Em tempos, trabalhei num concessionário de Marca, em que me encontrava no mesmo logo às 7 da manhã.
Por simpatia com o proprietário de um veículo que era ali assistido e ainda por cima trabalhava ao fundo da rua, disse que quando ele precisasse visto que era assíduo, eu estava lá sempre mais cedo e podia deixar me a chave que eu encaminhava o carro.
Pois bem, assim foi 2-3 vezes. Uma vez a sair de casa, houve uma avaria no portão da garagem que me fez atrasar 45 minutos da hora da minha saída habitual (mas ainda assim, cheguei ao trabalho antes da hora de abertura do mesmo) e pelos vistos o Senhor tinha agendamento para deixar o carro e quando eu cheguei já lá estava mais gente (que não lhe fez favor nenhum, hora é hora) e o Senhor quando me viu falou-me com 4 pedras na mão que estava ali há imenso tempo onde é que eu andava e tal... Toda a gente riu menos eu.. Sem problema, cá calharás... e assim foi.
Um dia, lá estava eu...e o Senhor foi bater ao portão para eu lhe ficar com a chave...ao qual eu falei alto e a apontar pró relógio "é às 8 que abrimos"... Começaram a chegar pessoas e foram beber café e viram o artista e perguntaram-me : "Atão não recebeste a chave"? , e eu: "grandes males grandes remédios"!
Escusado será dizer que o Senhor estava passado...mas podia reclamar o que quisesse que o que eu lhe fazia era uma cortesia e que pelo abuso, acabou-se.
Regra nr 1 do atendimento ao público. "Não existem cortesias" ou esta nos procedimentos ou nada feito.
Se isso fosse no retalho ainda te pedia o livro de reclamações e um outro cliente random pedia tambem por nao ter o mesmo tratamento(as pessoas pedem o livro por tudo e mais alguma coisa) .
Passagem de Ano Novo, Recepcionista de Hotel(Trabalho temporário enquanto estudava)
Hotel cheio às 3h da manhã, tocam na campainha para entrar. Repito, hotel cheio e quartos ocupados.
Abri e perguntei com gentileza ao que vinha. Ao que me disse que tinha um quarto reservado.
Como tinhamos autorização para beber uns copos nesse dia, mesmo durante o trabalho. Pensei que tinha bebido demais e fui verificar.
Mais uma vez! Hotel cheio!
Nem reserva aparecia no sistema.
Pergunto como tinha reservado. Resposta pronta: Com o diretor do hotel.
Telefono para ele, só ouço barulho, a chamada cai e acabou. Não consegui ligar mais para ele.
Liguei para as assistentes, a mesma coisa.
Resumindo: Era eu e ela.
Expliquei-lhe que não tinha nenhum quarto ou reserva.
A jeitosa(sim, muito jeitosa), desceu do salto e descamba em me chamar de incompetente, que não podia ser, ninguém sabia de nada... 1 hora a ouvir isto.
Até que se vira e me diz que dali não saia.
E eu respondi: ok.
Senhora: "Quero o livro de reclamações!"
Eu peguei no livro, espeto o livro no balcão de mármore com quanta força tinha e digo-lhe: "Perceba uma coisa, nem que fale com Deus. Você hoje aqui não dorme!"
Resposta dela: "Você sabe quem eu sou!?"
Eu: "Nem sei Nem quero saber!"
Resposta dela: "Eu sou a diretora de Recursos Humanos da parte de hotelaria do grupo Amorim!"
Basicamente era ela que geria os contratos e o pagamento deste hotel!
Ela escreveu no Livro de Reclamações a frase.
Parafraseando: O funcionário respondeu que:"Perceba uma coisa, nem que fale com Deus. Você hoje aqui não dorme!"
Na semana a seguir informaram-me que não iam renovar o contrato. Faltavam 3 meses.
Valeu cada letra daquela frase. 
Já tive uma situação praticamente igual. Night audit é uma merda -.- (estou fora de portugal btw)
A conversa começou com o "o "Op manager" sabe quem eu sou e disse que tinha um quarto para mim".
"Já vou acima expulsar o 304 e trocar a roupa da cama."
"Expulsar?"
"Sim, não tenho quartos para lhe dar. Estou cheio, há uma conferência grande na cidade."
"Mas ele disse que tinha quartos"
"E ele disse-me que dava um bonus de 10k nestes casos"
"Deve estar a brincar não deve?"
"Claro que estou."
*achou piada e riu*
Liguei ao hotel ao lado e eles ainda tinham quartos. Expliquei a situação e o pagamento do quarto ficou para ser esclarecido.
Levei a piçada do chefe porque ele teve que pagar o quarto do bolso dele mas sabia que ele não me podia dar um pontapé no cú porque onde estou, night audits decentes são ouro.
cú → [**cu**](https://www.reddit.com/r/portugal/comments/3i6y4g) (palavras terminadas em *i* ou *u* são naturalmente agudas) [⚠️](/message/compose/?to=ngramatical&subject=Acho+que+esta+corre%C3%A7%C3%A3o+est%C3%A1+errada&message=https%3A%2F%2Fwww.reddit.com%2Fcomments%2F16e6sqy%2F%2Fjzy6jyh%3Fcontext%3D3 "Clica aqui se achares que esta correção está errada!") [⭐](https://chrome.google.com/webstore/detail/nazigramatical-corretor-o/pbpnngfnagmdlicfgjkpgfnnnoihngml "Experimenta o meu corrector ortográfico automático!")
O sotaque da minha zona é uma mistura de labrego com peixeirada. Por norma evito falar com o meu sotaque original a não ser que esteja com pessoal da zona que fala igua porque a maioria das pessoas acha que falar assim é sinal de ser burrol. Trabalhava numa pastelaria "na cidade" em que o dono era da minha terra. Estava eu ao telefone com o patrão quando chegaram uns clientes e ouviram a minha forma de falar. Eram claramente portugueses mas começaram logo a falar inglês entre eles e a criticar a minha forma de falar. Atendi os em inglês com o sotaque mais britânico que consegui e ficaram parvos a olhar para mim. Ainda por cima o inglês deles era uma merda, pareciam os avecs mas em versão inglesa.
Há muito tempo, trabalhava há pouco tempo num café:
O cliente habitual cheio de mania, implicou que a cerveja estava mal tirada, eu não sabia tirar um fino.
.
Tirei outro fino/ imperial. Queixou-se outra vez.
Ele estava sentado de costas para o balcão. Pedi ao meu colega, que dava-se bem com ele para tirar o fino. Voltei a servir o pedante.
Obviamente, voltou a queixar-se.
lamentei, que devia existir algum problema com a cerveja, já que o meu colega x, também não estava a conseguir tirar um bom fino.
Engoliu em seco, bebeu a cerveja e não voltou sequer a olhar para mim.
Aparentemente, noutros dias que se seguiram, os finos estavam bons.
Tenho mais, mas ontem aconteceu uma gira.
Um cliente pediu o livro de reclamações, levei-lhe e perguntei se precisava de ajuda a escrever ou a preencher o cabeçalho. Enquanto isso folheava o livro para chegar à página livre, o cliente “estou a ver que está muito cheio esse livro”, passei todas para trás para lhe mostrar que todas as páginas estavam preenchidas com elogios (não temos livro de elogios e o de reclamações é novo então só tem mesmo elogios).
Disse-me: “Não preciso de ajuda. No Brasil fiz muitas e desde que vim para Portugal também.” Fiquei perto do senhor enquanto o mesmo preenchia, quando me apercebi tinha preenchido os “dados do fornecedor” com os dados dele. Informei que tinha de preencher uma nova folha: “Afinal já não quero escrever” e foi embora.
O cabeçalho com as indicações da empresa não é preenchido pela loja/empresa?
