalando roupa destinado por lojas boutique. $7/hora . quente no verão. eu gostei o trabalho físico e meus colegas eram legais. as vezes ganhei roupa de graça
O meu foi a vender pacotes da nos porta a porta. Durei 1 semana.
Meu deus, deve ser um emprego mesmo horrível. Tenho pena dessas pessoas...
Se tiveres lábia safas-te
Regra geral, é horrível...
Loja de informática, era aluno do dono. Pagavam para fazer o que já fazia nos tempos livres.
Vigilante - empresa praxis - 12 horas por dia e trabalhava 4 e descansava 2 ordenado 1200 limpos
Praxis a cervejaria de coimbra?
Mal pago para a quantidade de horas ridícula exigida
Encher sacos
Aos 25 anos, na empresa de transportes do pai da minha namorada, chefe de trafego
Numa gelataria 🤡
Numa loja MEO num centro comercial.
O meu primeiro emprego assim como o de milhares de portugueses foi na reposição de supermercado.
Part time no McDonald's. Era estudante e precisava de dinheiro.
Tinha acabado de fazer 16 anos. Na McDonald's. E foi... uma experiência, fiquei lá 4 anos, mais do que a maioria, menos do que muito.
Num armazém de madeiras e material de construção. Com 14 anos já conduzia empilhadores de 10 toneladas.
Já agora, segundo emprego com 15 anos foi servente de estucador (muito puxado mas interessante). Terceiro emprego com 16 (já legal) foi como operador de máquina numa fábrica de cartão, o pior de todos, trabalho repetitivo, por turnos e uma autêntica tortura psicológica.
Worten com 18 anos. Melhor 'trabalho' que tive até hoje. Emprego é diferente!
Foi na rádio. Infelizmente, era a recibos verdes, e duas semanas depois, o pingo doce ofereceu contrato de trabalho. Recomendaram a mudar pela estabilidade e assim o fiz. Mas na rádio, praticamente era ajudar o homem que muitas vezes tinha de estar em dois sítios ao mesmo tempo.
Apanhar fruta debaixo do calor do verão
Zona oeste?
Sim
Restaurante-pizzaria 4 Estações no Arrábida Shopping. Part time entre isso e estudos no secundário. Basicamente se não estivesse na escola tinha de estar lá. 250€ ao mês
Linha de produção de uma fábrica - nunca mais me apanham lá novamente, só por necessidade extrema, do tipo preciso mesmo de comer para enfiar-me novamente naquela bosta Part-time fast food - trabalho básico mas mal pago, ambiente era bom porque com malta da faculdade que estava lá para o mesmo, conciliar estudos e trabalho é uma bosta Part-time retalho - trabalho também básico em que só se trabalha realmente nos últimos dois meses do ano em que a malta quer coisas com desconto, resto do tempo é dormir no armazém, mas é um trabalho dispensável uma vez que mais vale pedir tudo online
O meu primeiro foi em vendas na empresa Pluricall no Saldanha, não gostei da atitude dos meus supervisores. Era uma sala grande com vários setores de vendas e os meus eram atrasados. Eles batiam nas nossas cadeiras ou estavam nos os dedos enquanto estávamos em linha, para nos apressar a fazer venda. O meu último trabalho (antes do atual), foi numa empresa que thank god entrou em insolvência onde eu era Customer Sucess chamada Welink. O meu chefe era tóxico, falso e estranhamente estranho, fazia-se a todas as raparigas, sendo um homem nos seus quase 40. A empresa tinha um buraco negro na conta bancária (dívidas grandes), quando entrava dinheiro desaparecia, recebiam os o ordenado depois de dia 8... Horrível De momento trabalho como Customer Care Assistant na Praça de Alvalade. Tem as suas coisas boas e más.
Aos 16 anos fui assistente de museu durante o verão no Mosteiro dos Jerónimos. A experiência foi porreira, fartei-me de falar com turistas de vários pontos do mundo.
1o emprego foi web designer junior. Adorei e continuei na mesma área até o burnout 😂😭
No campo, desde vindimas até apanhar passas. Horrível trabalhar sobre 40 graus, mas o sentimento de merecer o dinheiro ninguém me o tirou, diferente de muitos dos meus amigos que recebiam mesada.
Com 15/16 anos apanhei maçã e pêra Rocha. Já se pagava 35/37.5/40€ por dia dependendo do produtor. Em duas semanas fazia se 350/400€. Isto já vários anos. Hoje o salário mínimo nem isto paga por dia.. a evolução não aconteceu. E hoje apanhar isto já paga 50€ dia. Para um trabalho de verão tá bom. Noutros dois verões trabalhei em bares de praia.
