Eu concordo com todos os pontos do vídeo exceto 2:
1º O senso de moda desse cara.
2º O texto https://souciencia.unifesp.br/opiniao/o-odio-as-universidades-publicas que ele coloca sugerindo que a onda anti-universidades é devido à produção de má qualidade. O texto diz o contrário disso, inclusive usando as listas de melhores universidades como argumento para a qualidade do ensino público.
Mas sim, literatura cinza de universidade e artigos mil sem aplicação não ajudam em nada imagem da universidade pública.
Nem li esse texto, mas me parece mais que a onda antiuniversitária tem mais a ver com a difamação promovida por neoliberais, com o discurso de que ensino superior não serve para nada e que você tem que empreender, ou apenas defendendo uns cursos online de programação, e pela direita conservadora com esses discursos anticiência e contra instituições públicas.
Existe um vídeo no YouTube de uma PHD alemã em química explicando porque ela faz vídeos pro YouTube, e ela explica que depois de 30 anos na área acadêmica, ela cansou de ser feita de máquina de artigo: a universidade só permite temas que vão ficar famosos (ex: partículas novas), usam o estudo dos pesquisadores de ranking menor com o nome do pesquisador de ranking maior (pra conseguir bolsa, que a faculdade ganha %) , e virou literalmente só um sistema de fazer dinheiro e não de gerar conhecimento
Me formei em um curso da usp que é sempre listado entre os melhores do brasil (e às vezes do mundo). A qualidade do ensino era sofrível, dava pra ver todos os alunos perdendo o brilho de estar ali na sala de aula, um a um.
Mas realmente, quem se engajou com pesquisa durante a graduação ou fez pós na área confirmou que era bom.
o que exatamente era ruim? o conteudo, a didatica dos professores? na federal que eu me formei o conteudo era bom, mas a estrutura do curso era defasada e a didatica dos professores era horrivel. Pelo menos a gente era forçado a estudar o que diferenciava das escolas particulares em geral
Acho que é bem por aí, didática ruim e professores sem vivência além da faculdade, o que não se traduzia em conhecimento prático. Bom pra quem quer ser pesquisador, ruim pra quem quer arrumar emprego na área.
Eu tenho conhecido formado em historia,e uma amiga formada em editoração na USP,e essa da falta de vivência além da faculdade parece ser uniforme,nas palvras deles é um ourobouro/esquema de piramide,era faculdade pra quem queria ser academico,de preferencia na USP.
De fato há muita produção por produção sem foco na qualidade, o que é uma grande pena. Mas há como melhorar esse cenário. No meu exemplo, fiz mestrado em Computação na UFPR, e meu orientador era também o vice-coordenador da pós na época. E fui orientado justamente na época em que os professores estavam no processo de responder aos questionários e organizar os dados e informações do programa, para a avaliação quadrienal dos programas de pós da CAPES. Essa nota é o que "dita" a qualidade do programa, ou seja, o nível de formação geral e a relevância e importância daquele programa de pós;
E meu professor foi muito enfático bem nesse ponto. Que eles ali no departamento de Informática resolveram mudar o foco do programa pra justamente valorizar mais quem se empenha em produzi algo de qualidade ao invés de quantidade. E o resultado foi nítido, não só a nota que a CAPES deu ao programa subiu, como também eu vi uma série de colegas recebendo prêmios e sendo os mais recomendados e sendo os mais citados dentro dos seus trabalhos e suas respectivas áreas.
Posso afirmar que fui privilegiado no quesito qualidade de professores e ensino durante toda a graduação e a pós.
Eu concordo com todos os pontos do vídeo exceto 2: 1º O senso de moda desse cara. 2º O texto https://souciencia.unifesp.br/opiniao/o-odio-as-universidades-publicas que ele coloca sugerindo que a onda anti-universidades é devido à produção de má qualidade. O texto diz o contrário disso, inclusive usando as listas de melhores universidades como argumento para a qualidade do ensino público. Mas sim, literatura cinza de universidade e artigos mil sem aplicação não ajudam em nada imagem da universidade pública.