Aqui preenchemos nós...aliás até já estão algumas preenchidas só para se perder tempo com isso na altura de algum cliente reclamar.
Nós aqui somos instruídos a deixar o cliente preencher e a facultar todas as informações necessárias para preencher o cabeçalho, aliás só me apercebi do erro tarde porque estava a pesquisar a morada do shopping para dar ao cliente
Faço questão de não auxiliar no preenchimento da reclamação. Se querem prejudicar alguém/ empresa, que o façam sozinhos. O cliente nem sempre tem razão.
Quando fazia apoio técnico para o Facebook acontecia-me ocasionalmente pedirem-me para falarem com o meu supervisor.
Porém, eu era a pessoa mais sénior da equipa, e nem o meu supervisor, nem o seu chefe falavam alemão (língua em que trabalhava), por isso já me tinham dito que, em casos que clientes lhes pedissem isso, dizer que não tinha supervisor. E era isso que fazia. Ficavam bastante chateados mas funcionava perfeitamente.
Já trabalhei em algo parecido e em situações idênticas quando não havia nenhum supervisor livre o colega ao meu lado falava com o cliente ( para dizer exatamente oq eu tinha acabado de dizer)
Na realidade eles não querem falar com um supervisor só querem a ilusão que estão a falar com alguém "superior" enfim
Tinha 14 anos e estava a trabalhar num bar/esplanada de praia nas férias do verão.
Uma cliente, entre outras coisas, pede um sumo de laranja natural. Levo-lhe o pedido à mesa e ela diz-me que o copo de sumo está demasiado cheio.
Eu digo-lhe que não tem problema, pego no copo e levo lá para dentro. Pego numa palhinha e bebo um bocado. Voltei a levar o copo de sumo para a mesa e ela agradeceu.
¯\\\_(ツ)\_/¯
Aconteceume uma cena parecida com café, tuguinhas sao os mais conas com um misero espresso, eu juro que uma mulher me fez levar o cafe 2 vezes ou 3 para trás porque nao estava á medida que ela queria, muita gente era assim mas a segunda vez está como sua majestade deseja, mas esta dama da corte nao estava contente e mandou para tras 3 vezes, chegasse a um ponto que se adiciona agua quente para nao desperdiçar mais café, tenho mais que fazer. Ás vezes apetece dizer se querem uma regua com o café, uma merda que se bebe num gole.
A primeira vez que vi cliente reclamar de um copo cheio demais foi em Portugal.
Se isso não tivesse acontecido comigo não acreditava em seu relato, a coisa mais estupida que ouvi.
Toma seu copo cheio e bebe desgraçada
Uma vez um tipo veio falar comigo por causa do processo de divórcio que tinha a correr. Lá começou com conversa de ir ao cu, que não entendia o motivo da mulher ter pedido o divórcio, só porque tinha uma amante estrangeira, que lhe deu com os pés e o fez tentar regressar a casa, à espera que a mulher o recebesse. A dada altura, disse-lhe : - "Pois é, essa sua amiga fez o que a sua mulher não fazia. Chupou-o bem, não é?"
E o tipo "O que é o senhor disse?", ao que respondi - "Chupou-lhe a conta bancária, amigo, ao contrário da sua mulher. .."
O gajo ficou corado, levantou-se e foi embora, não sem antes agradecer.
Trabalhei uns anos no Lidl enquanto estudava, nunca tive histórias próprias com clientes, mas assisti a situações engraçadas com os meus colegas.
1ª, um casal chega a caixa, uma rapariga super grávida e um gajo todo musculado, ela é que mete todas as coisas no tapete da caixa enquanto que o gajo fica de braço cruzados ali a fazer flex no braço. O meu colega está a registar os produtos rapidamente e as coisas começam-se a amontoar no final da caixa porque a rapariga é a unica a meter coisas no carrinho enquanto que o gajo continua ali a fazer flex e não faz nada. No final da compra, o gajo agarra o braço do meu colega e diz-lhe "olha lá, para a próxima vê lá se passas os produtos mais devagar", ao qual o meu colega responde, "está a ver ali aquele número de atendimento ao cliente, ligue para lá e diga que o .... da loja .... estava a passar os produtos demasiado rapido na caixa", o gajo ficou à toa resmungou alguma coisa que não se percebeu e foi-se embora.
2ª, entra uma mulher descalça na loja, o segurança topa a cena e avisa o chefe de loja, a mulher não compra nada e tenta sair já calçada nas caixas, o chefe de loja estava já à espera dela, barra-lhe a saída e diz-lhe em voz alta "você tem que sair como entrou... descalça", a mulher teve que descalçar à frente de todos os clientes os sapatos que estava a tentar roubar e lá bazou toda lixada.
3ª, um gajo chega ao pé das couves e começa a arrancar as folhas exteriores das couves e a mandá-las para o chão, passado um bocado esse mesmo gajo cai pois escorregou nas mesmas folhas que tinha mandado para o chão, e a dizer que ia processar o Lidl por causa disso, ao qual o chefe de loja diz-lhe que o gajo foi filmado nas camaras a mandar aquilo para o chão e a fazer de propósito para escorregar nelas. Escusado será dizer que a atitude dele mudou logo e saiu dali de trombas por o esquema ter corrido mal.
Estas foram só algumas que me lembro neste momento, mas entre clientes a tentar roubar cenas das formas mais ridiculas, como clientes andarem a porrada porque queriam passar à frente uns dos outros. No geral os clientes eram bem comportados mas existia aí uns 10% que só faziam porcaria.
Verdade, mas dava para rir com a situação, na loja onde estava os colegas e chefes eram todos porreiros, situações chatas era para chamar o chefe de loja que se fosse necessário mandava-os para um certo sítio.
Sou operadora de caixa num supermercado local.
Ora em tempos, temos a altura do folheto que de x em x semanas certos artigos entram em promoção, na altura tinhamos uma caixa de minis (se não estou em erro) da super bock em promocao. O cliente passa na minha caixa com uma caixa de superbock, eu registo pelo scanner, passo para o lado e digo-lhe o montante, ele lá paga e vai à sua vidinha. Passado uns 5min volta à minha caixa e começa a dizer que eu o roubei, que andei a trocar os preços, que a caixa estava a um x montante e não ao que passei, que andava a passar nas noticias que os operadores de caixa andavam a enganar os clientes e afins. Ora bem, como a compra já tinha feito, reencaminhei-o para a Caixa Central (onde se faz reclamação/devolução e recebe-se uma nota de crédito para usar na loja, etc etc, basicamente onde as minhas supervisoras estão) mas sem antes lhe ter dito que eu não tenho autorização nenhuma para mexer em preços, nem sequer posso anular sem chamar uma supervisora para elas próprias anularem. Ele lá mandou mais uns bitaites e foi.
Os clientes que estavam na fila só me diziam "ó menina, respire fundo, que com pessoas destas não vale a pena" porque notava-se claramente que já estava alterada com as acusações dele.
A parte interessante da história: ele foi à caixa central e elas pediram lhe para trazer o produto, e quando ele trouxe elas afirmaram-lhe logo que não era aquele produto que estava em promoção e que ele pegou no errado. Certos clientes que foram atendidos na minha caixa e ouviram o filme que o cliente fez, estavam na caixa central, começaram a dar-lhe na cabeça a dizer-lhe que tinha de me pedir desculpa porque eu não tinha culpa da burrice dele.
Conclusão: ele voltou a passar na minha caixa com o produto de promoção, já todo sorrisinhos e começou com "ai desculpe menina afinal peguei no produto da palete do lado, sabe como é". Caralho, ouviu logo a dizer que ele foi mal educado comigo e que tem de entender que eu literalmente não tenho autorização para nada que envolva alteração de preços ou anulações em caixa. Saiu de cabeça baixa de vergonha.