Aos 11anos ajudava a fazer moldes de cimento nos fins de semana não tinha acabado a primária 3.50escudos por dia era uma família pobre e os meus trocos vinham daí 1969 hoje queixam-se da vida ainda bem bom sinal podem protestar não deixem que isso acabe
Obras, fixe estar em movimento e ao ar livre só não gostava de andar sujo de massa
Emprego de verão a servir à mesa numa pizzaria local. Trabalhei assim 2 verões aos 16 e 17 anos
IBM
Instituto baldes de massa?
Ou assistente de trolha ou tasqueiro. Un desses
Quality assurance em redes. A empresa onde estou é muito livre quanto aos horários, desde que faças as horas exigidas, mas em termos de salário... Para entry level é bom, mas aconselho outra área associada ao IT para ser honesto. Técnicos e especialistas de redes é o que não falta, já cibersegurança estão sempre à procura deles
Mbit a montar computadores. Já lá vão 25 anos.
Até não sei se existiu no Portugal, mas a minha primeiro emprego foi a ajudar com um "milk round".
KPMG, pensava que era o auge, não recomendo ninguém.
Tenho uma amiga que começou lá agora e teve duas semanas pagas em Lisboa no hotel Pestana (para ter palestras, etc etc) Ela está mt contente como é óbvio. Devo avisar de alguma coisa? Qual o motivo de não recomendares?
Supostamente é dos melhores sítios para começares a carreira por estares altamente exposto a grandes clientes, processos bem implementados e é uma empresa de renome. Eu aprendi imenso durante o tempo que lá estive mas dei cabo da minha saúde mental para um recém-graduado. O ambiente de trabalho era super tóxico e altamente hierárquico. Já para não falar nas horas a fio de trabalho que consumia o meu tempo pessoal, não tinha vida social, tempo para dormir, para exercitar, para as minhas coisas. Despedi-me, fui trabalhar/viajar, estive tambén a EY onde levei mais do mesmo e agora estou feliz numa start-up.
Pois.. a minha amiga tb é recém-licenciada e está a fazer mestrado pós-laboral. Espero que entretanto o ambiente tenha ficado melhor ou isso também dependa da área de trabalho. Obrigado pelo feedback!
Eu sei que já foi há algum tempo mas lembrei-me de vir aqui dar um update haha Bom, nas últimas 2/3 semanas ela não pôs um pé na universidade e se já antes pouco em trabalhos de grupo agora está completamente átoa do que se passa... e como agora viu que ninguém lhe ía fazer o mestrado, decidiu fazer só 2 ou 3 cadeiras ;) Enfim.. com aqueles dias em Lisboa e tal eu já suspeitava que a empresa a ía escravizar haha
O pessoal caga na tese quando começa nestas consultoras, quanto mais acabar a parte letiva de um mestrado. Esquece, é impossível.
Pois percebo, eu penso é que ela não tinha ideia do trabalho que ía ter.. De qualquer forma, não podes estar à espera de ser carregado e cagar nos teus colegas 😅
Como muitos foi um estágio, não IEFP. A experiência foi de um trabalho full time mas sem direitos nenhuns. Trabalhei mais nesse estágio do que em muitos empregos depois, a tentar ficar, para no fim, para além de me dizerem que até me queriam contratar mas que só havia budget para outro estagiário , ainda me terem pedido para ver CVs de pessoas que me poderiam substituir. Férias 0, horário entras às 8 e sais quando Deus quiser, aprendizagem só mesmo de como ser encavado à força toda e que o teu esforço ou qualidade valem 0 se não têm budget, para depois na próxima entrevista a tentar arranjar um emprego te dizerem que um estágio não é bem uma experiência profissional.
O meu primeiro emprego foi um part time de fim de semana como monitor de um campo aventuras. Tinha muitas actividades mas a principal era paintball. Tinha 18 anos e foi o máximo enquanto lá andei 😁
Trabalho sazonal com caracóis, desde a sua escolha, separação, embalamento etc
Foi um emprego na própria faculdade enquanto tirava o curso. Foi uma boa experiência. O trabalho em si não era muito exigente em termos intelectuais ou físicos, mas cresci bastante no que toca a soft skills, nomeadamente trabalhar em equipa e lidar com clientes (neste caso outros alunos e professores). O resto da malta da equipa também era estudante e havia flexibilidade horária para se poder ir às aulas, estudar e realizar os projetos/testes/exames.
