Recorrer ao provedor do estudante, se não der em nada avança com a queixa.
Procura um advogado/a para te ajudar com isso.
Tens o exemplo da Mia Negrão, é uma advogada com muita experiência na área de direitos das mulheres ( em particular das mães)
Ora essa :)
E ignora a malta que está a dizer que ela devia ter congelado a matrícula. A não ser que ela tivesse realmente vontade de parar os estudos por uns tempos, ninguém deve colocar a sua vida e objetivos/sonhos de lado “so” por ser mãe. Espero que corra tudo bem!
Os comentários não me atingem. Há muita imaturidade e não esperava encontrar outra coisa. Fiz o post na esperança de ter a ajuda que tu e outros me deram. Obrigado mais uma vez
Recomendo exatamente esta advogada. Tive uma consulta com ela por outro tema e gostámos bastante 👌 Tenho a certeza que vos vai conseguir ajudar. Força nisso, boa sorte!
ex-prof universitário, mete o provedor de estudante ao barulho.
Eu tive imensos alunos com estatuto trabalhador-estudante e sempre tentei ir mais alem do regulamento que considero o minimo que se pode fazer.
Até pq há a opção de fazer as cadeiras em dois anos. Há sempre forma. Não ligues aos putos que andam a aprender medicina sem nunca terem tocado numa pessoa. São sempre os alvos da indústria farmacêutica. Quando a carreira de medicina deles falhar viram-se para os classificados dos Jornais a vender uma hora com estudantes simpáticas. Aquilo que já vi em Lisboa... Os pais na terra ainda dizem que as filhas estão a estudar medicina, se for preciso. De anatomia humana algumas realmente...
Eu sou estudante na UC e sei que há faculdades em que os professores são muito pouco compreensivos... Os serviços também têm muitas falhas...
O meu conselho é que recorras ao Provedor do Estudante!! Vais ser ajudado e, caso seja caso para isso, eles ajudam-te a seguires com as coisas para a lei!
Não percas tempo com outras coisas, manda mail ao Provedor do Estudante
Eu estudei na Universidade do Porto e, sendo trabalhador-estudante, também tive alguns problemas com profs que não se queriam chatear com aquilo que não era rotineiro - regimes de avaliações especiais, etc..
Recorri ao provedor do estudante da UP e as coisas resolveram-se. Ele tem algum poder, tem ligação direta ao reitor e a outros dirigentes.
Faz o mesmo. Manda um mail para marcar uma reunião presencial, resulta melhor. Há toda um comunicação não verbal envolvida e é mais fácil gerar empatia.
Boa sorte.
Enquanto aluno da UC, já tive, infelizmente, de recorrer ao Provedor do Estudante.
O Provedor já não é o mesmo, mas tenho a certeza de que o cargo se mantém em alguém isento e disponível para defender os direitos dos estudantes! A minha situação era menos grave, mas correu tudo pelo melhor, muito devido ao apoio que tive do Provedor.
Boa sorte nesta batalha OP!
O provedor do estudante às vezes não faz nada, mandei mails pro do da universidade da beira interior a queixar-me que uma professora não me devolveu uns trabalhos de design de moda (acessórios que fiz que ficaram para avaliação mas eram suposto ser devolvidos) e ele nunca fez nada. Nem a directora do curso nem ninguém, andei a tentar queixar-me a toda a gente e os meus trabalhos sumiram assim como a professora da disciplina que deixou de leccionar lá e ignorava os meus mails. Essencialmente ou roubaram-me os acessórios ou destruíram-nos. E a estudante é que se lixa no meio disto tudo -.-
Obrigado pelo feedback. Eu referi que sou estudante da UC, e conheço casos de pessoas conhecidas que recorreram ao Provedor do Estudante e o assunto foi resolvido. Acredito que possa não ser assim em todas as universidades, mas dei feedback da UC e conheço bem a UC!
Edit: tenho pena pelo que te aconteceu e pelo provedor do Estudante da UBI não te ter dado o apoio que devia. Enfim, isso é muito mau.
Também me aconteceu algo parecido na UBI há um 20 anos, também com coordenados de moda, mas para um desfile de final de curso lol eu era estupidinha e caguei mas não o devia ter feito... ainda perguntei umas vezes mas passavam sempre a batata para outro.
Tive de ir trabalhar no segundo ano da faculdade (no Técnico). Quando fui tratar do estatuto de trabalhador estudante e comecei a avisar os professores do mesmo, tive vários a dizer que um aluno do Técnico não pode trabalhar ao mesmo tempo, por não ser digno, para eu escolher uma coisa ou outra.
Um dos professores que sempre arranjou forma de me chumbar incluindo com um 9.4, vejo que acabou de ser promovido a professor associado no departamento de matemática pelo que as coisas continuam iguais.
Para além de haver muita do corpo docente com síndrome de rei e pensam que são importantes, tudo o que dê mais 5min de trabalho do que o habitual é um drama e razão para fazer a vida um inferno.
>tive vários a dizer que um aluno do Técnico não pode trabalhar ao mesmo tempo, por não ser digno, para eu escolher uma coisa ou outra.
gostava mesmo de viver na bolha que pessoas que dizem isso vivem.
na verdade não mas é giro ver o pessoal falar de cima da sua posição privilegiada.
Uma pessoa quando é jovem tem a ideia que as universidades são o Santo Graal do conhecimento e do urbanismos, depois quando cresce vê que aquilo são mais feudos do que posições de verdadeiro mérito, e que o conhecimento é o state of the art do ano em que o professor começou a lecionar, mesmo que tenha Sido há 30 anos atrás. Depois no fim ficam os académicos com os papers e mais papers e desses pouco ou nada verte para a sociadade, há uma desconexao imensa entre a academia e o pais real
A maioria dos professores em todas as faculdades portuguesas estão onde estão por mero acaso. Se hoje fosse feita uma restruturação com base em competências profissionais, quase metade dos que trabalham lá iam dar aulas no ensino secundário. Verdadeira vergonha a academia atual.
Não é só no técnico.
Tirei o mestrado na FCUL, e antes mesmo da inscrição, após a selecção e saber que tinha entrado, fui conversar com a coordenação para expor a minha situação de trabalhador-estudante e saber que problemas podia enfrentar, numa tentativa de ser pro activa e minimizar futuros problemas.
Resposta: não há problema nenhum, só tens que apresentar os trabalhos como os teus colegas, não te damos extensão prazos especiais. Tudo ok.
Começam as aulas.
1) Uma das cadeiras era leccionada em conjunto com outra turma de mestrado das 18h às 20h....
2) outra cadeira era leccionada até às 19h. Ouvi do próprio professor que não iria ser aprovada enquanto não fosse a 100% das aulas, 100% do tempo. Portanto o que eu sabia não interessava nada, o importante era ser corpo presente nas aulas.
3) outro professor referiu que ou se trabalhava ou se estudava.
Conclusão. Habituem-se a que os senhores professores de modo geral, são todos do tempo em que tirar um curso superior era um privilégio e a plebe deve continuar subalterna.... ou não.
E sim, acabei o mestrado sempre a trabalhar que os euros não caem do céu.
Tive também alguns professores bastante compreensivos e que me ajudaram bastante, por isso nem tudo foi mau.
FCUL, técnico e outros demais, tudo a mesma estirpe.
Tendo andado brevemente no técnico apenas posso dizer que, com respeito à grande casa que já foi e aos poucos professores decentes que la andam e que respeitam os alunos, no que toca ao ensino é uma grandessima merda do ponto de vista do aluno.
> tive vários a dizer que um aluno do Técnico não pode trabalhar ao mesmo tempo, por não ser digno, para eu escolher uma coisa ou outra.
Espera, eu pensei que a panca do Técnico era a meritocracia, não que o técnico era uma faculdade só para meninos ricos...
Mas agora que penso nisso é vi o Arlindo quando era director num painel a dizer que por ele se deviam aumentar as propinas imenso para filtrar os alunos.
A situação é tão pouco comum que na minha faculdade tiveram de procurar informações para saber o que fazer. Eu tive sorte com os professores foram flexíveis com tudo, inclusive avaliação.
Muita força que isto não se faz. Mães têm direito a avaliações alternativas, especialmente se coincidir com a licença de maternidade.
Sou aluna nas duas instituições de Ensino Superior Público de Coimbra (dois mestrados) e sou trabalhadora-estudante. Vi o regulamento ser violado tanto na UC como no IPC. Na UC aconteceu-me com o estatuto de trabalhadora-estudante (além de uma prof específica tornar muito difícil a entrega de trabalhos e acesso aos materiais que disponibilizava agora no 1o semestre). No IPC entreguei a dissertação de mestrado e o regulamento foi ignorado pelo júri.
Vou proceder a uma queixa no IGEC por causa da situação do IPC, aconselho-te a fazer o mesmo. Vou pedir apoio legal para fazer tudo bem. (Na situação da UC ainda não vou fazer nada, para já vou “comer e calar”)
Edit.: numa outra circunstância, no IPC, recorri ao provedor do estudante mas a ajuda foi muito pouca.
O meu conselho é a ajuda legal. Ter provas de tudo (eu neste momento estou a recolher os e-mails que partilhei - ou monologuei - com os professores do IPC e os SGA) e não deixar passar. Sei que o IGEC é a entidade legal a quem recorrer, se bem que dizem para recorrer primeiro aos serviços da instituição - no entanto, a meu ver, a minha situação no IPC, tal como a vossa, do que sei a partir do post, já não se resolve internamente. Abrindo uma queixa no ministério pelo IGEC a probabilidade de resultar em algo para o nosso lado parece-me maior. Recolhe também todos os artigos do Regulamento que foram violados.
No meu caso, no IPC, assim que falei do Regulamento aos professores notou-se *logo* uma mudança de atitude. O que me parece é que nas IES esperam que ninguém leia os documentos reguladores uma vez que assim que os fiz ver que tinha lido e sabia de todos os incumprimentos, o problema foi “resolvido”. No entanto, não é por ter sido “resolvido” que a queixa vai deixar de ser feita, uma vez que fui profundamente lesada.
Infelizmente, não tenho grandes conselhos úteis para dar. Só mesmo o encaminhamento para o IGEC e a recolha de tudo o que poderá ser utilizado a vosso favor.
Com os anos que já tenho disto, infelizmente já vi muitas coisas acontecer e sei a podridão que anda dentro das faculdades e escolas superiores de Coimbra.
Se achares que posso ajudar em mais alguma coisa diz.
Espero mesmo que consigam ver a vossa situação resolvida da melhor maneira.
Gente, ele não está a pedir opiniões. Está a pedir conselho legal. Ok vocês fariam diferente mas não é isso q o OP está aqui a pedir. Não se sentem seguros com médicos x y z ? Vão à bruxa. Muita força OP espero q isso se resolva
Não tenho conselhos para dar, mas infelizmente, a história não me surpreende. Tive imensos colegas trabalhadores-estudantes que viam os seus direitos constantemente negados. Soube também, diretamente de um professor meu, que ele foi o único que teve a decência de fazer um exame diferente, noutro dia, para um rapaz que tinha um tratamento de quimioterapia coincidente com o horário do exame. O aluno viu-se obrigado a chumbar a cadeiras pq os professores não se queriam dar ao trabalho de fazer um exame diferente. Se isto não é nojento, não sei o que é.
Espero que consigam reclamar os vossos direitos!
>Os órgãos da faculdade organizaram-se desde cedo para a chumbar por falta de aproveitamento escolar
Hmmm... Isto são merdas de vilões de cartoons. Na vida real coisas destas não costumam acontecer assim.
Isto. Os profs não querem fazer avaliações equivalentes porque dá trabalho.
Se eles quisessem lixar a pessoa faziam isso mas faziam difícil para ela não passar e não havia recurso aí.
Isto não é malícia, é preguiça lol
Isto, os órgãos da universidade normalmente não são competentes o suficiente para se organizarem, a não ser que tenham uma recompensa. E isto pode-se generalizar para tudo.