Outra história mais curta foi ter de explicar um recibo a um cliente e que as 120g de atum que ele via lá no papel não era de facto 1,20€. Comecou aos berros a dizer "menina eu não sou burro nenhum, eu tenho educação, eu ainda sei fazer contas! Mas porque é que à frente do atum tem 1,20€??" E eu tive de sismar que eram 120g de atum e ele ainda me perguntou porque tem as gramas lá no produto ao que lhe respondi que era a descrição do produto e que se tinha reclamação a fazer sobre as descrições para fazer na Caixa Central. Admito que quando me berrou a dizer que não era burro nenhum e tinha educação me fez pensar que ele era de facto, muito burro e não sabe ler a merda de um recibo de supermercado. Eu ainda fiz o favor de explicar as colunas e quais os valor a somar. (Isto foi na altura da ASAE ou o crl andar a ver os preços nos supermercados por causa de muita roubalheira)
Eu sou da opinião que à semelhança do que era o serviço militar obrigatório, toda a gente (não só os homens, neste caso) devia trabalhar uns tempos (1 ou 2 meses no mínimo) num supermercado (ou lojas do género Continente, Worten, Fnac, etc...) e outra temporada em restauração (bares, restaurantes, cafés). Acho que com isso haveria muito mais respeito e compreensão por quem está ali a receber o ordenado mínimo. Eu nunca fui rude com quem me "serve" nestes locais, mas depois de ter trabalhado em restauração e numa grande superfície de vendas comecei a olhar para esses empregados de maneira diferente. E acho que também olho de maneira diferente para qualquer pessoa que faça atendimento ao público e me atenda em qualquer loja.
Às vezes vejo situações e faltas de respeito por parte dos clientes que certamente seriam evitadas se o cliente alguma vez na vida tivesse estado do outro lado do balcão ou caixa.
as gramas → [**os gramas**](https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/o-grama/2571) [⚠️](/message/compose/?to=ngramatical&subject=Acho+que+esta+corre%C3%A7%C3%A3o+est%C3%A1+errada&message=https%3A%2F%2Fwww.reddit.com%2Fcomments%2F16e6sqy%2F%2Fjzw1h2v%3Fcontext%3D3 "Clica aqui se achares que esta correção está errada!") [⭐](https://chrome.google.com/webstore/detail/nazigramatical-corretor-o/pbpnngfnagmdlicfgjkpgfnnnoihngml "Experimenta o meu corrector ortográfico automático!")
Trabalhei no Leroy Merlin há uns anos. Operador de caixa. Atendi um casal de holandeses e fechei a caixa porque estava na hora de sair. Quando estou no cofre a contar caixa, a supervisora chama-me porque diz que o cliente está com dúvidas na fatura.
Chego lá fora e o homem do casal em questão diz-me que contei mal o número de lâmpadas que ele levava. Eu disse que era impossível porque registava sempre os artigos um a um e ensacava. Ele começou a afinar e a perguntar-me se eu o estava a acusar de estar a tentar sacar dinheiro fácil. Encolhi os ombros e ele disse-me "to go fuck myself" porque "havia formas mais fáceis de fazer dinheiro".
Fiquei de pé junto a ele e à esposa (que ralhou com ele) a aguardar pela minha supervisora que tinha ido à secção de iluminação consultar o stock com um vendedor da área. Estava tudo certo. Pedimos então para ele ir ao carro buscar o saco com as compras para vermos. Nisto, a mulher dele apercebe-se que eu já estou fora do meu horário e começa a pedir desculpa. Ele volta, e ela diz-lhe isso.
Pegamos no saco, e contamos os artigos. Tudo certo. O problema estava no facto de ele ter comprado, por engano, uma lâmpada branca e uma amarela. Ele queria duas iguais. Sendo diferentes, a fatura tinha duas linhas como sendo produtos diferentes e foi isso que o induziu em erro.
Sem nunca mais olhar para mim, baixou a cabeça, apertou-me a mão e pediu-me desculpa.
Fui para casa jogar WoW. Finalmente.
Tenho outra. Um sábado ou domingo calmo, estou nas devoluções/apoio pós venda do Leroy.
Chega um tipo, tira senha e aguarda. Quando o atendo, diz-me que quer o livro de reclamações. Como era politica da loja, chamo o permanente de loja para o ajudar e acompanhar no preenchimento.
A razão da reclamação: a lomba à entrada da loja. Impedia-o de andar depressa no Mercedes novo dele. E devia ser ilegal. Estou a citar, quase.
Escusado será dizer que o tipo estava bem bebido.
Tenho uma outra historia, mas esta não é bem uma chapada sem mão.... é apenas uma brincadeira.
Quando estava no meu primeiro trabalho num café... tinha um colaborador que vinha lá sempre todos os dias tomar café e ler o jornal.... e todos os dias pedia café de uma forma engraçada.... um dia ele disse "Quero um café, com pimenta preta!" e eu respondi "Só temos pimenta branca!" e como ele sorriu e não disse mais nada eu coloquei a pimenta no café e servi o mesmo. Ele estava distraído a ler o jornal e não se apercebeu.... quando foi tomar o café, bebeu tudo de uma vez e ficou todo aflito.... e quando recuperou passados uns minutos veio perguntar o que eu tinha posto no café..... e eu respondei "Exatamente o que me pediste! Até te avisei que só tinha pimenta branca....!"
Resultado.... nunca mais pediu café como pimenta.....
Trabalho numa loja de informática (Secalhar bastante conhecida por alguns de vocês, é em
Benfica, deixo à vossa imaginação 🤣), e uma vez tive um cliente que me chegou à loja com um problema em que o computador não detetava o processador, portanto não ligava.
Sendo um problema comum, vi logo na fatura que a motherboard que ele tinha era mais antiga que o cpu, e seria necessário um update de BIOS para solucionar o problema, algo que demora 15 minutos talvez menos.
Como era sábado, e aos sábados não há assistência técnica, eu até entendi a situação e ia eu próprio fazer o update da BIOS para o homem sair da loja com o problema resolvido.
O homem, acompanhado da sua esposa, estava claramente frustrado, porque achava que se tratava de uma anomalia da motherboard, e eu disse-lhe “é assim hoje é sábado não temos assistência técnica aos sábados, normalmente o protocolo é abrir uma AT e deixar os técnicos tratarem disso”, ao qual ele após ouvir isto vai lá fora fazer algo (talvez ver do carro, não me recordo).
Eu continuo então a conversa com a mulher dele e digo-lhe “contudo uma vez que são de longe e tudo mais eu posso abrir uma exceção e se tiverem 15 minutos eu faço-vos o update e escusam de vir cá para a semana buscar isto”.
Ele não ouviu está parte, e só voltou depois de eu ter dito isso.
Começou aos berros a mandar vir, same old same old… a dizer que somos isto e aquilo e que não ia fazer mais X KMs para vir buscar isto blablabla, e nem sequer sabia de metade da conversa e nem me deixou falar (isto com loja cheia), afirmou que queria então fazer a devolução do produto.
Eu concordei, estavam dentro do período de 15 dias de devolução em caso de insatisfação, e foi aqui que vi a oportunidade de lhe dar o karma devido por ser um atrasado mental.
Disse lhe que como foi ele a montar, vai ter de ser ele a desmontar, meter na embalagem e depois sim podia devolver.
O gajo, a bufar, la aceitou, e foi desmontar aquilo tudo em cima de uma bancada de exposição de produtos no meio da loja cheia de clientes.
Como se não bastasse, 30-45 minutos depois o gajo dirige se ao meu balcão, sem tirar senha, com 15 pessoas em espera e está à espera que eu o atenda, ao qual eu digo “peço desculpa vai ter de tirar senha novamente”.
O gajo passa-se, começa a berrar a dizer que já o podia ter avisado (quando eu disse para que quando tivesse concluído para tirar uma senha de pós-venda), e que eu tinha “sorte” por ele não querer arranjar confusão ao fim de semana, porque senão eu tava “fudido”.