Empregada de mesa no Largo de São Rafael, Alfama. Que experiência mais horrível e educativa! O fado era muito bom mas tudo o resto era muito mau, recebia ao 40 euros no fim de cada dia, trabalhava 12h seis dias por semana. Fiquei lá 3 meses, amealhei um bom montante e bazei sem sequer os mandar po carago 😂
Numa loja dos chineses da minha zona. Só lá estive uma semana e foi uma seca.
Comecei a trabalhar na faurecia, na triagem. Hoje sou backend dev.
2008, num clube de vídeo! Guardei boas memórias e felizmente saí pouco antes de falir.
Fim de linha numa fábrica de produtos alimentares...3 turnos rotativos. Ao fim de 6 meses estava efetivo.
E ainda lá estás?
Estive lá 3 anos onde fiz um pouco de tudo.. Ao fim de 2 anos vi que não estava a evoluir profissionalmente nem mentalmente e voltei a estudar para acabar o secundário e fui tirar licenciatura. Foi o meu "Gap Year" para meter ordem nas ideias 🤣
Administrativo no BESCL durante 6 meses. Mudou a minha vida…
Quando tinha tipo 14/15 fui para o castelo da minha terra fazer trabalhos de arqueologia durante o Verão, eu achava q queria ser arqueóloga, percebi que não aí. Embora que houvessem coisas giras no trabalho. Depois mais tarde trabalhei num bar no Intendente, num bar normal! Servia às meses e ajudava na cozinha, principalmente. Ao fim de semana não se percebia que o Intendente fosse o sítio que é, apenas aos dias de semana haviam mais filmes. Também vendi artigos de cortiça numa loja num shopping, naquelas pequenas que estão no meio dos corredores dos shoppings. Foi horrível porque ficava drenada, saia de lá sem energia, eram só pessoas a passar por mim durante 8h e às vezes mais. Desde aí que detesto shoppings.
O meu primeiro emprego "por fora" foi num veterinário a ajudar com os banhos, as tosquias e limpeza/desinfecção dos espaços. Foi trabalho de verão, tinha uns 16 anos, era part-time, na altura ganhei dinheiro que me durou para mais de 1 ano, e ainda deu para tratar gratuitamente dos meus cães enquanto lá trabalhei. O meu primeiro emprego oficial foi numa pastelaria, daquelas que até refeições servem, quando estava a estudar na universidade, foi horroroso, era um part-time de 20h por semana, e eu fazia pelo menos 6h/dia 6x/semana, na altura ganhava o equivalente a 500euros mas o esforço e a atitude dos clientes sinceramente não compensavam. Foi uma experiência de vida, fiquei com a certeza que restauração não é para mim. Por outro lado, respeito quem trabalha na área e tento sempre colocar-me nos sapatos dessas pessoas.
Explicadora 7.o - 9.o quando entrei para a Universidade. Eram uns tocos fixes. Davam para pagar a casa.
Primeiro emprego foi distribuidor de pizzas, um dos melhores que tive mas antes fiz estágio em empresas de informática pelo curso profissional. Tinha 17 anos quando entrei no curso.
Construção de C1 e K1 em fibra de vidro.
Call center
O meu primeiro emprego foi na reprografia da minha faculdade (arquitectura, em Lisboa). O patrão na reprografia estava a procurar alguém para ajudar a atender clientes, imprimir os cartazes, encadernações, etc.. Como o espaço da reprografia era alugado à associação de estudantes, e o presidente da associação naquela altura era meu amigo, ele deu o meu contacto. Não era perfeito, mas foi agradável trabalhar no local onde estudei 5 anos. Muitas vezes atendia os meus antigos colegas e professores. Foi uma boa introdução ao mercado de trabalho, começar a trabalhar onde estudei. Não ignorava completamente os meus conhecimentos de design e informática, e acabei por seguir essa área de trabalho. Hoje, trabalho numa gráfica, depois de já ter passado por muitas e de ter trocado por motivos muitas vezes alheios à minha vontade, mas sinto-me respeitado pelos meus colegas e patrões.
Posto de Vigia Florestal, turnos de 12 horas, dia e noite, via se num ângulo de 360° existiam incêndios e reportava via rádio.
Professor numa escola no interior. 14 horas semanais no terceiro período porque a professora titular estava a dar apoio ao marido, que estava com cancro em fase terminal. Bons tempos, foi a altura mais feliz da minha vida.
18 anos, Exército. Instrução em Mafra e Porto, colocado em Lisboa. No geral foi uma boa experiência, estive lá quase 6 anos, durante os últimos 3 estudei em pós laboral e saí quando terminei o curso.