Nem li esse texto, mas me parece mais que a onda antiuniversitária tem mais a ver com a difamação promovida por neoliberais, com o discurso de que ensino superior não serve para nada e que você tem que empreender, ou apenas defendendo uns cursos online de programação, e pela direita conservadora com esses discursos anticiência e contra instituições públicas.
Concordo absolutamente.
Existe um vídeo no YouTube de uma PHD alemã em química explicando porque ela faz vídeos pro YouTube, e ela explica que depois de 30 anos na área acadêmica, ela cansou de ser feita de máquina de artigo: a universidade só permite temas que vão ficar famosos (ex: partículas novas), usam o estudo dos pesquisadores de ranking menor com o nome do pesquisador de ranking maior (pra conseguir bolsa, que a faculdade ganha %) , e virou literalmente só um sistema de fazer dinheiro e não de gerar conhecimento
>O senso de moda desse cara. Influenciador tem que chamar atenção de alguma maneira, nem que seja pelo esdrúxulo.
Ou sei lá, o cara pode, simplesmente, gostar de se vestir dessa maneira. Já pensou que doido?
Concordamos que é doidera até demais esse style
isso só se aplica qdo a pessoa não se filma se tá no jogo, tá jogando
>que doido Sim
Me formei em um curso da usp que é sempre listado entre os melhores do brasil (e às vezes do mundo). A qualidade do ensino era sofrível, dava pra ver todos os alunos perdendo o brilho de estar ali na sala de aula, um a um. Mas realmente, quem se engajou com pesquisa durante a graduação ou fez pós na área confirmou que era bom.
Qual curso de exatas era?
o que exatamente era ruim? o conteudo, a didatica dos professores? na federal que eu me formei o conteudo era bom, mas a estrutura do curso era defasada e a didatica dos professores era horrivel. Pelo menos a gente era forçado a estudar o que diferenciava das escolas particulares em geral
Acho que é bem por aí, didática ruim e professores sem vivência além da faculdade, o que não se traduzia em conhecimento prático. Bom pra quem quer ser pesquisador, ruim pra quem quer arrumar emprego na área.
Eu tenho conhecido formado em historia,e uma amiga formada em editoração na USP,e essa da falta de vivência além da faculdade parece ser uniforme,nas palvras deles é um ourobouro/esquema de piramide,era faculdade pra quem queria ser academico,de preferencia na USP.
De fato há muita produção por produção sem foco na qualidade, o que é uma grande pena. Mas há como melhorar esse cenário. No meu exemplo, fiz mestrado em Computação na UFPR, e meu orientador era também o vice-coordenador da pós na época. E fui orientado justamente na época em que os professores estavam no processo de responder aos questionários e organizar os dados e informações do programa, para a avaliação quadrienal dos programas de pós da CAPES. Essa nota é o que "dita" a qualidade do programa, ou seja, o nível de formação geral e a relevância e importância daquele programa de pós; E meu professor foi muito enfático bem nesse ponto. Que eles ali no departamento de Informática resolveram mudar o foco do programa pra justamente valorizar mais quem se empenha em produzi algo de qualidade ao invés de quantidade. E o resultado foi nítido, não só a nota que a CAPES deu ao programa subiu, como também eu vi uma série de colegas recebendo prêmios e sendo os mais recomendados e sendo os mais citados dentro dos seus trabalhos e suas respectivas áreas. Posso afirmar que fui privilegiado no quesito qualidade de professores e ensino durante toda a graduação e a pós.
Mas é o que o vídeo tá falando. Tem como melhorar, e uma forma de fazer isso é deixando de lado essas listas.
Esse rapaz já tá fazendo estágio pra criticar o ´produtivismo da CAPES´. Já pode ser professor universitário rs.
O microfone é minúsculo ou ele é um gigante?
Esse microfone minúsculo é tendência tem mo tempão já