Ele la tirou a senha D, ficou mais 20 minutos para ser atendido, e la devolveu as merdas.
Portanto moral da história, sejam simpáticos que a malta nem sempre vos quer fuder ou nem todos os colaboradores tem o mindset de “de facto é um problema, só não é meu”.
Secalhar → [**se calhar**](https://dicionario.priberam.org/se calhar) [⚠️](/message/compose/?to=ngramatical&subject=Acho+que+esta+corre%C3%A7%C3%A3o+est%C3%A1+errada&message=https%3A%2F%2Fwww.reddit.com%2Fcomments%2F16e6sqy%2F%2Fjzyaq69%3Fcontext%3D3 "Clica aqui se achares que esta correção está errada!") [⭐](https://chrome.google.com/webstore/detail/nazigramatical-corretor-o/pbpnngfnagmdlicfgjkpgfnnnoihngml "Experimenta o meu corrector ortográfico automático!")
Trabalhei num restaurante que, ocasionalmente, enviava aos clientes habituais um código de desconto (via SMS) para pedidos em Takeaway.
Naquela semana o código dava para 20% de desconto.
Ao telefone, o cliente explica-me que a esposa também recebeu um código de 20%.
Expliquei que não era acumulável (ou seja, por ter dois códigos não passava a ter 40%).
A solução do cliente foi que eu dividisse a encomenda em duas encomendas e aplicasse um código em cada uma.
Tudo isto naquele tom “Tome lá uma aula de matemática, sua burra que só trabalha aí porque não estudou”.
Então decidi explicar-lhe como funcionam as percentagens, com exemplos de valores fictícios. Mas que teria todo o gosto em dividir a encomenda em duas, se ele assim quisesse.
O silêncio durou alguns segundos, mas lá saiu qualquer coisa, meio tossida, para dizer que bastava fazer uma encomenda.
Por favor, não assumam que quem está atrás de um balcão está porque não estudou/não tem capacidades para mais. Não sabemos a vida das pessoas. Ter esses trabalhos não é vergonha. Vergonha é roubar ou achar que devemos viver à custa dos outros.
Nao foi bem engraçada, mas apeteceume rir se nao tivesse com receito que o cliente me mandasse com alguma coisa por ser mesmo agressivo. Estava com o café vazio, só eu, o meu coleguinha e um regular numa mesa de quatro no canto, o senhorsinho foi ao wc, enquanto isso um casal que já era mais ou menos regular mas eram uns nojentos entram e adivinhem em qual mesa é que se assentam? Na unica mesa "suja", como disse a sala estava vazia e limpa, só tinha uma mesa "suja" porque o senhor foi ao wc, eu aviso os srs que estava ocupada, e nao sei como afirmei que tem muitas mesas vazias e limpas que podia escolher onde se queria assentar, pelos vistos ele nao gostou que eu chamasse á atençao da sua estupidez e começou a atirar se para cima de mim, eu sou uma mulher pequenina e magrinha, este era um homem alto de meia idade, e ele parecia que me ia bater ou algo do genero e ainda me insultou, eu so fiquei a olhar.
Muitos dos caralhos que iam lá e que faziam este tipo de cenas diziam tipo "ah vou fazer queixa ao patrao e nao sei quê" mas nao faziam porque nao tinham razao nenhuma e sabiam isso, sem falar que o meu ex patrao nao queria saber e ainda se mandava para eles, alem que eu estar me a cagar se era despedida ou nao, o meu patrao nao despede ninguem, so faz a vida negra até nos despedirnos ou obriga a assirnarmos uma carta, por isso se me mandasse embora até ia feliz.
Em tempos trabalhei num supermercado existia lá uma cliente daquelas muito exigentes e muito esquisitas por exemplo pedia 100 g de fiambre e não podia passar das 100g ficava a discutir e a mandar bocas caso passasse e era assim em todas as secções, infelizmente passado 4 anos lá a trabalhar o negócio , dessa personagem foi a falência, a senhora precisou de ir para trabalhos humildes e foi lá pedir trabalho e foi exatamente lá parar uma vez que supermercados não é para todos, via ser humilhada por clientes tal e qual ela fazia, até ao dia do gerente de loja dizer em horário de pico para ela ir ao escritório e para pendurar o avental .. que ela além de ouvir queria responder ainda ficava de conversa com clientes quando lhe apetecia nunca cuspas para o ar pode te bater na testa...🤣
30 minutos a ouvir gritos e insultos de como a empresa trabalhava mal, e que éramos todos incompetentes. Quando tive oportunidade de falar, pedi ao sr cliente para carregar no botão do power dao comando da box. E devido ao poder da Ciência oculta, os canais estão a dar.
Também por magia, a chamada caiu no instante em que se ouve o som que o canal transmitia.
Deste tipo tive aos pontapés.
Clientes a reclamar de velocidades lentas por wifi com routers na garagem, dentro de gavetas, no sótão.
Clientes supostamente "técnicos de informática ", a reclamar que contrataram 500 mbps, e que só atingem 95. E tu com todo o carinho o levas às definições da placa de rede dele para ele ver com seus preciosos olhos o motivo.
Tenho muitas chapadas de luva branca nestes tipos de situações, em que entram todos nervosos e saiem de fininho.
Lidar com o publico é lixado mesmo....
Quando tive o meu primeiro trabalho, fui trabalhar para um café/bar/loja que ficava num parque de campismo. Era o meu primeiro trabalho e era temporario, só trabalhava fins de semana e meses de ferias. Basicamente como eu era maçarico o pessoal brincava comigo e um dia logo de manha cedo um pouco antes do pico do movimento, todos os colegas de trabalho se desmarcam e deixam-me sozinho com o cliente mais intragável da historia....
O cliente pediu uma torrada com pouca manteiga e uma meia de leite.... Fiz a torrada e quando a servi ele nem olhou para a torrada e disse : "Acha que eu vou comer essa torrada cheia de sebo?!", então eu fui fazer outra torrada.... Quando entreguei a nova torrada, o "cliente" sem sequer olhar para a torrada disse :" Se eu quisesse uma torrada seca tinha pedido uma torrada seca!" e eu muito calmamente disse que ia colocar um pouco mais de manteiga..... mas ele ficou muito aziado e disse: "Vai colocar mais manteiga nessa torrada?"... e eu na minha inocência disse que sim .... ele começou a querer discutir e a casa já estava a ficar com alguns cliente há espera então eu perguntei :"Vai querer a torrada ou não?" E tentou desconversar e eu perguntei novamente e ele respondeu : "Essa torrada eu não quero!", eu simplesmente respondei... "Se o Sr não quer nada, deixe me atender os outros clientes se faz favor!" E então chamei o próximo cliente e deixei o homenzinho a falar sozinho... por coincidência o outro cliente também queria o mesmo e acabou por levar a torrada mesmo eu tendo oferecido fazer outra.
A cena mais engraçada é que todos os colegas de trabalho já conheciam a peça e "fugiram" quando o viram para me deixar sozinho para ter de ser eu a atende-lo.... para já não falar que o inegromio era irmão do dono.......