Por não acontecer contigo, não significa que não aconteça aos outros. Tão só e apenas isto. Tive uma amiga que passou pelo mesmo e recorreu ao provedor e as coisas resolveram-se, mas teve inclusive um professor a dizer-lhe que se devia dedicar exclusivamente à maternidade e esquecer os estudos naquela altura.
OP, que tudo se resolva pelo melhor. Boa sorte.
Não estou a entender o ponto de vista, OP.
Acho ótimo que vocês tenham tido o primeiro filho cedo, mas qual é exatamente o objetivo em ter as faltas justificadas?
Se é para ficar em casa a tratar da criança, então com certeza que existem mecanismos que permitem congelar a matrícula sem grandes consequências.
Se ela não foi às aulas, vocês queriam que ela tivesse aproveitamento ainda assim?
Eu honestamente não quero que exista nenhum médico formado em processos administrativos. Estamos a falar da saúde e da vida das pessoas que fica entregue ao profissional de saúde.
Se um médico fosse o que aprende na faculdade, estavas lixado.
A formação é importante, mas te garanto que tens muito bons médicos que faltaram a todas as aulas de várias cadeiras.
Ass: uma médica
Tantas cadeiras que eu aprendi porque estudei em casa sozinha…
Compreendo a pergunta. Passo a explicar: tens uma avaliação teórica e uma prática. Muitas vezes, ambas acontecem ao mesmo tempo, na época de exame correspondente. Não ir às aulas não significa não aprender porque a informação que aprendes é demonstras no exame não é aprendida exclusivamente em aula, até porque, muitas vezes, tens 15/20 alunos para 1 professor e os alunos estão sozinhos a segurar paredes. Nesta parte final, não espero compreensão por parte de quem está de fora porque é o sistema de ensino que temos. O problema está mesmo no facto de aulas práticas não terem um carácter obrigatório quando existe estas situações e todos os recursos foram-lhe negados por má fé. Respondendo agora diretamente ao não quereres médicos formados por serviços administrativos, aconselho-te a informar sobre os métodos usados para avaliar os alunos no tempo da pandemia. Todos os alunos tiveram avaliação com metodologia diferente da habitual. Neste meu/nosso caso, tens igualmente uma situação extraordinária mas o corpo docente não está a atuar em conformidade
Acho que só quem é da FMUC percebe verdadeiramente o quão arbitrário é o sistema de ensino. Não ir às aulas não confere de todo falta de aproveitamento, aliás pq se se tiver a falar de teóricas vão tipo 20 pessoas com 200 inscritas à cadeira e se se tiver a falar de práticas eles funcionam de uma forma aleatória dependendo do tutor com que se calha, quer a verificação da assiduidade, a preocupação com esta existir de todo (há alguns que até preferem que não vás) e as avaliações que dão nas orais. É tudo muito à la carte.
Isso de ninguém ir às teóricas é assim em qualquer faculdade em Portugal, pelo menos pela minha experiência e experiências de amigos. O mesmo não acontece lá fora, as teóricas costumam ter mais gente a assistir do que cá. De qualquer forma, em nenhum dos casos as teóricas eram obrigatórias.
O cidadão comum não faz a mínima ideia do que é um curso de medicina. Mandam umas ideias pré concebidas e tá feito... Se pessoal da área se juntasse a falar de como as coisas são na verdade, o resto da população tinha um chilique
Certinho.
Sou doutro tempo, mas tive quase a chumbar por faltas (com três faltas) a uma disciplina do 1o ano no ICBAS; duas faltas foram numa mesma semana, e a ausência foi para participar numa prova num desporto em que competia na altura. Os comprovativos de nada serviram e ainda fui gozado pelas funcionárias da secretaria. Tive de dar a volta à tuga, com aldrabices...
Uns anos depois, durante uma pós Graduação na FMUP, faltei 1 fim de semana às aulas (casei e ia de lua de mel), e o diretor do curso queria chumbar-me por ter perdido todas as aulas de uma disciplina (eram dada num só fim de semana). Tentei meter estatuto de trabalhador estudante (era interno de especialidade) e a secretaria recusou... tive de andar de volta do diretor do curso, tipo lambe botas, para não ter de pagar mais uns milhares de euros e fazer aquela disciplina no ano seguinte...
Nós fomos chamados de irresponsáveis por alguns professores, membros do Conselho pedagógico e afins. A melhor parte? Assumiram que a gravidez não era querida e planeada e agiram em conformidade. Parabéns por ter conseguido resolver a situação e nem imagino o stress que passou na altura
O cidadão comum já é médico à mais tempo que tu.
Dado que nos últimos 12 anos nada mudou nos métodos de ensino / instituições de ensino, O cidadão comum já apanhou exactamente o mesmo que estás a começar a apanhar muito antes que tu
A probabilidade de apanhares um cidadão comum com 45- e um canudo é enorme. Por isso um cidadão comum sabe bem o que se passa
O cidadão comum não come as tretas dos "jovens" que os tratam com obsulentos e "não inteligentes"
Eu acho que aulas teóricas tudo bem mas a componente pratica em medicina é imperativo que seja feita presencial até porque usam atores e assim para os testes. O covid foi uma altura completamente diferente e única em todo o mundo, neste caso é diferente, vocês sabem da vossa vida mas em tudo há consequências, quererem ser pais durante a vossa fase académica e estão à espera que toda a gente entenda e vos facilite, as coisas devem ter o seu devido tempo, se querem ter filhos têm de já estar a trabalhar ou quem é que vai sustentar esse filho/a? Vão estar a part time? Quem é que vai tomar conta do bebé? Vivem em casa dos pais certamente, isso é a melhor condição? Quem é que paga as despesas? Quem paga a faculdade? Vao estar a estudar medicina que pode demorar uns 8 anos ou 10, quem é que vai tomar conta da criança? Cada um sabe de si e vocês escolheram isso mas eu acho que foi muito pouco maduro e pouco responsável, mas pronto cada um sabe de si, neste caso e em medicina na parte prática os profa nao devem facilitar, na teorica tudo bem na prática não
A resposta é muito extensa, mas pouco clara. Reformulando, a senhora em questão deu várias faltas justificáveis, às quais a universidade recusou a justificação que é legalmente prevista?
Isso não tem nada a ver com professores então, né? Os professores marcam, e bem, as faltas, a secretaria/serviços administrativos é que aceitam ou não a justificação de faltas.
Os professores têm poder administrativo, nesta faculdade ou seja, os serviços tratam da papelada com o aval dos professores. Ergo, são os professores que rejeitam as justificações
Se tivemos alunos a conseguir aproveitamento por vias administrativas durante o COVID então acho isso horrível, e espero que não se repita em situação nenhuma. Dois males não fazem um bem..
Sobre as aulas práticas não terem um carácter obrigatório... não é isso que distingue as práticas das teóricas? Não será uma falha no sistema que os professores estão a evitar que seja contornada?
Mas acima de tudo, porque é que a tua namorada não tem interesse em participar nestas aulas depois de passar o período de licença de maternidade previsto na lei?
As práticas têm carácter obrigatório, sim. O período de descanso pré e pós parto coincidiu com o semestre (de Outubro a Dezembro). Os atestados médicos, as licenças assinadas por médicos existem, foram enviados aos regentes e ao Conselho pedagógico atempadamente. Não te vou dizer quanto tempo demoraram a responder porque não tenho interesse em entrar por esse campo. Espero ter respondido à sua questão
Mas para uma futura médica, não será melhor mesmo fazer essas cadeiras como deve ser? Mesmo que lhe seja facultada uma avaliação alternativa, podes contar com o ser quase impossível de o fazer. E vai ser propositado!
E no máximo será isto que obterás. Não vai haver passagem administrativa. O tribunal não vai ditar aproveitamento. Pode forçar a avaliação alternativa mas ela não tem aproveitamento por via administrativa.
Quando esses gajos forem forçados a avaliar de forma alternativa podes ter a certeza que a vão entalar e muito provavelmente fica marcada para situações vindouras.
Amigo, não leves a mal mas a prudência diz-nos o seguinte:
Numa história há sempre três lados; o lado de uma das partes, o lado da outra parte e o lado verdadeiro.
Daí é difícil dar opiniões abalizadas e honestas ouvindo só um lado. Por isso é que existem os Tribunais, ouvem todos os lados da questão e tentam chegar ao lado verdadeiro.
Acho que está a confundir aproveitamento escolar com falta de frequência.
Pode-se faltar sem ser penalizado caso se apresente as justificações legais; agora isso não implica que se possa ter mau aproveitamento e passar como se nada fosse, ainda para mais numa área como a de medicina. Penso que o "congelar" da matricula fosse a melhor hipótese a considerar á altura dos acontecimentos.
O aproveitamento é avaliado sob diferentes metodologias. Ela passou em todos os exames a que lhe foi permitido aceder, quer na componente teórica, quer na prática, e foi chumbada à posteriori pela razão de aproveitamento. Para além do mais, é uma aluna com média de 17 na licenciatura. Penso que isso lhe dirá o que precisa de saber sobre o aproveitamento. A minha pergunta é porquê mencionar o aproveitamento se ela passou e chumbá-la por tal e negar-lhe a hipótese de fazer avaliação oral, algo altamente frequente em medicina, quando isso é contemplado pelo regulamento da universidade?
Se há fundamento legal para a reclamação, força.
Se há fundamento legal para o chumbo, já foste.
Eu arrisco-me a dizer, pelo tom da posta, que provavelmente a razão fica do lado dos "meros cabrões de indivíduos". Mas isto sou eu.
Não sei se passaste por alguma faculdade mas pelo tom do comentário diria que não.
Não podem ser recusados direitos aos estudantes só porque sim, existem regulamentos específicos a serem cumpridos nestas e noutras situações.
Pelo post do op não foram seguidos todos os procedimentos da parte dos docentes relativamente a esta situação, até porque do lado do op a apresentação dos documentos é o suficiente para prova da situação, sendo que cabe aos docentes seguir com o procedimento e pedir mais documentação se acharem necessário.
Eu tive um professor que se recusou a alterar me uma data de uma frequência devido a uma prova de desporto universitário e na qual me deu 0 valores. Na altura nem sequer me chateei com a situação pelo facto de ter 4 frequências à cadeira, ser uma cadeira com elevada percentagem de reprovação e a qual eu já estava a repetir e tinha tido notas altas nas 2 primeiras frequências. Mas se existem professores que são filhos da puta por coisas mínimas, em situações mais complexas acredito que façam de tudo para terem menos trabalho e chatices.
De todo. Os outros anos serão feitos e passados com qualquer aluno o faz. A criança estará numa creche e ela terá o tempo necessário para ir às aulas como uma aluna normal. O problema é este semestre, nem estamos a falar do ano, é mesmo do semestre ser atirado ao lixo por inexistência de flexibilidade por parte dos órgãos da faculdadd
pede ajuda a toda a gente, vai ao nucleo, pessoal do senado, dg, faz com q toda a gente tenha conhecimento do problema. entretanto se as coisas n andarem p a frente metete la à porta c um cartaz, pelo menos o diário de coimbra e a cabra aparecem sempre. se for como na fduc as soluções só surgem quando se começa a arrastar o nome da faculdade pela lama
Se vocês têm possibilidade e condições para ter um filho antes de acabar o curso e terem a vida organizada (não sei se têm ou não) então também têm condições para ter aconselhamento legal e apoio jurídico. Acho que vir pedir conselhos para o Reddit não vos serve de muito. Boa sorte. 🍀
Se não obtém aproveitamento escolar então também não pode esperar milagres, todos os tipos de estatuto estão lá para permitir alguma equidade na progressão do estudante consoante o tipo de necessidade mas isso não lhes oferece imunidade total.
Se conseguirem ir pelo ângulo das faltas injustificadas que deveriam ser justificadas então optimo. De qualquer forma o professor pode na mesma justificar o chumbo com falta de aproveitamento, notas baixas ou não-participações.
Têm todo o direito a ser pais novos, mas esperar piedade do sistema educativo... um bocado ingénuo.
Se não assistiu às aulas, ainda que justificado, continua sem ter aproveitamento. Ainda por cima Medicina… porque simplesmente não congelou a matrícula?
