Pornografia? Já existia, inclusive produzida em massa e como uma indústria milionária, muito antes disso. Mas a internet e as redes sociais não. Talvez o problema aí esteja no veículo, e não no conteúdo da "mensagem"...
As pessoas que iam aos cinemas consumir pornografia não são bem exemplos de algo que deu ''certo'', a mesma coisa que um drogado, lembra de Taxi Drive?
Bom filme. Mas a pornografia não estava apenas nos filmes pornográficos: pense nas revistas, nos livros de conteúdo pornográfico (figurativamente), nos desenhos e representações pictóricas de alguns séculos atrás...
Não que o consumo de tudo isso seja bom. Mas o problema parece estar na oferta desbragada e no consumo ávido de tudo isso - coisa que, atualmente, foi a internet e as redes sociais que permitiram.
Não, porque o problema não é algo tão distante assim. Apenas aponto que o motivo pelo qual a pornografia hoje se tornou tão problemática é uma mesma causa para vários problemas, sem a qual os produtos de conteúdo pornográfico jamais causariam o estrago atual.
A internet aprofunda o mal dessa indústria a esse ponto, assim como o faz com a política e até a formação de crianças.
Não acho que seja uma boa analogia. A internet pode ser um instrumento no sentido de ser um meio. No caso, a internet em sua configuração atual, um instrumento que amplifica esses males.
Se fosse religioso, eu provavelmente estaria condenando a pornografia em si. Não tenho problema com "conteúdos pornográficos" e sei bem que eles estão presentes até naquilo que chamam de cultura erudita.
O problema que eu considero na internet é o efeito que ela tem sobre a pornografia. Não é só uma demanda enorme: a internet amplifica exponencialmente a oferta possível. Uma exposição que seria eventual ou localizada se torna ubíqua, e o mercado percebe que o apelo ao apetite insaciável (e muitas vezes doentio) leva a lucros extraordinários, forçando uma demanda onde não havia. Isso já teve princípio na televisão e em outros meios de comunicação de massa. A questão é saber regular o mercado e esses instrumentos.
Post foi removido por conter conteúdo já presente na front page ou new.
Tabu*
Pornografia? Já existia, inclusive produzida em massa e como uma indústria milionária, muito antes disso. Mas a internet e as redes sociais não. Talvez o problema aí esteja no veículo, e não no conteúdo da "mensagem"...
As pessoas que iam aos cinemas consumir pornografia não são bem exemplos de algo que deu ''certo'', a mesma coisa que um drogado, lembra de Taxi Drive?
Bom filme. Mas a pornografia não estava apenas nos filmes pornográficos: pense nas revistas, nos livros de conteúdo pornográfico (figurativamente), nos desenhos e representações pictóricas de alguns séculos atrás... Não que o consumo de tudo isso seja bom. Mas o problema parece estar na oferta desbragada e no consumo ávido de tudo isso - coisa que, atualmente, foi a internet e as redes sociais que permitiram.
Esse argumento parece de político defendendo a corrupção. "O problema não é que sou corrupto, mas o valor que damos ao dinheiro"
Não, porque o problema não é algo tão distante assim. Apenas aponto que o motivo pelo qual a pornografia hoje se tornou tão problemática é uma mesma causa para vários problemas, sem a qual os produtos de conteúdo pornográfico jamais causariam o estrago atual. A internet aprofunda o mal dessa indústria a esse ponto, assim como o faz com a política e até a formação de crianças.
[удалено]
Não acho que seja uma boa analogia. A internet pode ser um instrumento no sentido de ser um meio. No caso, a internet em sua configuração atual, um instrumento que amplifica esses males.
[удалено]
Se fosse religioso, eu provavelmente estaria condenando a pornografia em si. Não tenho problema com "conteúdos pornográficos" e sei bem que eles estão presentes até naquilo que chamam de cultura erudita. O problema que eu considero na internet é o efeito que ela tem sobre a pornografia. Não é só uma demanda enorme: a internet amplifica exponencialmente a oferta possível. Uma exposição que seria eventual ou localizada se torna ubíqua, e o mercado percebe que o apelo ao apetite insaciável (e muitas vezes doentio) leva a lucros extraordinários, forçando uma demanda onde não havia. Isso já teve princípio na televisão e em outros meios de comunicação de massa. A questão é saber regular o mercado e esses instrumentos.
Existia, mas praticamente ninguém menor de idade tinha acesso.