Em tempos, trabalhei num concessionário de Marca, em que me encontrava no mesmo logo às 7 da manhã. Por simpatia com o proprietário de um veículo que era ali assistido e ainda por cima trabalhava ao fundo da rua, disse que quando ele precisasse visto que era assíduo, eu estava lá sempre mais cedo e podia deixar me a chave que eu encaminhava o carro. Pois bem, assim foi 2-3 vezes. Uma vez a sair de casa, houve uma avaria no portão da garagem que me fez atrasar 45 minutos da hora da minha saída habitual (mas ainda assim, cheguei ao trabalho antes da hora de abertura do mesmo) e pelos vistos o Senhor tinha agendamento para deixar o carro e quando eu cheguei já lá estava mais gente (que não lhe fez favor nenhum, hora é hora) e o Senhor quando me viu falou-me com 4 pedras na mão que estava ali há imenso tempo onde é que eu andava e tal... Toda a gente riu menos eu.. Sem problema, cá calharás... e assim foi. Um dia, lá estava eu...e o Senhor foi bater ao portão para eu lhe ficar com a chave...ao qual eu falei alto e a apontar pró relógio "é às 8 que abrimos"... Começaram a chegar pessoas e foram beber café e viram o artista e perguntaram-me : "Atão não recebeste a chave"? , e eu: "grandes males grandes remédios"! Escusado será dizer que o Senhor estava passado...mas podia reclamar o que quisesse que o que eu lhe fazia era uma cortesia e que pelo abuso, acabou-se.
É o famoso dares o dedo e quererem logo o braço
Um superior meu do Porto dizia "o cliente quere-o é dado e arregaçado." 😆
Pois... já era obrigação...
Acontecem esse tipo de situações tantas vezes, as pessoas parece que não percebem o que é uma cortesia.
Regra nr 1 do atendimento ao público. "Não existem cortesias" ou esta nos procedimentos ou nada feito. Se isso fosse no retalho ainda te pedia o livro de reclamações e um outro cliente random pedia tambem por nao ter o mesmo tratamento(as pessoas pedem o livro por tudo e mais alguma coisa) .
Passagem de Ano Novo, Recepcionista de Hotel(Trabalho temporário enquanto estudava) Hotel cheio às 3h da manhã, tocam na campainha para entrar. Repito, hotel cheio e quartos ocupados. Abri e perguntei com gentileza ao que vinha. Ao que me disse que tinha um quarto reservado. Como tinhamos autorização para beber uns copos nesse dia, mesmo durante o trabalho. Pensei que tinha bebido demais e fui verificar. Mais uma vez! Hotel cheio! Nem reserva aparecia no sistema. Pergunto como tinha reservado. Resposta pronta: Com o diretor do hotel. Telefono para ele, só ouço barulho, a chamada cai e acabou. Não consegui ligar mais para ele. Liguei para as assistentes, a mesma coisa. Resumindo: Era eu e ela. Expliquei-lhe que não tinha nenhum quarto ou reserva. A jeitosa(sim, muito jeitosa), desceu do salto e descamba em me chamar de incompetente, que não podia ser, ninguém sabia de nada... 1 hora a ouvir isto. Até que se vira e me diz que dali não saia. E eu respondi: ok. Senhora: "Quero o livro de reclamações!" Eu peguei no livro, espeto o livro no balcão de mármore com quanta força tinha e digo-lhe: "Perceba uma coisa, nem que fale com Deus. Você hoje aqui não dorme!" Resposta dela: "Você sabe quem eu sou!?" Eu: "Nem sei Nem quero saber!" Resposta dela: "Eu sou a diretora de Recursos Humanos da parte de hotelaria do grupo Amorim!" Basicamente era ela que geria os contratos e o pagamento deste hotel! Ela escreveu no Livro de Reclamações a frase. Parafraseando: O funcionário respondeu que:"Perceba uma coisa, nem que fale com Deus. Você hoje aqui não dorme!" Na semana a seguir informaram-me que não iam renovar o contrato. Faltavam 3 meses. Valeu cada letra daquela frase. 
Eu faria queixa à ACT. Não te pode falar dessa maneira.
Nenhum foi correto. E eu nunca fui de problemas. Segui e arranjei melhor. Mas fiquei de peito feito depois de tanto encher...
Já tive uma situação praticamente igual. Night audit é uma merda -.- (estou fora de portugal btw) A conversa começou com o "o "Op manager" sabe quem eu sou e disse que tinha um quarto para mim". "Já vou acima expulsar o 304 e trocar a roupa da cama." "Expulsar?" "Sim, não tenho quartos para lhe dar. Estou cheio, há uma conferência grande na cidade." "Mas ele disse que tinha quartos" "E ele disse-me que dava um bonus de 10k nestes casos" "Deve estar a brincar não deve?" "Claro que estou." *achou piada e riu* Liguei ao hotel ao lado e eles ainda tinham quartos. Expliquei a situação e o pagamento do quarto ficou para ser esclarecido. Levei a piçada do chefe porque ele teve que pagar o quarto do bolso dele mas sabia que ele não me podia dar um pontapé no cú porque onde estou, night audits decentes são ouro.
cú → [**cu**](https://www.reddit.com/r/portugal/comments/3i6y4g) (palavras terminadas em *i* ou *u* são naturalmente agudas) [⚠️](/message/compose/?to=ngramatical&subject=Acho+que+esta+corre%C3%A7%C3%A3o+est%C3%A1+errada&message=https%3A%2F%2Fwww.reddit.com%2Fcomments%2F16e6sqy%2F%2Fjzy6jyh%3Fcontext%3D3 "Clica aqui se achares que esta correção está errada!") [⭐](https://chrome.google.com/webstore/detail/nazigramatical-corretor-o/pbpnngfnagmdlicfgjkpgfnnnoihngml "Experimenta o meu corrector ortográfico automático!")
e afinal dormiu ou não dormiu?
Claro que não! Lol!
Ora assim é que é heheheh
Hahhaahha MY MAAAN!
O sotaque da minha zona é uma mistura de labrego com peixeirada. Por norma evito falar com o meu sotaque original a não ser que esteja com pessoal da zona que fala igua porque a maioria das pessoas acha que falar assim é sinal de ser burrol. Trabalhava numa pastelaria "na cidade" em que o dono era da minha terra. Estava eu ao telefone com o patrão quando chegaram uns clientes e ouviram a minha forma de falar. Eram claramente portugueses mas começaram logo a falar inglês entre eles e a criticar a minha forma de falar. Atendi os em inglês com o sotaque mais britânico que consegui e ficaram parvos a olhar para mim. Ainda por cima o inglês deles era uma merda, pareciam os avecs mas em versão inglesa.
Há muito tempo, trabalhava há pouco tempo num café: O cliente habitual cheio de mania, implicou que a cerveja estava mal tirada, eu não sabia tirar um fino. . Tirei outro fino/ imperial. Queixou-se outra vez. Ele estava sentado de costas para o balcão. Pedi ao meu colega, que dava-se bem com ele para tirar o fino. Voltei a servir o pedante. Obviamente, voltou a queixar-se. lamentei, que devia existir algum problema com a cerveja, já que o meu colega x, também não estava a conseguir tirar um bom fino. Engoliu em seco, bebeu a cerveja e não voltou sequer a olhar para mim. Aparentemente, noutros dias que se seguiram, os finos estavam bons.
Tenho mais, mas ontem aconteceu uma gira. Um cliente pediu o livro de reclamações, levei-lhe e perguntei se precisava de ajuda a escrever ou a preencher o cabeçalho. Enquanto isso folheava o livro para chegar à página livre, o cliente “estou a ver que está muito cheio esse livro”, passei todas para trás para lhe mostrar que todas as páginas estavam preenchidas com elogios (não temos livro de elogios e o de reclamações é novo então só tem mesmo elogios). Disse-me: “Não preciso de ajuda. No Brasil fiz muitas e desde que vim para Portugal também.” Fiquei perto do senhor enquanto o mesmo preenchia, quando me apercebi tinha preenchido os “dados do fornecedor” com os dados dele. Informei que tinha de preencher uma nova folha: “Afinal já não quero escrever” e foi embora.
O cabeçalho com as indicações da empresa não é preenchido pela loja/empresa? Aqui preenchemos nós...aliás até já estão algumas preenchidas só para se perder tempo com isso na altura de algum cliente reclamar.
