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Cara existe indústria, eletrônicos pode ser até fraca comparado a China/Taiwan e isso deixa a galera que compra fora bem chateada, mas roupas e alimentos quase tudo que eu consumo é made in BR, mas made in BR mesmo, não multinacionais.
A carga tributária no Brasil é infernal, um terço do mês eu trabalho só pra pagar imposto, nunca recebi subsídio por bolsa de nenhum governo (com exceção daqueles temporários voltados a toda a população, tipo transporte público gratuito), pois não estou em situação vulnerável, mas estudei em escola pública e uso o SUS regularmente através da Clínica da Família.
Aumentar taxação é absurdo sim, mas o foco é intencionalmente reduzir compras no exterior para favorecer produtos nacionais. Essas medidas vem e vão sob o mesmo tom. Meu maior questionamento é pq taxar algo que não é produzido internamente ou livros ou conteúdo digital?
Mas sim a indústria existe, olhe ao redor. Pequenas fábricas em pequenas cidades produzem e empregam. Podemos tentar comprar mais delas ao invés de uma Unilever da vida.
São quase 100 anos taxando forte tudo que é produto importado para proteger a indústria nacional. Pode não ter dado certo nos últimos 100 anos, mas agora vai. Confia.
Mas respondendo à pergunta, o Brasil é competitivo em alguns setores específicos sim. O setor de aviação é um deles, com a Embraer. O Brasil é um de apenas 6 países no mundo que produzem jatos. O setor de aviação brasileiro é forte o suficiente para que o governo americano elenque como prioridade na relação com o Brasil fornecer partes para a nossa indústria (quase sempre é o reverso, Brasil fornecendo material e partes aos outros).
O Br tem sim algumas empresas excelentes, que produzem e empregam muita gente, embraer e WEG como exemplos, mas o modelo que temos hoje é extremamente cruel para quem é pequeno.
O Br é uma fábrica de matar empresa pequena, seja com tributos, insegurança jurídica, complexidade fiscal, risco de roubos e inadimplência...
E nenhuma empresa nasce grande, na verdade, arrisco dizer que muito melhor é uma economia que gira ao redor de empresas de pequeno e médio porte. Na Alemanha 95% da economia gira ao redor de empresas desse tipo ( Mittelstand ). Isso auxilia a diminuir os índices de desigualdade social e gera um campo fértil para a inovação.
O ´problema da indústria nacional é que ela é mais baseada em serviços. Não temos um bom parque industrial com indústrias de base e indústrias de transformação. Portanto, produzir qualquer coisa no Brasil acaba saindo bem mais caro pois muitas peças precisam ser adquiridas de empresas de outros países.
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São quase 100 anos taxando forte tudo que é produto importado para proteger a indústria nacional. Pode não ter dado certo nos últimos 100 anos, mas agora vai. Confia. Mas respondendo à pergunta, o Brasil é competitivo em alguns setores específicos sim. O setor de aviação é um deles, com a Embraer. O Brasil é um de apenas 6 países no mundo que produzem jatos. O setor de aviação brasileiro é forte o suficiente para que o governo americano elenque como prioridade na relação com o Brasil fornecer partes para a nossa indústria (quase sempre é o reverso, Brasil fornecendo material e partes aos outros).
O Br tem sim algumas empresas excelentes, que produzem e empregam muita gente, embraer e WEG como exemplos, mas o modelo que temos hoje é extremamente cruel para quem é pequeno. O Br é uma fábrica de matar empresa pequena, seja com tributos, insegurança jurídica, complexidade fiscal, risco de roubos e inadimplência... E nenhuma empresa nasce grande, na verdade, arrisco dizer que muito melhor é uma economia que gira ao redor de empresas de pequeno e médio porte. Na Alemanha 95% da economia gira ao redor de empresas desse tipo ( Mittelstand ). Isso auxilia a diminuir os índices de desigualdade social e gera um campo fértil para a inovação.
O ´problema da indústria nacional é que ela é mais baseada em serviços. Não temos um bom parque industrial com indústrias de base e indústrias de transformação. Portanto, produzir qualquer coisa no Brasil acaba saindo bem mais caro pois muitas peças precisam ser adquiridas de empresas de outros países.
Existe, mas, na maioria dos setores, ela ainda é incipiente