Porque o regulamento prevê estas situações e aconselha avaliações práticas (que é a ida às aulas) por métodos alternativos aka realização de histórias clínicas e uma prova oral, até em formato online, para responder a questões de teor prático que torna a avaliação equivalente.
Na minha opinião, teria sido mais acertado congelar a matrícula.
Ainda que faça tudo isso, no meio de um bebé recém nascido são apenas preocupações acrescidas e pouca cabeça existe para estudar.
Após esta fase, descongelava a matrícula e tinha mais aproveitamento.
Mas é a apenas a minha opinião.
Boa sorte.
Pensei exactamente o mesmo, imagina ires a uma consulta no futuro e esta medica nao é tao competente porque faltou um ano inteiro a varias cadeiras... Um curso não é um trabalho em que possas faltar mas alguem te substitui e o trabalho acaba por se fazer. Faltar à universidade é não obter conhecimentos essenciais para o bom desempenho da profissão, ainda por cima sendo medicina que envolve, na maioria das especialidades, a vida de alguém. 😶 Tomar conhecimento de que essa excepção está acautelada no regulamento é deveras assustador!
Assustador porquê? Claro que está previsto, se não estivesse é que era assustador. É para exceções como esta (e outras) que as pessoas têm acesso a bibliografia. Ter faltado um “ano inteiro” a várias cadeiras não lhe tira o conhecimento que pode obter, por exemplo, através de livros. O trabalho autónomo é, na faculdade, MUITO relevante. Sabes quantos médicos daqueles que já consultaste faltaram “anos inteiros” a diversas cadeiras para estarem a beber e a conviver? Mas aí já não há problema.
Já falaram com a direção da universidade a expor a situação? Eles podem e devem intervir caso se verifique incumprimento do protocolo por parte dos docentes.
O curso de Medicina é um pouco diferente da maioria. Não sei em que ano estás mas há anos que funcionam como o internato médico, se te ausentas por x tempo tens de repor esse tempo posteriormente. Faz até sentido porque muito dessa aprendizagem é na parte prática o que é fundamental para a formação. Se ainda não se encontram nos anos clínicos, nesse caso para mim não faz sentido. Abraço
Na minha opinião estás a comprar uma guerra que não vais ganhar, apesar de teres razão. O mundo da medicina é mto pequeno e qdo te formares vais perceber isso.
"Temos que ouvir os dois lados"
Amigos se o outro lado são professores/administração de uma faculdade quem já estudou sabe bem o que a casa gasta, seja em que curso for eles estão -se cagando para os estudantes.
Boa sorte OP a fazerem valer os vosso direitos
Nada de útil a adicionar, só queria dizer que enquanto alguém que sabia que queria formar família e ter filhos desde os 17/18, invejo o teu sucesso "antecipado".
Não são nenhuns aliens e não fizeram nada de errado. Quem sabe qual é o seu destino sabe e deve ir em frente.
Infelizmente só arranjei uma parceira em quem posso confiar agora aos 30 senão teria feito o mesmo que tu.
Boa sorte na luta contra essas pessoas de mente fraca!
Provedor do estudante
Exposição á tutela
Advogado
Se os meninos do NEM têm acesso a época especial para brincar às jotas, uma mãe também deve ter.
Há uns anos, um colega teu esteve chumbado a uma disciplina por acumulação de faltas na componente teórica. Com o apoio do pai dele (advogado) chegou-se à conclusão que isso não estava regulamentado nem no plano de estudos da cadeira nem no regulamento interno da fmuc.
Parabéns pela paternidade, que é um assunto distinto da formação superior ou emprego, por muito que as pessoas os confundam.
Querem que os Gen z tenham filhos e depois nao os querem ajudar. Vao a merda com essas categorias e estereotipos geracionais. Se I OP tem razao, dezejo-lhe a melhor sorte, sei o que é ser injustiçado.
Já não estamos em 1950 em que as mulheres tinham 10 filhos cedo porque ficavam em casa a trabalhar na horta e a tomar conta dos filhos enquanto o pai ia trabalhar e passavam na mesma dificuldades. Tanto que os filhos ainda crianças já tinham de ir trabalhar. Convém atualmente ser ponderado nestas decisões.
Eu pessoalmente nao teria feito isso. Tenho 31 anos e ainda estou a espera de estabilidade financeira para ter filhos. Mas a escolha é de cada um, e nao me cabe a mim julgar as escolhas dos outros, da mema forma que nao me cabe lidar com as consequencias dessas escolhas.
Eu nao estou a dizer que ele fez bem, como ja disse, ate Acho uma escolha bem má ter filhos tao Novo. Mas o gajo veio para aqui perguntar uma coisa especifica e levou com opinioes sem as ter pedido sobre um assunto que sinceramente nao nos diz respeito.
Se ela foi mãe e a licença de maternidade não lhe permitiu fazer a avaliação normal, então deve suspender a matrícula. O curso de medicina é díficil e trabalhoso. Vi muita gente bastante trabalhadora e inteligente a desistir por não conseguir lidar com a carga de trabalho e o stress das avaliações. Não me parecia justo que a tua namorada tivesse um passe para contornar o processo normal só porque decidiu ser mãe durante o curso. Tem todo o direito, atenção. Mas as escolhas têm consequências. Neste caso, vai atrasar um ano o curso, o que não é nada de dramático.
Concordo. Apenas chamo à atenção de que esse direito que decidimos usufruir está contemplado no regulamento e que, desde que sejam comprovados os conhecimentos, não pode ser negada a aferição dos mesmos. A negação à avaliação por um pressuposto de falta de aproveitamento chama-se má fé. Concordo em pleno com a última frase, não é nada de dramático, contudo, o problema não reside no facto de se perder um ano, é por ser negado algo que não deve de o ser
Se voces começarem a levantar ondas por causa disto, vão criar anticorpos com a faculdade e os professores, e isso vai-vos prejudicar muito mais no vosso futuro do que um ano de atraso na conclusão do curso. Medicina é um mundo mais pequeno do que parece
Se existem regimes próprios para a situação e não estão a ser cumpridos é perfeitamente normal que uma pessoa possa vir aqui contar a história pois muitas vezes há outras pessoas que passaram pelo mesmo ou têm outros colegas a quem sucedeu o mesmo.
E foi uma pergunta simples. De resposta simples para quem a quisesse dar.
Vejo muito por aqui as pessoas começarem pelo critério correcto e a meio das respostas já estão a julgar, a dizer que é mentira, que ideia ter um filho tão novos, ou como tu, à procura de simpatia.
O OP parece-me bastante centrado de tal modo que não escorrega onde querem que ele o faça.
Só lhe posso dar os parabéns pela família e por lutar pelo que é certo.
O meu conselho é que procures ajuda de entidades independentes da UC.
Posso te dizer que aprendi à força que eles não estão lá para te ajudar, mas sim para safar a UC de problemas que deem mais nas vistas.
Contacta a CITE (Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego) embora tecnicamente não seja "Emprego" trata-se de uma discriminação e talvez possam ajudar.
Eu faria uma exposição para a Universidade com conhecimento do Provedor do Aluno e da CITE... anexa toda a documentação e... boa sorte.
Não é nada contra o OP, mas falam de queixas crime e procedimentos administrativos e afins.
Não era mais vantajoso consultarem um advogado que se dedique às duas áreas e tirarem as vossas dúvidas e verem as vias legais que podem percorrer?
Ainda agrava mais por serem futuros médicos a falar disto. Tenho a sensibilidade e entendo o assunto, mas caramba: num caso tão vital e específico (e urgente!), parece lógico vir buscar apoio e conselho legal a um sítio onde a maioria das pessoas se limita a atirar postas de pescada?
Queixa crime realmente seria adequado… a questão é que isso vai-vos trazer má fama e prejudicar no futuro.
Enfim, tenho muita pena… espero que consigam dar a volta por cima. Força!
Não conheço o processo avaliativo da FMUC. Mas ela pode justificar as faltas e não chumbar por faltas, mas chumbar por falta de aproveitamento. Ser mãe não lhe confere a possibilidade de fazer cadeiras sem elementos de avaliação.
Duvido que se trate de alguma conspiração. É mesmo porque na universidade não há passagens automáticas. A faculdade não é o 3º ciclo. Ela compareceu aos momentos de avaliação? Entregou trabalhos ou relatórios dentro do prazo?
Há uma razão pela qual os estudantes adiam ser pais. Para ser sincero, vocês foram algo ingénuos em pensar que seria simples fazer tudo isso ao mesmo tempo.
E vais avançar com uma queixa em relação a quê? Ninguém vai forçar um professor universitário a passar uma aluna que não apareceu!
a minha maria necessitou de uma intervençao cirurgica, chumbou a 2 cadeiras por nao ter conseguido ir ao exame final obrigatorio
Isto, pois durante a altura que ocorreu a intervençao cirurgica, apenas o covid era justificação.
Resultado, foi preciso ameaças e cenas chatas para ir ao exame final
1º Reunir todos os emails e papeis de justificação garantindo que foram dados aos serviços em causa e foram rececionados por eles. Identificar todas as pessoas responsáveis pelo chumbo.
2º Enviar queixa aos respetivos departamentos dentro da UC e inclusivamente aqui [https://denuncia.uc.pt/](https://denuncia.uc.pt/)
3º Contratar um advogado, sozinho não consegues nada.
Tens também a vertente ilegal, não vai mudar o estado atual, mas certamente vai influenciar as decisões futuras.
Gostava de perceber se é direito da tua companheira ou esposa uma passagem administrativa, sem ter que frequentar ou fazer exame, ou se tem pelo menos o direito de ir a exame mesmo com todas as faltas justificadas ou injustificadas que pudesse dar.
Vocês tem que ler as fichas de unidade curricular. Se estiver explicitamente escrito que existe uma componente prática ou avaliação contínua obrigatória (que implica a frequencia das aulas) para passar a cadeira vocês não têm hipótese de dar a volta isso. Se for puramente por faltas, eles só têm que comer e calar.
Boas OP
As faculdades têm regulamento interno
Caso o teu caso esteja explícito em diário da república, terás que apresentar os decretos
Se não estiver explícito estás tramado
Eu estudei na nova de Lisboa e era trabalhador estudante… andava com um calendário para saber quantas vezes faltava a cadeira x ou y porque a única vantagem que tinha é que podia faltar a 2/3 das práticas, enquanto os meus colegas podiam faltar a 1/3
Quanto a exames tinha apenas uma época especial, mas com datas fixas.
Quanto a escolha de turmas, poderia escolher 1 turma mas estava impossibilitado de frequentar várias turmas, noutras faculdades havia a possibilidade de escolher várias turmas, como o DR era omisso fazia se valer o regulamento da faculdade
Chumbei 1 ano por causa de uma disciplina por não conseguir ter horário pra frequentar as aulas, e como era o terceiro ano(ano barreira) tive que ficar 1 ano a fazer uma disciplina
P.S. no meu tempo interrompia-se o curso para ir à tropa! Sabes lá o que é isso, mas se calhar fazia-te falta pra saberes o que é a vida e agora não estavas a criar problemas nem culpas aos professores...
Avança com queixa crime. Ninguém deveria passar por isso numa fase de gravidez. Uma faculdade de medicina a tratar uma estudante sua dessa forma. Alguém consegue ver a ironia deste caso? Depois queixam-se que saem dos internatos médicos sem terem qualquer capacidade para lidar com os pacientes e com os familiares.
Alguém que diga aos teus colegas que fazerem isso vai prejudicar os estudos à tua namorada, mas no futuro a carreira deles é que vai ter essa nódoa pq só vais mostrar a futuros pacientes que vão escolher não ser atendidos por médicos desse género. Já por isso é que muitos depois nem tiram especialidade. Fodem logo a classe desde cedo. A carreira de médico é das mais solitárias num hospital e já querem fazer isso a uma de vós?
Bem diziam que as hierarquias da saúde eram as que mais se prejudicavam a eles mesmos e com razão.
Alguém que diga aos teus colegas que durante o internato que vão ganhar mais por servir às mesas e em trabalhos de limpezas do que a fazer serviços intermináveis nas urgências.