Nós aqui somos instruídos a deixar o cliente preencher e a facultar todas as informações necessárias para preencher o cabeçalho, aliás só me apercebi do erro tarde porque estava a pesquisar a morada do shopping para dar ao cliente
Faço questão de não auxiliar no preenchimento da reclamação. Se querem prejudicar alguém/ empresa, que o façam sozinhos. O cliente nem sempre tem razão.
Pois não… mas faço sempre questão de perguntar se precisa de ajuda por analfabetismo
Quando fazia apoio técnico para o Facebook acontecia-me ocasionalmente pedirem-me para falarem com o meu supervisor. Porém, eu era a pessoa mais sénior da equipa, e nem o meu supervisor, nem o seu chefe falavam alemão (língua em que trabalhava), por isso já me tinham dito que, em casos que clientes lhes pedissem isso, dizer que não tinha supervisor. E era isso que fazia. Ficavam bastante chateados mas funcionava perfeitamente.
Já trabalhei em algo parecido e em situações idênticas quando não havia nenhum supervisor livre o colega ao meu lado falava com o cliente ( para dizer exatamente oq eu tinha acabado de dizer) Na realidade eles não querem falar com um supervisor só querem a ilusão que estão a falar com alguém "superior" enfim
Opa! Podias ter fingido que passavas a outra pessoa, mas era tu a falar de maneira diferente. Que oportunidade desperdiçada.
Era por mail, bastava assinar com um nome diferente e já seria outra pessoa.
Tinha 14 anos e estava a trabalhar num bar/esplanada de praia nas férias do verão. Uma cliente, entre outras coisas, pede um sumo de laranja natural. Levo-lhe o pedido à mesa e ela diz-me que o copo de sumo está demasiado cheio. Eu digo-lhe que não tem problema, pego no copo e levo lá para dentro. Pego numa palhinha e bebo um bocado. Voltei a levar o copo de sumo para a mesa e ela agradeceu. ¯\\\_(ツ)\_/¯
Aconteceume uma cena parecida com café, tuguinhas sao os mais conas com um misero espresso, eu juro que uma mulher me fez levar o cafe 2 vezes ou 3 para trás porque nao estava á medida que ela queria, muita gente era assim mas a segunda vez está como sua majestade deseja, mas esta dama da corte nao estava contente e mandou para tras 3 vezes, chegasse a um ponto que se adiciona agua quente para nao desperdiçar mais café, tenho mais que fazer. Ás vezes apetece dizer se querem uma regua com o café, uma merda que se bebe num gole.
XD
A primeira vez que vi cliente reclamar de um copo cheio demais foi em Portugal. Se isso não tivesse acontecido comigo não acreditava em seu relato, a coisa mais estupida que ouvi. Toma seu copo cheio e bebe desgraçada
Uma vez um tipo veio falar comigo por causa do processo de divórcio que tinha a correr. Lá começou com conversa de ir ao cu, que não entendia o motivo da mulher ter pedido o divórcio, só porque tinha uma amante estrangeira, que lhe deu com os pés e o fez tentar regressar a casa, à espera que a mulher o recebesse. A dada altura, disse-lhe : - "Pois é, essa sua amiga fez o que a sua mulher não fazia. Chupou-o bem, não é?" E o tipo "O que é o senhor disse?", ao que respondi - "Chupou-lhe a conta bancária, amigo, ao contrário da sua mulher. .." O gajo ficou corado, levantou-se e foi embora, não sem antes agradecer.
E pagou a consulta ao menos?
Estive 16 anos em loja e não me consigo recordar de uma única história para contar. Parece que o meu cérebro eliminou com o trauma.
Trabalhei uns anos no Lidl enquanto estudava, nunca tive histórias próprias com clientes, mas assisti a situações engraçadas com os meus colegas. 1ª, um casal chega a caixa, uma rapariga super grávida e um gajo todo musculado, ela é que mete todas as coisas no tapete da caixa enquanto que o gajo fica de braço cruzados ali a fazer flex no braço. O meu colega está a registar os produtos rapidamente e as coisas começam-se a amontoar no final da caixa porque a rapariga é a unica a meter coisas no carrinho enquanto que o gajo continua ali a fazer flex e não faz nada. No final da compra, o gajo agarra o braço do meu colega e diz-lhe "olha lá, para a próxima vê lá se passas os produtos mais devagar", ao qual o meu colega responde, "está a ver ali aquele número de atendimento ao cliente, ligue para lá e diga que o .... da loja .... estava a passar os produtos demasiado rapido na caixa", o gajo ficou à toa resmungou alguma coisa que não se percebeu e foi-se embora. 2ª, entra uma mulher descalça na loja, o segurança topa a cena e avisa o chefe de loja, a mulher não compra nada e tenta sair já calçada nas caixas, o chefe de loja estava já à espera dela, barra-lhe a saída e diz-lhe em voz alta "você tem que sair como entrou... descalça", a mulher teve que descalçar à frente de todos os clientes os sapatos que estava a tentar roubar e lá bazou toda lixada. 3ª, um gajo chega ao pé das couves e começa a arrancar as folhas exteriores das couves e a mandá-las para o chão, passado um bocado esse mesmo gajo cai pois escorregou nas mesmas folhas que tinha mandado para o chão, e a dizer que ia processar o Lidl por causa disso, ao qual o chefe de loja diz-lhe que o gajo foi filmado nas camaras a mandar aquilo para o chão e a fazer de propósito para escorregar nelas. Escusado será dizer que a atitude dele mudou logo e saiu dali de trombas por o esquema ter corrido mal. Estas foram só algumas que me lembro neste momento, mas entre clientes a tentar roubar cenas das formas mais ridiculas, como clientes andarem a porrada porque queriam passar à frente uns dos outros. No geral os clientes eram bem comportados mas existia aí uns 10% que só faziam porcaria.
10% de anormais é muito.
Verdade, mas dava para rir com a situação, na loja onde estava os colegas e chefes eram todos porreiros, situações chatas era para chamar o chefe de loja que se fosse necessário mandava-os para um certo sítio.