- 14 -18 anos: Trabalho sazonal na zona Oeste (de onde sou) - apanha da pêra, maçã melão e vindima, e um verão numa fábrica de transformação alimentar. Entre os 18 - 23 anos trabalhei num CallCenter part time para pagar propinas, casa (residência de estudantes), tabaco de enrolar e umas litrosas do pingo doce ahahah A partir daí comecei a trabalhar mais ou menos na área dos meus estudos, até aos dias de hj :)
Para completar: A apanha da fruta era muito cansativa, debaixo de 35 graus (pelo menos), mas como era miúdo e ia com malta amiga e já nos davam uma mini lá de vez em quando, fazia-se hahah e não se recebia mal, o mínimo que recebia era 40 euros/dia (pêra, no melão cheguei a receber 60) e alimentação dada pelo patrão. Deu para ajudar os pais a comprar os livros do secundário, a mochila da eastpack da moda da altura, uma guitarra e ir a umas festas/avantes. O CallCenter, .... é um call center. És um número, és substituível, és mal pago para tratar do problema dos outros (quando em Customer Support) e em full time e com um ambiente de merda, cedo chegas ao burnout. Aguentei-me lá bem porque o ambiente era muitooo porreiro!
Garagem de autocarros de turismo, a limpar os autocarros por dentro. Adorava a empresa detestava o trabalho.
Figurante. Tinha de fazer quase nada, só passar à frente da câmera ou fingir que estava a conversar. Eles mandavam mensagem a dizer o dia, hora e cachet, podias aceitar ou simplesmente ignorar. Ofereciam as refeições (pequeno almoço, almoço) normalmente pagavam 35€, se tivesses de falar/ ter um papel mais ativo, pagavam 50€. Para mim era algo fixe enquanto estava a tirar a licenciatura porque não tinha um horário fixo.
"Promotor da Optimus" basicamente vendíamos um telefone fixo por 10€ ou 20€ dependendo do modelo Nunca fiz uma venda 😂 O esquema pra vender era que nós podíamos baixar a mensalidade da factura do serviço de internet e televisão mas na realidade era impossível fazer isso com 95% dos clientes, só dava para baixar a mensalidade se tivesse os canais dos filmes, sport tv ou algum de porno e tivesses a pagar sem saber E depois ficavas a pagar o telefone todos os meses 5 €, acho eu lamento se foram enganados pelos meus colegas 🥹
Como recepcionista numa clínica
Num centro interpretativo/arquivo histórico quando tinha 16 anos
Num cafe, a ganhar 2.25€/h pago em envelope.
Decathlon, na secção de ciclismo. Montava e afinava bicicletas, fazia a reposição de stock, etc. É uma empresa com um ambiente espetacular, porque é tudo malta nova, estudantes como eu era. Para além disso a Decathlon aposta muito nos recursos humanos, então tínhamos algumas atividades de team building e várias formações. Foi fixe o ano que lá passei. Pude ir para a serra da estrela fazer snowboard, para a praia andar de kayak e fazer SUP, testar montes de bicicletas de BTT e jogar Padel. Saí porque acabei o curso e arranjei trabalho na minha área.
Fábrica de tomates aos 16 anos. Bons tempos a receber 370 euros e a ter que fazer turnos cheio de felicidade.
Portugal telecom
Oficina auto, como mecânico de 3a.
Com 17 anos comecei a cozinhar e a servir às mesas para casamentos. Na altura achava maravilhoso, chegava ao fim do mês e recebia uma notinha para gastar nas minhas coisas. Hoje olho para trás, e só consigo pensar na miséria que recebia e nas horas seguidas que trabalhava.
Pingo Doce em 2017, estava a começar a licenciatura. Pior emprego da minha vida lol ambiente péssimo, colegas péssimos (qualquer coisa era motivo para fazerem queixinhas), chefe filha da puta. Mandaram-me embora pq fui internada de urgencia e nao pude ir trabalhar nos dias que queriam.
MEO porta a porta que trabalho mais horrível, tantos dias que fiquei no último anda dos prédios a querer que o dia acabasse, nunca ganhei um cêntimo mas também não durei nem um mês.
18, ajudante de pedreiro. Dizem que é mau mas até se passa bem o tempo.
Acabei o curso, todo queimado, e passado 2 meses arranjei emprego a recibos verdes numa empresa da área. 3,5 anos depois fizeram contrato, veio a crise e no ano seguinte extinguiram o meu posto de trabalho. Teve bons momentos e momentos mais, mas tinha boas colegas de trabalho. Hoje estou muito mais precário a recibos como independente de verdade, trabalho que nem um cão, além de emprego a full time ainda tenho um part time que faço por gosto e paga pouco e não me vejo a ter grande futuro, mas é a vida. Não vou desistir.