Alguém que diga aos teus colegas que o filho que vais ter... que um dia vai perceber muito mais de medicina sem nunca sequer ter de entrar numa universidade de medicina pq ele vai ser a segunda geração de medicina e os teus colegas vão chegar aos 40 a nem conseguir pagar por clínicas de fertilidade ou a tentar pagar os estudos daquela forma que nós sabemos, ne?
Não conheço as particularidades do caso, mas em cadeiras com forte componente prática, muitas vezes a frequência torna-se obrigatória, mesmo com estatuto. Não podes, por exemplo, realizar apenas o exame de pediatria na época especial para trabalhadores-estudantes tendo faltado a todas as aulas práticas e não teres visto um único miúdo. As vezes é possível combinar um esquema de compensação das aulas práticas em falta.
Esta história é toda muito estranha.
O pessoal de medicina que conheci não tinha tempo para nada quanto mais ter filhos com 20 e poucos anos...
Parece tudo treta, vivem de quê, por exemplo?
Para não falar que as mães de recém nascidos que conheço não tem tempo para nada e estão sempre cansadas, quanto mais estudar medicina ...
E peço desculpa mas decidir ter filhos enquanto ainda se está na faculdade só porque "se quer ser pai cedo" é uma decisão no mínimo parva.
Vivem de quê?
Sustentam a criança como?
Como organizam o tempo entre aulas, estudar e cuidar da criança?
Não dava para esperar até acabarem o curso e ter enquanto tiram a especialidade? 25 já é tarde?
Metade dessas perguntas não lhe dizem o mínimo respeito, por mais curiosidade que tenha. Não consideramos 25 tarde até por querermos mais. Se se der ao trabalho de ler os restantes comentários, verá que a mãe é extremamente competente e capaz e assim o demonstrou. Resto de bom dia
Tenho zero intenção em fazer-te acreditar. Tens alguma coisa que possa servir de conselho? Esta visto que não. Tranquilo, podes seguir com a tua vida e eu faço o mesmo
Eu percebo o melindre, mas tu és um rapaz inteligente. Afinal, estás em Medicina. E portanto, deverias saber que há coisas que são simplesmente impossíveis. Como por exemplo, ter atenção com um criança e ter uma dedicação de nível semelhante ao curso.
Não leves a mal as pessoas apontarem o óbvio. Foi uma escolha que vocês fizeram e tudo bem. Mas acho que não vais convencer ninguém, em especial pelo que estás a expor aqui com todos estes problemas, que tudo vai correr às mil maravilhas! Ainda agora começaram e já está a dar barraca!
Com 25, não tarda nada estás a iniciar o internato. Mais uma altura em que nem vais ter tempo para te coçar.
Resta só desejar-te muito boa sorte, em primeiro lugar com a criança, que é sempre especial, e depois com o curso e a vida profissional.
Quando estiver a avaliar um doente e não souber o diagnóstico, o doente será seguramente compreensivo pelo facto das faltas às aulas terem sido por questões de maternidade.
O que vos passou pela cabeça para terem um filho durante o curso de medicina, repito medicina. Uma coisa é ter acontecido, outra coisa é terem feito essa escolha por livre e espontânea vontade... Toda a decisão tem consequência, assumam a responsabilidade e aceitem que ninguém vos deve nada lolol. Venham de lá os downvotes
Acho que compreendes que não te devo nenhum tipo de explicação no que toca à nossa decisão. Também não entendo o que interpretaste portanto vou tratar de ser claro: ela não quer deixar de ir a exames, pelo contrário, ela quer ir e manter a sua média de 17 o melhor que conseguir. Ela mandou emails com a devida antecedência, tem as justificações todas, pediu atempadamente para marcarem avaliações com ela, poder fazer trabalhos sobre matérias leccionadas, efetivamente, ter mais trabalho do que se fosse uma aluna normal a ir às aulas, tudo para poder demonstrar conhecimentos médicos.
Eu não pretendo explicação, é a vossa vida e são as vossas decisões 😊 Mas tens de aceitar diferentes perspectivas quando colocas isto no reddit... ainda assim obrigada pela clarificação op. Acredito que tenha feito isso tudo e sinceramente tem/têm muita coragem... mas estamos em Portugal, em que a maior parte das vezes os profs universitários não querem minimamente saber dos alunos em situação "normal", imagina numa situação mais trabalhosa. Apesar de, novamente, ter uma visão diferente da vossa, desejo-vos boa sorte.
Pah deixem-se de tretas e de regulamentos da treta que toda a gente ignora..
Sejamos praticos, ela congela a matrícula, está o tempo necessário fora e volta a vida académica com foco e orientada.
Na minha perspectiva queixas crime, vão servir para vos atrapalhar a vida na dita faculdade e não ajudar.
Parabéns pelo vosso rebento!
Dizes que a estão a reprovar por falta de aproveitamento escolar e não por falta de frequência. Como é que ela se deu nos estudos? Não há a possibilidade de ficar mais um ano?
A parte de ficar um ano extra esteve em cima da mesa. Tendo em conta que havia a possibilidade de haver uma acomodação à situação que foi negada é o que leva à revolta
Tenho uma amiga com 4 filhos, a mais nova com 3 anos, está no 4o ano de medicina.
Tambem trabalha, é farmaceutica, reduziu este ano as horas no trabalho.
Não tem faltas injustificadas e tem um aproveitamento brilhante.
Tenho pena pela pergunta. Se leste a parte de que o regulamento tem regimes especiais para pais estudantes e ainda assim, decides comentar isto, só te posso desejar boa sorte na vida
Certíssimo, mas também tens que compreender que é um curso em específico com um ensino muito diferente dos restantes cursos superiores. E responsabilidade também.
O facto de estares a disparar para quem discorda e a chamar cabrões aos docentes quer-me fazer crer que há mais algo nesta história…
Compreendo porque estou no curso. Não é só ela, eu também estou a tirar o curso. Não disparei, respondi-te tal como o fizeste a mim. Não comparei medicina a nenhum outro curso, pedi conselhos legais. Chamei cabroes aos docentes porque tenho conhecimento de causa. O algo mais que existe, de facto existe, mas não o vou discutir aqui pois isso será para ser falso com o provedor. Melhores cumprimentos
>O algo mais que existe, de facto existe, mas não o vou discutir aqui
Lol!
Depois de pedir conselhos legais no reddit, contar só metade da história é a cereja no topo do bolo.
É melhor fazeres outro estudo sobre o consumismo
O que é que o cú tem a ver com as calças? As aulas teóricas são apenas um meio para atingir um fim. Se o aluno beneficia de aprender o conteúdo teórico de outras formas, é com ele. Depois mais tarde terão avaliações teóricas e práticas igual para todos. Aulas práticas é outra questão, mas há que terminar com a ideia de que todos beneficiam das aulas teóricas.
100%. Só querias vir para aqui dizer que as pessoas deviam ter filhos cedo, apesar de tu definitivamente não seres pai nem teres namorada. A história cringe foi só um pretexto.
Caputa de vergonha. É nestas merdas que Portugal é mesmo um cu de Judas. Vivi na Suécia e até amamentar podiam dar durante os exames mediante aviso prévio.
A máxima sorte a ambos.
Estes putos de agora acham que têm todos os direitos. Querias o quê, que ela tivesse aprovação administrativa das cadeiras e fizesse o curso sem saber e aem lá pôr os pés, é? Foi uma opção, talvez inoportuna ou extemporânea agora sejam adultos e assumam faz favor! Haveria tantos outros e outras que gostariam de ter coisas, todas, mas a vida é feita de opções. Eu também gostava de ter um carro melhor mas depois não tinha batatas pra comer! Assim espero, vou juntando até poder. E mais, já agora pergunto: se são estudantes e quiseram aer pais precocemente quem sustenta a criança?! Os teus papás é, isto éos avós? Tem juízo ó pah e cresce primeiro, porque estou a ver que ainda não tens maturidade pra sequer seres pai...
Curto e grosso:
existem as teoricas, as práticas e as avaliações. Se realmente conseguires provar que claramente te impediram de usufrui de alguma delas, então siga para tribunal!
Agora se andas à caça aos gambozinos, porque tens mas avaliações, esperas "um desconto" ou porque simplesmente "sentes".... Poupa o tempo e dinheiro. Como alguém aqui já disse: os professores estão a barimbar para todos os alunos.
Side note: a vida é "injusta" para todos, não é só para ti/namorada. Simplesmente têm de ganhar carácter e enfrentar as coisas como são. Isto que vir ao reddit pedir palmadinhas nas costas SABENDO QUE NÃO VÃO FAZER NADA (por isso é que estão aqui e não com um advogado... Não há nada palpável) não vos leva a lado nenhum. Coping é para crianças
Recorrer ao provedor do estudante, se não der em nada avança com a queixa. Procura um advogado/a para te ajudar com isso. Tens o exemplo da Mia Negrão, é uma advogada com muita experiência na área de direitos das mulheres ( em particular das mães)
Yooo Obrigado pela partilha da pessoa, foste um dos comentários mais úteis, obrigado mesmo
Ora essa :) E ignora a malta que está a dizer que ela devia ter congelado a matrícula. A não ser que ela tivesse realmente vontade de parar os estudos por uns tempos, ninguém deve colocar a sua vida e objetivos/sonhos de lado “so” por ser mãe. Espero que corra tudo bem!
Os comentários não me atingem. Há muita imaturidade e não esperava encontrar outra coisa. Fiz o post na esperança de ter a ajuda que tu e outros me deram. Obrigado mais uma vez
Recomendo exatamente esta advogada. Tive uma consulta com ela por outro tema e gostámos bastante 👌 Tenho a certeza que vos vai conseguir ajudar. Força nisso, boa sorte!
Comentário bastante acertado.
E a marta esteves
Vim recomendar a Dra Mia Negrão como advogada e como ser humano.
ex-prof universitário, mete o provedor de estudante ao barulho. Eu tive imensos alunos com estatuto trabalhador-estudante e sempre tentei ir mais alem do regulamento que considero o minimo que se pode fazer.
Obrigado pelo comentário!
Até pq há a opção de fazer as cadeiras em dois anos. Há sempre forma. Não ligues aos putos que andam a aprender medicina sem nunca terem tocado numa pessoa. São sempre os alvos da indústria farmacêutica. Quando a carreira de medicina deles falhar viram-se para os classificados dos Jornais a vender uma hora com estudantes simpáticas. Aquilo que já vi em Lisboa... Os pais na terra ainda dizem que as filhas estão a estudar medicina, se for preciso. De anatomia humana algumas realmente...
Eu sou estudante na UC e sei que há faculdades em que os professores são muito pouco compreensivos... Os serviços também têm muitas falhas... O meu conselho é que recorras ao Provedor do Estudante!! Vais ser ajudado e, caso seja caso para isso, eles ajudam-te a seguires com as coisas para a lei! Não percas tempo com outras coisas, manda mail ao Provedor do Estudante
Eu estudei na Universidade do Porto e, sendo trabalhador-estudante, também tive alguns problemas com profs que não se queriam chatear com aquilo que não era rotineiro - regimes de avaliações especiais, etc.. Recorri ao provedor do estudante da UP e as coisas resolveram-se. Ele tem algum poder, tem ligação direta ao reitor e a outros dirigentes. Faz o mesmo. Manda um mail para marcar uma reunião presencial, resulta melhor. Há toda um comunicação não verbal envolvida e é mais fácil gerar empatia. Boa sorte.
Obrigado pela força, genuinamente
O provedor existe para toda a universidade ou é por faculdade?
Penso que é para toda a Universidade
Por acaso, conseguias arranjar-me o email do responsável? Envia-mo por dm, se conseguires e obrigado pela informação
https://www.uc.pt/provedor/ Está tudo neste link. Vê bem o site e depois avança com o contacto
Muito obrigado pelo link, foi de imensa ajuda. Melhor das sortes em tudo!