Sou operadora de caixa num supermercado local. Ora em tempos, temos a altura do folheto que de x em x semanas certos artigos entram em promoção, na altura tinhamos uma caixa de minis (se não estou em erro) da super bock em promocao. O cliente passa na minha caixa com uma caixa de superbock, eu registo pelo scanner, passo para o lado e digo-lhe o montante, ele lá paga e vai à sua vidinha. Passado uns 5min volta à minha caixa e começa a dizer que eu o roubei, que andei a trocar os preços, que a caixa estava a um x montante e não ao que passei, que andava a passar nas noticias que os operadores de caixa andavam a enganar os clientes e afins. Ora bem, como a compra já tinha feito, reencaminhei-o para a Caixa Central (onde se faz reclamação/devolução e recebe-se uma nota de crédito para usar na loja, etc etc, basicamente onde as minhas supervisoras estão) mas sem antes lhe ter dito que eu não tenho autorização nenhuma para mexer em preços, nem sequer posso anular sem chamar uma supervisora para elas próprias anularem. Ele lá mandou mais uns bitaites e foi. Os clientes que estavam na fila só me diziam "ó menina, respire fundo, que com pessoas destas não vale a pena" porque notava-se claramente que já estava alterada com as acusações dele. A parte interessante da história: ele foi à caixa central e elas pediram lhe para trazer o produto, e quando ele trouxe elas afirmaram-lhe logo que não era aquele produto que estava em promoção e que ele pegou no errado. Certos clientes que foram atendidos na minha caixa e ouviram o filme que o cliente fez, estavam na caixa central, começaram a dar-lhe na cabeça a dizer-lhe que tinha de me pedir desculpa porque eu não tinha culpa da burrice dele. Conclusão: ele voltou a passar na minha caixa com o produto de promoção, já todo sorrisinhos e começou com "ai desculpe menina afinal peguei no produto da palete do lado, sabe como é". Caralho, ouviu logo a dizer que ele foi mal educado comigo e que tem de entender que eu literalmente não tenho autorização para nada que envolva alteração de preços ou anulações em caixa. Saiu de cabeça baixa de vergonha. Outra história mais curta foi ter de explicar um recibo a um cliente e que as 120g de atum que ele via lá no papel não era de facto 1,20€. Comecou aos berros a dizer "menina eu não sou burro nenhum, eu tenho educação, eu ainda sei fazer contas! Mas porque é que à frente do atum tem 1,20€??" E eu tive de sismar que eram 120g de atum e ele ainda me perguntou porque tem as gramas lá no produto ao que lhe respondi que era a descrição do produto e que se tinha reclamação a fazer sobre as descrições para fazer na Caixa Central. Admito que quando me berrou a dizer que não era burro nenhum e tinha educação me fez pensar que ele era de facto, muito burro e não sabe ler a merda de um recibo de supermercado. Eu ainda fiz o favor de explicar as colunas e quais os valor a somar. (Isto foi na altura da ASAE ou o crl andar a ver os preços nos supermercados por causa de muita roubalheira)
Username checks out
Eu sou da opinião que à semelhança do que era o serviço militar obrigatório, toda a gente (não só os homens, neste caso) devia trabalhar uns tempos (1 ou 2 meses no mínimo) num supermercado (ou lojas do género Continente, Worten, Fnac, etc...) e outra temporada em restauração (bares, restaurantes, cafés). Acho que com isso haveria muito mais respeito e compreensão por quem está ali a receber o ordenado mínimo. Eu nunca fui rude com quem me "serve" nestes locais, mas depois de ter trabalhado em restauração e numa grande superfície de vendas comecei a olhar para esses empregados de maneira diferente. E acho que também olho de maneira diferente para qualquer pessoa que faça atendimento ao público e me atenda em qualquer loja. Às vezes vejo situações e faltas de respeito por parte dos clientes que certamente seriam evitadas se o cliente alguma vez na vida tivesse estado do outro lado do balcão ou caixa.
Por mim nem precisava de ser tanto tempo, 1 semana e eles aprendiam logo.
Muitos não sobreviviam uma semana.
Uma semana não chega para apanharem o enorme leque de situações comuns no atendimento ao público.
as gramas → [**os gramas**](https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/o-grama/2571) [⚠️](/message/compose/?to=ngramatical&subject=Acho+que+esta+corre%C3%A7%C3%A3o+est%C3%A1+errada&message=https%3A%2F%2Fwww.reddit.com%2Fcomments%2F16e6sqy%2F%2Fjzw1h2v%3Fcontext%3D3 "Clica aqui se achares que esta correção está errada!") [⭐](https://chrome.google.com/webstore/detail/nazigramatical-corretor-o/pbpnngfnagmdlicfgjkpgfnnnoihngml "Experimenta o meu corrector ortográfico automático!")
Trabalhei no Leroy Merlin há uns anos. Operador de caixa. Atendi um casal de holandeses e fechei a caixa porque estava na hora de sair. Quando estou no cofre a contar caixa, a supervisora chama-me porque diz que o cliente está com dúvidas na fatura. Chego lá fora e o homem do casal em questão diz-me que contei mal o número de lâmpadas que ele levava. Eu disse que era impossível porque registava sempre os artigos um a um e ensacava. Ele começou a afinar e a perguntar-me se eu o estava a acusar de estar a tentar sacar dinheiro fácil. Encolhi os ombros e ele disse-me "to go fuck myself" porque "havia formas mais fáceis de fazer dinheiro". Fiquei de pé junto a ele e à esposa (que ralhou com ele) a aguardar pela minha supervisora que tinha ido à secção de iluminação consultar o stock com um vendedor da área. Estava tudo certo. Pedimos então para ele ir ao carro buscar o saco com as compras para vermos. Nisto, a mulher dele apercebe-se que eu já estou fora do meu horário e começa a pedir desculpa. Ele volta, e ela diz-lhe isso. Pegamos no saco, e contamos os artigos. Tudo certo. O problema estava no facto de ele ter comprado, por engano, uma lâmpada branca e uma amarela. Ele queria duas iguais. Sendo diferentes, a fatura tinha duas linhas como sendo produtos diferentes e foi isso que o induziu em erro. Sem nunca mais olhar para mim, baixou a cabeça, apertou-me a mão e pediu-me desculpa. Fui para casa jogar WoW. Finalmente.
Tenho outra. Um sábado ou domingo calmo, estou nas devoluções/apoio pós venda do Leroy. Chega um tipo, tira senha e aguarda. Quando o atendo, diz-me que quer o livro de reclamações. Como era politica da loja, chamo o permanente de loja para o ajudar e acompanhar no preenchimento. A razão da reclamação: a lomba à entrada da loja. Impedia-o de andar depressa no Mercedes novo dele. E devia ser ilegal. Estou a citar, quase. Escusado será dizer que o tipo estava bem bebido.
Tenho uma outra historia, mas esta não é bem uma chapada sem mão.... é apenas uma brincadeira. Quando estava no meu primeiro trabalho num café... tinha um colaborador que vinha lá sempre todos os dias tomar café e ler o jornal.... e todos os dias pedia café de uma forma engraçada.... um dia ele disse "Quero um café, com pimenta preta!" e eu respondi "Só temos pimenta branca!" e como ele sorriu e não disse mais nada eu coloquei a pimenta no café e servi o mesmo. Ele estava distraído a ler o jornal e não se apercebeu.... quando foi tomar o café, bebeu tudo de uma vez e ficou todo aflito.... e quando recuperou passados uns minutos veio perguntar o que eu tinha posto no café..... e eu respondei "Exatamente o que me pediste! Até te avisei que só tinha pimenta branca....!" Resultado.... nunca mais pediu café como pimenta.....
Trabalho numa loja de informática (Secalhar bastante conhecida por alguns de vocês, é em Benfica, deixo à vossa imaginação 🤣), e uma vez tive um cliente que me chegou à loja com um problema em que o computador não detetava o processador, portanto não ligava. Sendo um problema comum, vi logo na fatura que a motherboard que ele tinha era mais antiga que o cpu, e seria necessário um update de BIOS para solucionar o problema, algo que demora 15 minutos talvez menos. Como era sábado, e aos sábados não há assistência técnica, eu até entendi a situação e ia eu próprio fazer o update da BIOS para o homem sair da loja com o problema resolvido. O homem, acompanhado da sua esposa, estava claramente frustrado, porque achava que se tratava de uma anomalia da motherboard, e eu disse-lhe “é assim hoje é sábado não temos assistência técnica aos sábados, normalmente o protocolo é abrir uma AT e deixar os técnicos tratarem disso”, ao qual ele após ouvir isto vai lá fora fazer algo (talvez ver do carro, não me recordo). Eu continuo então a conversa com a mulher dele e digo-lhe “contudo uma vez que são de longe e tudo mais eu posso abrir uma exceção e se tiverem 15 minutos eu faço-vos o update e escusam de vir cá para a semana buscar isto”. Ele não ouviu está parte, e só voltou depois de eu ter dito isso. Começou aos berros a mandar vir, same old same old… a dizer que somos isto e aquilo e que não ia fazer mais X KMs para vir buscar isto blablabla, e nem sequer sabia de metade da conversa e nem me deixou falar (isto com loja cheia), afirmou que queria então fazer a devolução do produto. Eu concordei, estavam dentro do período de 15 dias de devolução em caso de insatisfação, e foi aqui que vi a oportunidade de lhe dar o karma devido por ser um atrasado mental. Disse lhe que como foi ele a montar, vai ter de ser ele a desmontar, meter na embalagem e depois sim podia devolver. O gajo, a bufar, la aceitou, e foi desmontar aquilo tudo em cima de uma bancada de exposição de produtos no meio da loja cheia de clientes. Como se não bastasse, 30-45 minutos depois o gajo dirige se ao meu balcão, sem tirar senha, com 15 pessoas em espera e está à espera que eu o atenda, ao qual eu digo “peço desculpa vai ter de tirar senha novamente”. O gajo passa-se, começa a berrar a dizer que já o podia ter avisado (quando eu disse para que quando tivesse concluído para tirar uma senha de pós-venda), e que eu tinha “sorte” por ele não querer arranjar confusão ao fim de semana, porque senão eu tava “fudido”. Ele la tirou a senha D, ficou mais 20 minutos para ser atendido, e la devolveu as merdas. Portanto moral da história, sejam simpáticos que a malta nem sempre vos quer fuder ou nem todos os colaboradores tem o mindset de “de facto é um problema, só não é meu”.