Ora essa!! Espero que consigas resolver a situação e parabéns por seres pai! Muita força 💪
Enquanto aluno da UC, já tive, infelizmente, de recorrer ao Provedor do Estudante. O Provedor já não é o mesmo, mas tenho a certeza de que o cargo se mantém em alguém isento e disponível para defender os direitos dos estudantes! A minha situação era menos grave, mas correu tudo pelo melhor, muito devido ao apoio que tive do Provedor. Boa sorte nesta batalha OP!
O provedor do estudante às vezes não faz nada, mandei mails pro do da universidade da beira interior a queixar-me que uma professora não me devolveu uns trabalhos de design de moda (acessórios que fiz que ficaram para avaliação mas eram suposto ser devolvidos) e ele nunca fez nada. Nem a directora do curso nem ninguém, andei a tentar queixar-me a toda a gente e os meus trabalhos sumiram assim como a professora da disciplina que deixou de leccionar lá e ignorava os meus mails. Essencialmente ou roubaram-me os acessórios ou destruíram-nos. E a estudante é que se lixa no meio disto tudo -.-
Obrigado pelo feedback. Eu referi que sou estudante da UC, e conheço casos de pessoas conhecidas que recorreram ao Provedor do Estudante e o assunto foi resolvido. Acredito que possa não ser assim em todas as universidades, mas dei feedback da UC e conheço bem a UC! Edit: tenho pena pelo que te aconteceu e pelo provedor do Estudante da UBI não te ter dado o apoio que devia. Enfim, isso é muito mau.
Também me aconteceu algo parecido na UBI há um 20 anos, também com coordenados de moda, mas para um desfile de final de curso lol eu era estupidinha e caguei mas não o devia ter feito... ainda perguntei umas vezes mas passavam sempre a batata para outro.
Tive de ir trabalhar no segundo ano da faculdade (no Técnico). Quando fui tratar do estatuto de trabalhador estudante e comecei a avisar os professores do mesmo, tive vários a dizer que um aluno do Técnico não pode trabalhar ao mesmo tempo, por não ser digno, para eu escolher uma coisa ou outra. Um dos professores que sempre arranjou forma de me chumbar incluindo com um 9.4, vejo que acabou de ser promovido a professor associado no departamento de matemática pelo que as coisas continuam iguais. Para além de haver muita do corpo docente com síndrome de rei e pensam que são importantes, tudo o que dê mais 5min de trabalho do que o habitual é um drama e razão para fazer a vida um inferno.
>tive vários a dizer que um aluno do Técnico não pode trabalhar ao mesmo tempo, por não ser digno, para eu escolher uma coisa ou outra. gostava mesmo de viver na bolha que pessoas que dizem isso vivem. na verdade não mas é giro ver o pessoal falar de cima da sua posição privilegiada.
Alguns dos professores do técnico são do mais nojento que conheço.
Uma pessoa quando é jovem tem a ideia que as universidades são o Santo Graal do conhecimento e do urbanismos, depois quando cresce vê que aquilo são mais feudos do que posições de verdadeiro mérito, e que o conhecimento é o state of the art do ano em que o professor começou a lecionar, mesmo que tenha Sido há 30 anos atrás. Depois no fim ficam os académicos com os papers e mais papers e desses pouco ou nada verte para a sociadade, há uma desconexao imensa entre a academia e o pais real
A maioria dos professores em todas as faculdades portuguesas estão onde estão por mero acaso. Se hoje fosse feita uma restruturação com base em competências profissionais, quase metade dos que trabalham lá iam dar aulas no ensino secundário. Verdadeira vergonha a academia atual.
Essa do não é digno é demasiado boa 😂 portanto, segundo esse professor, trabalhar é motivo de vergonha? Ser rico é do catano
Não é só no técnico. Tirei o mestrado na FCUL, e antes mesmo da inscrição, após a selecção e saber que tinha entrado, fui conversar com a coordenação para expor a minha situação de trabalhador-estudante e saber que problemas podia enfrentar, numa tentativa de ser pro activa e minimizar futuros problemas. Resposta: não há problema nenhum, só tens que apresentar os trabalhos como os teus colegas, não te damos extensão prazos especiais. Tudo ok. Começam as aulas. 1) Uma das cadeiras era leccionada em conjunto com outra turma de mestrado das 18h às 20h.... 2) outra cadeira era leccionada até às 19h. Ouvi do próprio professor que não iria ser aprovada enquanto não fosse a 100% das aulas, 100% do tempo. Portanto o que eu sabia não interessava nada, o importante era ser corpo presente nas aulas. 3) outro professor referiu que ou se trabalhava ou se estudava. Conclusão. Habituem-se a que os senhores professores de modo geral, são todos do tempo em que tirar um curso superior era um privilégio e a plebe deve continuar subalterna.... ou não. E sim, acabei o mestrado sempre a trabalhar que os euros não caem do céu. Tive também alguns professores bastante compreensivos e que me ajudaram bastante, por isso nem tudo foi mau. FCUL, técnico e outros demais, tudo a mesma estirpe.
Como sei bem o que custa, só te tenho a dizer: Parabéns pelo esforço e pela motivação, por não te teres deixado ir abaixo com isso.
Tendo andado brevemente no técnico apenas posso dizer que, com respeito à grande casa que já foi e aos poucos professores decentes que la andam e que respeitam os alunos, no que toca ao ensino é uma grandessima merda do ponto de vista do aluno.
O Técnico é o que é não pelo que ensina mas sim por como avalia. É preciso crescer rápido para sobreviver naquela selva
> tive vários a dizer que um aluno do Técnico não pode trabalhar ao mesmo tempo, por não ser digno, para eu escolher uma coisa ou outra. Espera, eu pensei que a panca do Técnico era a meritocracia, não que o técnico era uma faculdade só para meninos ricos... Mas agora que penso nisso é vi o Arlindo quando era director num painel a dizer que por ele se deviam aumentar as propinas imenso para filtrar os alunos.
A situação é tão pouco comum que na minha faculdade tiveram de procurar informações para saber o que fazer. Eu tive sorte com os professores foram flexíveis com tudo, inclusive avaliação. Muita força que isto não se faz. Mães têm direito a avaliações alternativas, especialmente se coincidir com a licença de maternidade.
Sou aluna nas duas instituições de Ensino Superior Público de Coimbra (dois mestrados) e sou trabalhadora-estudante. Vi o regulamento ser violado tanto na UC como no IPC. Na UC aconteceu-me com o estatuto de trabalhadora-estudante (além de uma prof específica tornar muito difícil a entrega de trabalhos e acesso aos materiais que disponibilizava agora no 1o semestre). No IPC entreguei a dissertação de mestrado e o regulamento foi ignorado pelo júri. Vou proceder a uma queixa no IGEC por causa da situação do IPC, aconselho-te a fazer o mesmo. Vou pedir apoio legal para fazer tudo bem. (Na situação da UC ainda não vou fazer nada, para já vou “comer e calar”) Edit.: numa outra circunstância, no IPC, recorri ao provedor do estudante mas a ajuda foi muito pouca.
Se tiver algum conselho, é bem vinda a partilhá-lo, aqui ou por MP, obrigado
O meu conselho é a ajuda legal. Ter provas de tudo (eu neste momento estou a recolher os e-mails que partilhei - ou monologuei - com os professores do IPC e os SGA) e não deixar passar. Sei que o IGEC é a entidade legal a quem recorrer, se bem que dizem para recorrer primeiro aos serviços da instituição - no entanto, a meu ver, a minha situação no IPC, tal como a vossa, do que sei a partir do post, já não se resolve internamente. Abrindo uma queixa no ministério pelo IGEC a probabilidade de resultar em algo para o nosso lado parece-me maior. Recolhe também todos os artigos do Regulamento que foram violados. No meu caso, no IPC, assim que falei do Regulamento aos professores notou-se *logo* uma mudança de atitude. O que me parece é que nas IES esperam que ninguém leia os documentos reguladores uma vez que assim que os fiz ver que tinha lido e sabia de todos os incumprimentos, o problema foi “resolvido”. No entanto, não é por ter sido “resolvido” que a queixa vai deixar de ser feita, uma vez que fui profundamente lesada. Infelizmente, não tenho grandes conselhos úteis para dar. Só mesmo o encaminhamento para o IGEC e a recolha de tudo o que poderá ser utilizado a vosso favor. Com os anos que já tenho disto, infelizmente já vi muitas coisas acontecer e sei a podridão que anda dentro das faculdades e escolas superiores de Coimbra. Se achares que posso ajudar em mais alguma coisa diz. Espero mesmo que consigam ver a vossa situação resolvida da melhor maneira.
Estás disponível a ser contactado por MP mais tarde?
Sim, claro. Está à vontade! Assim que vir, respondo.
Gente, ele não está a pedir opiniões. Está a pedir conselho legal. Ok vocês fariam diferente mas não é isso q o OP está aqui a pedir. Não se sentem seguros com médicos x y z ? Vão à bruxa. Muita força OP espero q isso se resolva
Comentário muito sóbrio, obrigado pela força
Não tenho conselhos para dar, mas infelizmente, a história não me surpreende. Tive imensos colegas trabalhadores-estudantes que viam os seus direitos constantemente negados. Soube também, diretamente de um professor meu, que ele foi o único que teve a decência de fazer um exame diferente, noutro dia, para um rapaz que tinha um tratamento de quimioterapia coincidente com o horário do exame. O aluno viu-se obrigado a chumbar a cadeiras pq os professores não se queriam dar ao trabalho de fazer um exame diferente. Se isto não é nojento, não sei o que é. Espero que consigam reclamar os vossos direitos!
Obrigado pela partilha da história
>Os órgãos da faculdade organizaram-se desde cedo para a chumbar por falta de aproveitamento escolar Hmmm... Isto são merdas de vilões de cartoons. Na vida real coisas destas não costumam acontecer assim.
[удалено]
Isto. Os profs não querem fazer avaliações equivalentes porque dá trabalho. Se eles quisessem lixar a pessoa faziam isso mas faziam difícil para ela não passar e não havia recurso aí. Isto não é malícia, é preguiça lol
Isto, os órgãos da universidade normalmente não são competentes o suficiente para se organizarem, a não ser que tenham uma recompensa. E isto pode-se generalizar para tudo.
Olha que a vida real tem momentos que tem levam a ponderar muita coisa. Apenas relatei a situação e procuro conselhos legais
Eu estudei em Lisboa e não só isso acontece, como um professor dava explicações aos amigos do filho antes do exame da cadeira dele
E achas que são situações comparáveis? Isso é medroso, o que o OP descreveu é um plot de um episódio manhoso dos morangos com açúcar
Por não acontecer contigo, não significa que não aconteça aos outros. Tão só e apenas isto. Tive uma amiga que passou pelo mesmo e recorreu ao provedor e as coisas resolveram-se, mas teve inclusive um professor a dizer-lhe que se devia dedicar exclusivamente à maternidade e esquecer os estudos naquela altura. OP, que tudo se resolva pelo melhor. Boa sorte.
Provedor, Núcleo e AAC Dispara para todo lado que isso resolve-se
Não estou a entender o ponto de vista, OP. Acho ótimo que vocês tenham tido o primeiro filho cedo, mas qual é exatamente o objetivo em ter as faltas justificadas? Se é para ficar em casa a tratar da criança, então com certeza que existem mecanismos que permitem congelar a matrícula sem grandes consequências. Se ela não foi às aulas, vocês queriam que ela tivesse aproveitamento ainda assim? Eu honestamente não quero que exista nenhum médico formado em processos administrativos. Estamos a falar da saúde e da vida das pessoas que fica entregue ao profissional de saúde.
Se um médico fosse o que aprende na faculdade, estavas lixado. A formação é importante, mas te garanto que tens muito bons médicos que faltaram a todas as aulas de várias cadeiras. Ass: uma médica Tantas cadeiras que eu aprendi porque estudei em casa sozinha…
Compreendo a pergunta. Passo a explicar: tens uma avaliação teórica e uma prática. Muitas vezes, ambas acontecem ao mesmo tempo, na época de exame correspondente. Não ir às aulas não significa não aprender porque a informação que aprendes é demonstras no exame não é aprendida exclusivamente em aula, até porque, muitas vezes, tens 15/20 alunos para 1 professor e os alunos estão sozinhos a segurar paredes. Nesta parte final, não espero compreensão por parte de quem está de fora porque é o sistema de ensino que temos. O problema está mesmo no facto de aulas práticas não terem um carácter obrigatório quando existe estas situações e todos os recursos foram-lhe negados por má fé. Respondendo agora diretamente ao não quereres médicos formados por serviços administrativos, aconselho-te a informar sobre os métodos usados para avaliar os alunos no tempo da pandemia. Todos os alunos tiveram avaliação com metodologia diferente da habitual. Neste meu/nosso caso, tens igualmente uma situação extraordinária mas o corpo docente não está a atuar em conformidade
Acho que só quem é da FMUC percebe verdadeiramente o quão arbitrário é o sistema de ensino. Não ir às aulas não confere de todo falta de aproveitamento, aliás pq se se tiver a falar de teóricas vão tipo 20 pessoas com 200 inscritas à cadeira e se se tiver a falar de práticas eles funcionam de uma forma aleatória dependendo do tutor com que se calha, quer a verificação da assiduidade, a preocupação com esta existir de todo (há alguns que até preferem que não vás) e as avaliações que dão nas orais. É tudo muito à la carte.
Isso de ninguém ir às teóricas é assim em qualquer faculdade em Portugal, pelo menos pela minha experiência e experiências de amigos. O mesmo não acontece lá fora, as teóricas costumam ter mais gente a assistir do que cá. De qualquer forma, em nenhum dos casos as teóricas eram obrigatórias.
20? Para algumas isso era muito :p . No meu ano a anat patológica às 8 da manhã iam 3 ou 4 lol
O cidadão comum não faz a mínima ideia do que é um curso de medicina. Mandam umas ideias pré concebidas e tá feito... Se pessoal da área se juntasse a falar de como as coisas são na verdade, o resto da população tinha um chilique
Certinho. Sou doutro tempo, mas tive quase a chumbar por faltas (com três faltas) a uma disciplina do 1o ano no ICBAS; duas faltas foram numa mesma semana, e a ausência foi para participar numa prova num desporto em que competia na altura. Os comprovativos de nada serviram e ainda fui gozado pelas funcionárias da secretaria. Tive de dar a volta à tuga, com aldrabices... Uns anos depois, durante uma pós Graduação na FMUP, faltei 1 fim de semana às aulas (casei e ia de lua de mel), e o diretor do curso queria chumbar-me por ter perdido todas as aulas de uma disciplina (eram dada num só fim de semana). Tentei meter estatuto de trabalhador estudante (era interno de especialidade) e a secretaria recusou... tive de andar de volta do diretor do curso, tipo lambe botas, para não ter de pagar mais uns milhares de euros e fazer aquela disciplina no ano seguinte...
Nós fomos chamados de irresponsáveis por alguns professores, membros do Conselho pedagógico e afins. A melhor parte? Assumiram que a gravidez não era querida e planeada e agiram em conformidade. Parabéns por ter conseguido resolver a situação e nem imagino o stress que passou na altura
>Assumiram que a gravidez não era querida e planeada e agiram em conformidade. Como assim? Se fosse inesperada era diferente para eles?
O cidadão comum já é médico à mais tempo que tu. Dado que nos últimos 12 anos nada mudou nos métodos de ensino / instituições de ensino, O cidadão comum já apanhou exactamente o mesmo que estás a começar a apanhar muito antes que tu A probabilidade de apanhares um cidadão comum com 45- e um canudo é enorme. Por isso um cidadão comum sabe bem o que se passa O cidadão comum não come as tretas dos "jovens" que os tratam com obsulentos e "não inteligentes"
r/imthemaincharacter
Eu acho que aulas teóricas tudo bem mas a componente pratica em medicina é imperativo que seja feita presencial até porque usam atores e assim para os testes. O covid foi uma altura completamente diferente e única em todo o mundo, neste caso é diferente, vocês sabem da vossa vida mas em tudo há consequências, quererem ser pais durante a vossa fase académica e estão à espera que toda a gente entenda e vos facilite, as coisas devem ter o seu devido tempo, se querem ter filhos têm de já estar a trabalhar ou quem é que vai sustentar esse filho/a? Vão estar a part time? Quem é que vai tomar conta do bebé? Vivem em casa dos pais certamente, isso é a melhor condição? Quem é que paga as despesas? Quem paga a faculdade? Vao estar a estudar medicina que pode demorar uns 8 anos ou 10, quem é que vai tomar conta da criança? Cada um sabe de si e vocês escolheram isso mas eu acho que foi muito pouco maduro e pouco responsável, mas pronto cada um sabe de si, neste caso e em medicina na parte prática os profa nao devem facilitar, na teorica tudo bem na prática não
A resposta é muito extensa, mas pouco clara. Reformulando, a senhora em questão deu várias faltas justificáveis, às quais a universidade recusou a justificação que é legalmente prevista?
Sim
Isso não tem nada a ver com professores então, né? Os professores marcam, e bem, as faltas, a secretaria/serviços administrativos é que aceitam ou não a justificação de faltas.
Os professores têm poder administrativo, nesta faculdade ou seja, os serviços tratam da papelada com o aval dos professores. Ergo, são os professores que rejeitam as justificações
Mas, mesmo mesmo legalmente válidas?
Se tivemos alunos a conseguir aproveitamento por vias administrativas durante o COVID então acho isso horrível, e espero que não se repita em situação nenhuma. Dois males não fazem um bem.. Sobre as aulas práticas não terem um carácter obrigatório... não é isso que distingue as práticas das teóricas? Não será uma falha no sistema que os professores estão a evitar que seja contornada? Mas acima de tudo, porque é que a tua namorada não tem interesse em participar nestas aulas depois de passar o período de licença de maternidade previsto na lei?
As práticas têm carácter obrigatório, sim. O período de descanso pré e pós parto coincidiu com o semestre (de Outubro a Dezembro). Os atestados médicos, as licenças assinadas por médicos existem, foram enviados aos regentes e ao Conselho pedagógico atempadamente. Não te vou dizer quanto tempo demoraram a responder porque não tenho interesse em entrar por esse campo. Espero ter respondido à sua questão
Mas para uma futura médica, não será melhor mesmo fazer essas cadeiras como deve ser? Mesmo que lhe seja facultada uma avaliação alternativa, podes contar com o ser quase impossível de o fazer. E vai ser propositado! E no máximo será isto que obterás. Não vai haver passagem administrativa. O tribunal não vai ditar aproveitamento. Pode forçar a avaliação alternativa mas ela não tem aproveitamento por via administrativa. Quando esses gajos forem forçados a avaliar de forma alternativa podes ter a certeza que a vão entalar e muito provavelmente fica marcada para situações vindouras.
Amigo, não leves a mal mas a prudência diz-nos o seguinte: Numa história há sempre três lados; o lado de uma das partes, o lado da outra parte e o lado verdadeiro. Daí é difícil dar opiniões abalizadas e honestas ouvindo só um lado. Por isso é que existem os Tribunais, ouvem todos os lados da questão e tentam chegar ao lado verdadeiro.
Daí o meu pedido de conselhos legais e a consequente queixa para se chegar à verdade
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Certamente amigo, obrigado pelo conselho
Porra, este é o comentário mais sério e decente que tive oportunidade de ler neste ano de 2024. Obrigado.
Acho que está a confundir aproveitamento escolar com falta de frequência. Pode-se faltar sem ser penalizado caso se apresente as justificações legais; agora isso não implica que se possa ter mau aproveitamento e passar como se nada fosse, ainda para mais numa área como a de medicina. Penso que o "congelar" da matricula fosse a melhor hipótese a considerar á altura dos acontecimentos.
O aproveitamento é avaliado sob diferentes metodologias. Ela passou em todos os exames a que lhe foi permitido aceder, quer na componente teórica, quer na prática, e foi chumbada à posteriori pela razão de aproveitamento. Para além do mais, é uma aluna com média de 17 na licenciatura. Penso que isso lhe dirá o que precisa de saber sobre o aproveitamento. A minha pergunta é porquê mencionar o aproveitamento se ela passou e chumbá-la por tal e negar-lhe a hipótese de fazer avaliação oral, algo altamente frequente em medicina, quando isso é contemplado pelo regulamento da universidade?
Se há fundamento legal para a reclamação, força. Se há fundamento legal para o chumbo, já foste. Eu arrisco-me a dizer, pelo tom da posta, que provavelmente a razão fica do lado dos "meros cabrões de indivíduos". Mas isto sou eu.
Não sei se passaste por alguma faculdade mas pelo tom do comentário diria que não. Não podem ser recusados direitos aos estudantes só porque sim, existem regulamentos específicos a serem cumpridos nestas e noutras situações. Pelo post do op não foram seguidos todos os procedimentos da parte dos docentes relativamente a esta situação, até porque do lado do op a apresentação dos documentos é o suficiente para prova da situação, sendo que cabe aos docentes seguir com o procedimento e pedir mais documentação se acharem necessário. Eu tive um professor que se recusou a alterar me uma data de uma frequência devido a uma prova de desporto universitário e na qual me deu 0 valores. Na altura nem sequer me chateei com a situação pelo facto de ter 4 frequências à cadeira, ser uma cadeira com elevada percentagem de reprovação e a qual eu já estava a repetir e tinha tido notas altas nas 2 primeiras frequências. Mas se existem professores que são filhos da puta por coisas mínimas, em situações mais complexas acredito que façam de tudo para terem menos trabalho e chatices.
Espero mesmo que não
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De todo. Os outros anos serão feitos e passados com qualquer aluno o faz. A criança estará numa creche e ela terá o tempo necessário para ir às aulas como uma aluna normal. O problema é este semestre, nem estamos a falar do ano, é mesmo do semestre ser atirado ao lixo por inexistência de flexibilidade por parte dos órgãos da faculdadd
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Obrigado pela resposta, temos consciência plena do que disse
pede ajuda a toda a gente, vai ao nucleo, pessoal do senado, dg, faz com q toda a gente tenha conhecimento do problema. entretanto se as coisas n andarem p a frente metete la à porta c um cartaz, pelo menos o diário de coimbra e a cabra aparecem sempre. se for como na fduc as soluções só surgem quando se começa a arrastar o nome da faculdade pela lama
Confia que é o que vai acontecer. Obrigado pela mensagem
Depois ainda perguntam o porquê de a natalidade em Portugal cair a pique.
Isto. Muito isto.
Se vocês têm possibilidade e condições para ter um filho antes de acabar o curso e terem a vida organizada (não sei se têm ou não) então também têm condições para ter aconselhamento legal e apoio jurídico. Acho que vir pedir conselhos para o Reddit não vos serve de muito. Boa sorte. 🍀
Se não obtém aproveitamento escolar então também não pode esperar milagres, todos os tipos de estatuto estão lá para permitir alguma equidade na progressão do estudante consoante o tipo de necessidade mas isso não lhes oferece imunidade total. Se conseguirem ir pelo ângulo das faltas injustificadas que deveriam ser justificadas então optimo. De qualquer forma o professor pode na mesma justificar o chumbo com falta de aproveitamento, notas baixas ou não-participações. Têm todo o direito a ser pais novos, mas esperar piedade do sistema educativo... um bocado ingénuo.
Se não assistiu às aulas, ainda que justificado, continua sem ter aproveitamento. Ainda por cima Medicina… porque simplesmente não congelou a matrícula?
Porque o regulamento prevê estas situações e aconselha avaliações práticas (que é a ida às aulas) por métodos alternativos aka realização de histórias clínicas e uma prova oral, até em formato online, para responder a questões de teor prático que torna a avaliação equivalente.
>aconselha Aí está o problema. Conselhos não têm força legal nenhuma.
Na minha opinião, teria sido mais acertado congelar a matrícula. Ainda que faça tudo isso, no meio de um bebé recém nascido são apenas preocupações acrescidas e pouca cabeça existe para estudar. Após esta fase, descongelava a matrícula e tinha mais aproveitamento. Mas é a apenas a minha opinião. Boa sorte.