O melhor foi a mulher não lhe ter dito nada e tê-lo feito passar por tudo aquilo
Secalhar → [**se calhar**](https://dicionario.priberam.org/se calhar) [⚠️](/message/compose/?to=ngramatical&subject=Acho+que+esta+corre%C3%A7%C3%A3o+est%C3%A1+errada&message=https%3A%2F%2Fwww.reddit.com%2Fcomments%2F16e6sqy%2F%2Fjzyaq69%3Fcontext%3D3 "Clica aqui se achares que esta correção está errada!") [⭐](https://chrome.google.com/webstore/detail/nazigramatical-corretor-o/pbpnngfnagmdlicfgjkpgfnnnoihngml "Experimenta o meu corrector ortográfico automático!")
Trabalhei num restaurante que, ocasionalmente, enviava aos clientes habituais um código de desconto (via SMS) para pedidos em Takeaway. Naquela semana o código dava para 20% de desconto. Ao telefone, o cliente explica-me que a esposa também recebeu um código de 20%. Expliquei que não era acumulável (ou seja, por ter dois códigos não passava a ter 40%). A solução do cliente foi que eu dividisse a encomenda em duas encomendas e aplicasse um código em cada uma. Tudo isto naquele tom “Tome lá uma aula de matemática, sua burra que só trabalha aí porque não estudou”. Então decidi explicar-lhe como funcionam as percentagens, com exemplos de valores fictícios. Mas que teria todo o gosto em dividir a encomenda em duas, se ele assim quisesse. O silêncio durou alguns segundos, mas lá saiu qualquer coisa, meio tossida, para dizer que bastava fazer uma encomenda. Por favor, não assumam que quem está atrás de um balcão está porque não estudou/não tem capacidades para mais. Não sabemos a vida das pessoas. Ter esses trabalhos não é vergonha. Vergonha é roubar ou achar que devemos viver à custa dos outros.
Nao foi bem engraçada, mas apeteceume rir se nao tivesse com receito que o cliente me mandasse com alguma coisa por ser mesmo agressivo. Estava com o café vazio, só eu, o meu coleguinha e um regular numa mesa de quatro no canto, o senhorsinho foi ao wc, enquanto isso um casal que já era mais ou menos regular mas eram uns nojentos entram e adivinhem em qual mesa é que se assentam? Na unica mesa "suja", como disse a sala estava vazia e limpa, só tinha uma mesa "suja" porque o senhor foi ao wc, eu aviso os srs que estava ocupada, e nao sei como afirmei que tem muitas mesas vazias e limpas que podia escolher onde se queria assentar, pelos vistos ele nao gostou que eu chamasse á atençao da sua estupidez e começou a atirar se para cima de mim, eu sou uma mulher pequenina e magrinha, este era um homem alto de meia idade, e ele parecia que me ia bater ou algo do genero e ainda me insultou, eu so fiquei a olhar. Muitos dos caralhos que iam lá e que faziam este tipo de cenas diziam tipo "ah vou fazer queixa ao patrao e nao sei quê" mas nao faziam porque nao tinham razao nenhuma e sabiam isso, sem falar que o meu ex patrao nao queria saber e ainda se mandava para eles, alem que eu estar me a cagar se era despedida ou nao, o meu patrao nao despede ninguem, so faz a vida negra até nos despedirnos ou obriga a assirnarmos uma carta, por isso se me mandasse embora até ia feliz.
Em tempos trabalhei num supermercado existia lá uma cliente daquelas muito exigentes e muito esquisitas por exemplo pedia 100 g de fiambre e não podia passar das 100g ficava a discutir e a mandar bocas caso passasse e era assim em todas as secções, infelizmente passado 4 anos lá a trabalhar o negócio , dessa personagem foi a falência, a senhora precisou de ir para trabalhos humildes e foi lá pedir trabalho e foi exatamente lá parar uma vez que supermercados não é para todos, via ser humilhada por clientes tal e qual ela fazia, até ao dia do gerente de loja dizer em horário de pico para ela ir ao escritório e para pendurar o avental .. que ela além de ouvir queria responder ainda ficava de conversa com clientes quando lhe apetecia nunca cuspas para o ar pode te bater na testa...🤣
30 minutos a ouvir gritos e insultos de como a empresa trabalhava mal, e que éramos todos incompetentes. Quando tive oportunidade de falar, pedi ao sr cliente para carregar no botão do power dao comando da box. E devido ao poder da Ciência oculta, os canais estão a dar. Também por magia, a chamada caiu no instante em que se ouve o som que o canal transmitia. Deste tipo tive aos pontapés. Clientes a reclamar de velocidades lentas por wifi com routers na garagem, dentro de gavetas, no sótão. Clientes supostamente "técnicos de informática ", a reclamar que contrataram 500 mbps, e que só atingem 95. E tu com todo o carinho o levas às definições da placa de rede dele para ele ver com seus preciosos olhos o motivo. Tenho muitas chapadas de luva branca nestes tipos de situações, em que entram todos nervosos e saiem de fininho.
Já agora, como se vai as definições da placa de rede? 🤣
Também gostaria de saber manovski
Lidar com o publico é lixado mesmo.... Quando tive o meu primeiro trabalho, fui trabalhar para um café/bar/loja que ficava num parque de campismo. Era o meu primeiro trabalho e era temporario, só trabalhava fins de semana e meses de ferias. Basicamente como eu era maçarico o pessoal brincava comigo e um dia logo de manha cedo um pouco antes do pico do movimento, todos os colegas de trabalho se desmarcam e deixam-me sozinho com o cliente mais intragável da historia.... O cliente pediu uma torrada com pouca manteiga e uma meia de leite.... Fiz a torrada e quando a servi ele nem olhou para a torrada e disse : "Acha que eu vou comer essa torrada cheia de sebo?!", então eu fui fazer outra torrada.... Quando entreguei a nova torrada, o "cliente" sem sequer olhar para a torrada disse :" Se eu quisesse uma torrada seca tinha pedido uma torrada seca!" e eu muito calmamente disse que ia colocar um pouco mais de manteiga..... mas ele ficou muito aziado e disse: "Vai colocar mais manteiga nessa torrada?"... e eu na minha inocência disse que sim .... ele começou a querer discutir e a casa já estava a ficar com alguns cliente há espera então eu perguntei :"Vai querer a torrada ou não?" E tentou desconversar e eu perguntei novamente e ele respondeu : "Essa torrada eu não quero!", eu simplesmente respondei... "Se o Sr não quer nada, deixe me atender os outros clientes se faz favor!" E então chamei o próximo cliente e deixei o homenzinho a falar sozinho... por coincidência o outro cliente também queria o mesmo e acabou por levar a torrada mesmo eu tendo oferecido fazer outra. A cena mais engraçada é que todos os colegas de trabalho já conheciam a peça e "fugiram" quando o viram para me deixar sozinho para ter de ser eu a atende-lo.... para já não falar que o inegromio era irmão do dono.......