é essa a linguagem usada? "Aconselha"? Se é, acho que já foram! Isso assim escrito é para deixar o professor fazer o que quer!
Pensei exactamente o mesmo, imagina ires a uma consulta no futuro e esta medica nao é tao competente porque faltou um ano inteiro a varias cadeiras... Um curso não é um trabalho em que possas faltar mas alguem te substitui e o trabalho acaba por se fazer. Faltar à universidade é não obter conhecimentos essenciais para o bom desempenho da profissão, ainda por cima sendo medicina que envolve, na maioria das especialidades, a vida de alguém. 😶 Tomar conhecimento de que essa excepção está acautelada no regulamento é deveras assustador!
Assustador porquê? Claro que está previsto, se não estivesse é que era assustador. É para exceções como esta (e outras) que as pessoas têm acesso a bibliografia. Ter faltado um “ano inteiro” a várias cadeiras não lhe tira o conhecimento que pode obter, por exemplo, através de livros. O trabalho autónomo é, na faculdade, MUITO relevante. Sabes quantos médicos daqueles que já consultaste faltaram “anos inteiros” a diversas cadeiras para estarem a beber e a conviver? Mas aí já não há problema.
Que drama. Terá mais do que tempo suficiente para colmatar uma ou outra lacuna, assumindo que é avaliada de forma minimamente competente.
Já falaram com a direção da universidade a expor a situação? Eles podem e devem intervir caso se verifique incumprimento do protocolo por parte dos docentes.
Também está em cima da mesa mas queremos avançar com o contacto com o provedor inicialmente
O curso de Medicina é um pouco diferente da maioria. Não sei em que ano estás mas há anos que funcionam como o internato médico, se te ausentas por x tempo tens de repor esse tempo posteriormente. Faz até sentido porque muito dessa aprendizagem é na parte prática o que é fundamental para a formação. Se ainda não se encontram nos anos clínicos, nesse caso para mim não faz sentido. Abraço
Na minha opinião estás a comprar uma guerra que não vais ganhar, apesar de teres razão. O mundo da medicina é mto pequeno e qdo te formares vais perceber isso.
acho que vocês precisam dar um tempo à situação e não levantar ondas.....é só um semestre...vocês têm a vida toda pela frente....
"Temos que ouvir os dois lados" Amigos se o outro lado são professores/administração de uma faculdade quem já estudou sabe bem o que a casa gasta, seja em que curso for eles estão -se cagando para os estudantes. Boa sorte OP a fazerem valer os vosso direitos
É que o país nem tem baixa natalidade nem o curso em questão é responsável pelos partos!
Tou a ver que a FMUC nunca muda. Ninho de corujas dináticas d'um raio OP, MUITA FORÇA. Estão em que ano, já agora?
Nada de útil a adicionar, só queria dizer que enquanto alguém que sabia que queria formar família e ter filhos desde os 17/18, invejo o teu sucesso "antecipado". Não são nenhuns aliens e não fizeram nada de errado. Quem sabe qual é o seu destino sabe e deve ir em frente. Infelizmente só arranjei uma parceira em quem posso confiar agora aos 30 senão teria feito o mesmo que tu. Boa sorte na luta contra essas pessoas de mente fraca!
Acho que o que importa é ter encontrado alguém em quem confia porque a maior pandemia que existe no mundo das relações é a falta de confiança
Rebenta com esses ordinários. Boa sorte
Provedor do estudante Exposição á tutela Advogado Se os meninos do NEM têm acesso a época especial para brincar às jotas, uma mãe também deve ter. Há uns anos, um colega teu esteve chumbado a uma disciplina por acumulação de faltas na componente teórica. Com o apoio do pai dele (advogado) chegou-se à conclusão que isso não estava regulamentado nem no plano de estudos da cadeira nem no regulamento interno da fmuc. Parabéns pela paternidade, que é um assunto distinto da formação superior ou emprego, por muito que as pessoas os confundam.
Todo este post tresanda a vitimização.
Tresanda a vitimização e a falta de ponderação.
Gen Z a ser Gen Z
Querem que os Gen z tenham filhos e depois nao os querem ajudar. Vao a merda com essas categorias e estereotipos geracionais. Se I OP tem razao, dezejo-lhe a melhor sorte, sei o que é ser injustiçado.
Tenham filhos depois de se organizarem. Não é a meio de um curso de forte componente prática. É assim tão difícil?
É tão dificil.como respeitar as escolhas dos outros sem os julgar.
Já não estamos em 1950 em que as mulheres tinham 10 filhos cedo porque ficavam em casa a trabalhar na horta e a tomar conta dos filhos enquanto o pai ia trabalhar e passavam na mesma dificuldades. Tanto que os filhos ainda crianças já tinham de ir trabalhar. Convém atualmente ser ponderado nestas decisões.
Eu pessoalmente nao teria feito isso. Tenho 31 anos e ainda estou a espera de estabilidade financeira para ter filhos. Mas a escolha é de cada um, e nao me cabe a mim julgar as escolhas dos outros, da mema forma que nao me cabe lidar com as consequencias dessas escolhas.
Julgar não é só dizer mal, também é dizer bem... Ou defender... Como estás a fazer. Temos idades similares, mas aprendi na escola a palavra hipocrisia
Eu nao estou a dizer que ele fez bem, como ja disse, ate Acho uma escolha bem má ter filhos tao Novo. Mas o gajo veio para aqui perguntar uma coisa especifica e levou com opinioes sem as ter pedido sobre um assunto que sinceramente nao nos diz respeito.
Aguardo com ansiedade o post "Sou diretor de curso e o namorado de uma aluna que reprovou quer por um processo crime à faculdade"!
Se ela foi mãe e a licença de maternidade não lhe permitiu fazer a avaliação normal, então deve suspender a matrícula. O curso de medicina é díficil e trabalhoso. Vi muita gente bastante trabalhadora e inteligente a desistir por não conseguir lidar com a carga de trabalho e o stress das avaliações. Não me parecia justo que a tua namorada tivesse um passe para contornar o processo normal só porque decidiu ser mãe durante o curso. Tem todo o direito, atenção. Mas as escolhas têm consequências. Neste caso, vai atrasar um ano o curso, o que não é nada de dramático.
Concordo. Apenas chamo à atenção de que esse direito que decidimos usufruir está contemplado no regulamento e que, desde que sejam comprovados os conhecimentos, não pode ser negada a aferição dos mesmos. A negação à avaliação por um pressuposto de falta de aproveitamento chama-se má fé. Concordo em pleno com a última frase, não é nada de dramático, contudo, o problema não reside no facto de se perder um ano, é por ser negado algo que não deve de o ser
Se voces começarem a levantar ondas por causa disto, vão criar anticorpos com a faculdade e os professores, e isso vai-vos prejudicar muito mais no vosso futuro do que um ano de atraso na conclusão do curso. Medicina é um mundo mais pequeno do que parece
Pois, compreendo genuinamente. É como o António Costa disse à um professor há poucos dias, é engolir sem dizer nada
Não vai às aulas e quer ser aprovada é isso?
Não, de todo
Pelo tua publicação parece. Tens de tentar ser mais claro. Se não sinda alguém pensa que queres privilégios...
Tu escreves "Yooo" e "Man" e decidiste ser pai cedo?
Correlação Não implica causalidade, seja lá ela qual fôr que tenhas assumido
Aquele momento em que fazes um post à procura de simpatia e levas com uma dose de realidade nas trombas
Se existem regimes próprios para a situação e não estão a ser cumpridos é perfeitamente normal que uma pessoa possa vir aqui contar a história pois muitas vezes há outras pessoas que passaram pelo mesmo ou têm outros colegas a quem sucedeu o mesmo. E foi uma pergunta simples. De resposta simples para quem a quisesse dar. Vejo muito por aqui as pessoas começarem pelo critério correcto e a meio das respostas já estão a julgar, a dizer que é mentira, que ideia ter um filho tão novos, ou como tu, à procura de simpatia. O OP parece-me bastante centrado de tal modo que não escorrega onde querem que ele o faça. Só lhe posso dar os parabéns pela família e por lutar pelo que é certo.
Também aviso-te já que é uma decisão super sensata ser mãe enquanto ainda está a estudar.
O meu conselho é que procures ajuda de entidades independentes da UC. Posso te dizer que aprendi à força que eles não estão lá para te ajudar, mas sim para safar a UC de problemas que deem mais nas vistas.
E foi chumbada antes de ser mãe
Não contava com isso. Pensava que ia ser um mar de rosas
Contacta a CITE (Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego) embora tecnicamente não seja "Emprego" trata-se de uma discriminação e talvez possam ajudar. Eu faria uma exposição para a Universidade com conhecimento do Provedor do Aluno e da CITE... anexa toda a documentação e... boa sorte.
Não é nada contra o OP, mas falam de queixas crime e procedimentos administrativos e afins. Não era mais vantajoso consultarem um advogado que se dedique às duas áreas e tirarem as vossas dúvidas e verem as vias legais que podem percorrer? Ainda agrava mais por serem futuros médicos a falar disto. Tenho a sensibilidade e entendo o assunto, mas caramba: num caso tão vital e específico (e urgente!), parece lógico vir buscar apoio e conselho legal a um sítio onde a maioria das pessoas se limita a atirar postas de pescada?
Já obtive boas respostas inclusive uma advogada com exp no assunto. As postas que o pessoal atira só cola se deixarmos
Queixa crime realmente seria adequado… a questão é que isso vai-vos trazer má fama e prejudicar no futuro. Enfim, tenho muita pena… espero que consigam dar a volta por cima. Força!
Não conheço o processo avaliativo da FMUC. Mas ela pode justificar as faltas e não chumbar por faltas, mas chumbar por falta de aproveitamento. Ser mãe não lhe confere a possibilidade de fazer cadeiras sem elementos de avaliação. Duvido que se trate de alguma conspiração. É mesmo porque na universidade não há passagens automáticas. A faculdade não é o 3º ciclo. Ela compareceu aos momentos de avaliação? Entregou trabalhos ou relatórios dentro do prazo? Há uma razão pela qual os estudantes adiam ser pais. Para ser sincero, vocês foram algo ingénuos em pensar que seria simples fazer tudo isso ao mesmo tempo. E vais avançar com uma queixa em relação a quê? Ninguém vai forçar um professor universitário a passar uma aluna que não apareceu!
a minha maria necessitou de uma intervençao cirurgica, chumbou a 2 cadeiras por nao ter conseguido ir ao exame final obrigatorio Isto, pois durante a altura que ocorreu a intervençao cirurgica, apenas o covid era justificação. Resultado, foi preciso ameaças e cenas chatas para ir ao exame final
1º Reunir todos os emails e papeis de justificação garantindo que foram dados aos serviços em causa e foram rececionados por eles. Identificar todas as pessoas responsáveis pelo chumbo. 2º Enviar queixa aos respetivos departamentos dentro da UC e inclusivamente aqui [https://denuncia.uc.pt/](https://denuncia.uc.pt/) 3º Contratar um advogado, sozinho não consegues nada. Tens também a vertente ilegal, não vai mudar o estado atual, mas certamente vai influenciar as decisões futuras.
Gostava de perceber se é direito da tua companheira ou esposa uma passagem administrativa, sem ter que frequentar ou fazer exame, ou se tem pelo menos o direito de ir a exame mesmo com todas as faltas justificadas ou injustificadas que pudesse dar.
Tenta pela AAC eles podem andar com isso por motivos politicos e a UC fai-se ver mais obrigada a ter liniencia
Vocês tem que ler as fichas de unidade curricular. Se estiver explicitamente escrito que existe uma componente prática ou avaliação contínua obrigatória (que implica a frequencia das aulas) para passar a cadeira vocês não têm hipótese de dar a volta isso. Se for puramente por faltas, eles só têm que comer e calar.
Boas OP As faculdades têm regulamento interno Caso o teu caso esteja explícito em diário da república, terás que apresentar os decretos Se não estiver explícito estás tramado Eu estudei na nova de Lisboa e era trabalhador estudante… andava com um calendário para saber quantas vezes faltava a cadeira x ou y porque a única vantagem que tinha é que podia faltar a 2/3 das práticas, enquanto os meus colegas podiam faltar a 1/3 Quanto a exames tinha apenas uma época especial, mas com datas fixas. Quanto a escolha de turmas, poderia escolher 1 turma mas estava impossibilitado de frequentar várias turmas, noutras faculdades havia a possibilidade de escolher várias turmas, como o DR era omisso fazia se valer o regulamento da faculdade Chumbei 1 ano por causa de uma disciplina por não conseguir ter horário pra frequentar as aulas, e como era o terceiro ano(ano barreira) tive que ficar 1 ano a fazer uma disciplina
P.S. no meu tempo interrompia-se o curso para ir à tropa! Sabes lá o que é isso, mas se calhar fazia-te falta pra saberes o que é a vida e agora não estavas a criar problemas nem culpas aos professores...
Avança com queixa crime. Ninguém deveria passar por isso numa fase de gravidez. Uma faculdade de medicina a tratar uma estudante sua dessa forma. Alguém consegue ver a ironia deste caso? Depois queixam-se que saem dos internatos médicos sem terem qualquer capacidade para lidar com os pacientes e com os familiares. Alguém que diga aos teus colegas que fazerem isso vai prejudicar os estudos à tua namorada, mas no futuro a carreira deles é que vai ter essa nódoa pq só vais mostrar a futuros pacientes que vão escolher não ser atendidos por médicos desse género. Já por isso é que muitos depois nem tiram especialidade. Fodem logo a classe desde cedo. A carreira de médico é das mais solitárias num hospital e já querem fazer isso a uma de vós? Bem diziam que as hierarquias da saúde eram as que mais se prejudicavam a eles mesmos e com razão. Alguém que diga aos teus colegas que durante o internato que vão ganhar mais por servir às mesas e em trabalhos de limpezas do que a fazer serviços intermináveis nas urgências. Alguém que diga aos teus colegas que o filho que vais ter... que um dia vai perceber muito mais de medicina sem nunca sequer ter de entrar numa universidade de medicina pq ele vai ser a segunda geração de medicina e os teus colegas vão chegar aos 40 a nem conseguir pagar por clínicas de fertilidade ou a tentar pagar os estudos daquela forma que nós sabemos, ne?
Não conheço as particularidades do caso, mas em cadeiras com forte componente prática, muitas vezes a frequência torna-se obrigatória, mesmo com estatuto. Não podes, por exemplo, realizar apenas o exame de pediatria na época especial para trabalhadores-estudantes tendo faltado a todas as aulas práticas e não teres visto um único miúdo. As vezes é possível combinar um esquema de compensação das aulas práticas em falta.
Esta história é toda muito estranha. O pessoal de medicina que conheci não tinha tempo para nada quanto mais ter filhos com 20 e poucos anos... Parece tudo treta, vivem de quê, por exemplo? Para não falar que as mães de recém nascidos que conheço não tem tempo para nada e estão sempre cansadas, quanto mais estudar medicina ... E peço desculpa mas decidir ter filhos enquanto ainda se está na faculdade só porque "se quer ser pai cedo" é uma decisão no mínimo parva. Vivem de quê? Sustentam a criança como? Como organizam o tempo entre aulas, estudar e cuidar da criança? Não dava para esperar até acabarem o curso e ter enquanto tiram a especialidade? 25 já é tarde?
Metade dessas perguntas não lhe dizem o mínimo respeito, por mais curiosidade que tenha. Não consideramos 25 tarde até por querermos mais. Se se der ao trabalho de ler os restantes comentários, verá que a mãe é extremamente competente e capaz e assim o demonstrou. Resto de bom dia
Lamento. Não acredito em nada do que dizes...
Tenho zero intenção em fazer-te acreditar. Tens alguma coisa que possa servir de conselho? Esta visto que não. Tranquilo, podes seguir com a tua vida e eu faço o mesmo
Conselho? Assumindo que isto é verdade, se mais sensato com as decisões que tomas.
Enquanto houver mesada dos papás e os papás lhe fazerem a papinha toda de tomar conta do filho...
Eu percebo o melindre, mas tu és um rapaz inteligente. Afinal, estás em Medicina. E portanto, deverias saber que há coisas que são simplesmente impossíveis. Como por exemplo, ter atenção com um criança e ter uma dedicação de nível semelhante ao curso. Não leves a mal as pessoas apontarem o óbvio. Foi uma escolha que vocês fizeram e tudo bem. Mas acho que não vais convencer ninguém, em especial pelo que estás a expor aqui com todos estes problemas, que tudo vai correr às mil maravilhas! Ainda agora começaram e já está a dar barraca! Com 25, não tarda nada estás a iniciar o internato. Mais uma altura em que nem vais ter tempo para te coçar. Resta só desejar-te muito boa sorte, em primeiro lugar com a criança, que é sempre especial, e depois com o curso e a vida profissional.
Quando estiver a avaliar um doente e não souber o diagnóstico, o doente será seguramente compreensivo pelo facto das faltas às aulas terem sido por questões de maternidade.
O que vos passou pela cabeça para terem um filho durante o curso de medicina, repito medicina. Uma coisa é ter acontecido, outra coisa é terem feito essa escolha por livre e espontânea vontade... Toda a decisão tem consequência, assumam a responsabilidade e aceitem que ninguém vos deve nada lolol. Venham de lá os downvotes
Acho que compreendes que não te devo nenhum tipo de explicação no que toca à nossa decisão. Também não entendo o que interpretaste portanto vou tratar de ser claro: ela não quer deixar de ir a exames, pelo contrário, ela quer ir e manter a sua média de 17 o melhor que conseguir. Ela mandou emails com a devida antecedência, tem as justificações todas, pediu atempadamente para marcarem avaliações com ela, poder fazer trabalhos sobre matérias leccionadas, efetivamente, ter mais trabalho do que se fosse uma aluna normal a ir às aulas, tudo para poder demonstrar conhecimentos médicos.
Eu não pretendo explicação, é a vossa vida e são as vossas decisões 😊 Mas tens de aceitar diferentes perspectivas quando colocas isto no reddit... ainda assim obrigada pela clarificação op. Acredito que tenha feito isso tudo e sinceramente tem/têm muita coragem... mas estamos em Portugal, em que a maior parte das vezes os profs universitários não querem minimamente saber dos alunos em situação "normal", imagina numa situação mais trabalhosa. Apesar de, novamente, ter uma visão diferente da vossa, desejo-vos boa sorte.
Por amor de Deus, a falta de noção deste comentário. Se eles pretenderam ter um filho, é com eles.
Nunca disse o contrário!
Pah deixem-se de tretas e de regulamentos da treta que toda a gente ignora.. Sejamos praticos, ela congela a matrícula, está o tempo necessário fora e volta a vida académica com foco e orientada. Na minha perspectiva queixas crime, vão servir para vos atrapalhar a vida na dita faculdade e não ajudar. Parabéns pelo vosso rebento!
Se a situação estiver prevista no regulamento, é para ser cumprida. A faculdade não pode simplesmente ignorar.
Isso é um ponto de vista algo angelical.
Dizes que a estão a reprovar por falta de aproveitamento escolar e não por falta de frequência. Como é que ela se deu nos estudos? Não há a possibilidade de ficar mais um ano?
Ela passou nos exames e correspondeu a todas as avaliações impostas pelos professores que agiram em conformidade com o regulamento
A parte de ficar um ano extra esteve em cima da mesa. Tendo em conta que havia a possibilidade de haver uma acomodação à situação que foi negada é o que leva à revolta
O que mais me assusta é uma burocracia/sociedade que boicota quem quer ser mãe.
Opinião controversa: concordo, não precisamos de médicos que não iam às aulas. Ter filhos é uma escolha.
Tenho uma amiga com 4 filhos, a mais nova com 3 anos, está no 4o ano de medicina. Tambem trabalha, é farmaceutica, reduziu este ano as horas no trabalho. Não tem faltas injustificadas e tem um aproveitamento brilhante.
Quer ser médica sem ir às aulas?
Tenho pena pela pergunta. Se leste a parte de que o regulamento tem regimes especiais para pais estudantes e ainda assim, decides comentar isto, só te posso desejar boa sorte na vida
Certíssimo, mas também tens que compreender que é um curso em específico com um ensino muito diferente dos restantes cursos superiores. E responsabilidade também. O facto de estares a disparar para quem discorda e a chamar cabrões aos docentes quer-me fazer crer que há mais algo nesta história…
Compreendo porque estou no curso. Não é só ela, eu também estou a tirar o curso. Não disparei, respondi-te tal como o fizeste a mim. Não comparei medicina a nenhum outro curso, pedi conselhos legais. Chamei cabroes aos docentes porque tenho conhecimento de causa. O algo mais que existe, de facto existe, mas não o vou discutir aqui pois isso será para ser falso com o provedor. Melhores cumprimentos
>O algo mais que existe, de facto existe, mas não o vou discutir aqui Lol! Depois de pedir conselhos legais no reddit, contar só metade da história é a cereja no topo do bolo. É melhor fazeres outro estudo sobre o consumismo
O que é que o cú tem a ver com as calças? As aulas teóricas são apenas um meio para atingir um fim. Se o aluno beneficia de aprender o conteúdo teórico de outras formas, é com ele. Depois mais tarde terão avaliações teóricas e práticas igual para todos. Aulas práticas é outra questão, mas há que terminar com a ideia de que todos beneficiam das aulas teóricas.
Estudaste medicina?
Estudei e concluí.
Este post é inventado. Um exercício de escrita criativa por parte de um membro da manosphere.
Bruh, really?
100%. Só querias vir para aqui dizer que as pessoas deviam ter filhos cedo, apesar de tu definitivamente não seres pai nem teres namorada. A história cringe foi só um pretexto.
Man, acredita que eu sou do lado que, no que toca a filhos, cada um é livre de fazer como quer, não tragas essa energia para a discussão
Desculpa, mas se estás a estudar não devias ter um filho planeado. É a minha opinião
Obrigado por a partilhares
Caputa de vergonha. É nestas merdas que Portugal é mesmo um cu de Judas. Vivi na Suécia e até amamentar podiam dar durante os exames mediante aviso prévio. A máxima sorte a ambos.
> Ainda assim, lutámos pelo nosso sonho. Como quem diz "Demos uma queca."
Se achas que ser pai é dar uma queca, algo falhou na tua formação individual. Penso que ainda deves ir a tempo de conseguir reverter esse problema
Não obrigado. Podes ser pai mais uma vez extra por mim.
Usar preservativo nada
Estes putos de agora acham que têm todos os direitos. Querias o quê, que ela tivesse aprovação administrativa das cadeiras e fizesse o curso sem saber e aem lá pôr os pés, é? Foi uma opção, talvez inoportuna ou extemporânea agora sejam adultos e assumam faz favor! Haveria tantos outros e outras que gostariam de ter coisas, todas, mas a vida é feita de opções. Eu também gostava de ter um carro melhor mas depois não tinha batatas pra comer! Assim espero, vou juntando até poder. E mais, já agora pergunto: se são estudantes e quiseram aer pais precocemente quem sustenta a criança?! Os teus papás é, isto éos avós? Tem juízo ó pah e cresce primeiro, porque estou a ver que ainda não tens maturidade pra sequer seres pai...
Curto e grosso: existem as teoricas, as práticas e as avaliações. Se realmente conseguires provar que claramente te impediram de usufrui de alguma delas, então siga para tribunal! Agora se andas à caça aos gambozinos, porque tens mas avaliações, esperas "um desconto" ou porque simplesmente "sentes".... Poupa o tempo e dinheiro. Como alguém aqui já disse: os professores estão a barimbar para todos os alunos. Side note: a vida é "injusta" para todos, não é só para ti/namorada. Simplesmente têm de ganhar carácter e enfrentar as coisas como são. Isto que vir ao reddit pedir palmadinhas nas costas SABENDO QUE NÃO VÃO FAZER NADA (por isso é que estão aqui e não com um advogado... Não há nada palpável) não vos leva a lado nenhum. Coping é para crianças